❤️ —-Alice—-❤️
Cresci muito nesta escola agora a magia fazia parte de mim. Faz-me sentir viva e sabe muito bem dominá-la. Me sentei na biblioteca lendo o diário da minha mãe. Ela explicou sobre a maldição dos lobos. Apartir do momento em que matamos alguém, mesmo que por acidente a maldição é ativada. Lembro-me do dia em que vim para aqui, quando Ricardo me fez matar aquele menino.
Fechei o diário e fui até a área dos lobos. A Kelly petrova, a alfa dos lobos, me encontra na sala comum.
- Alice, pensei que tinhas nos rejeitado.Preferiste as bruxas não é, me corrige se estiver errada.-ela diz num tom acusatório.
- Tens toda a razão de estar chateada comigo. Eu não abandonei uma parte de mim.-digo num tom firme.
- Me conta, se vieste aqui é porque precisas de algo, podes falar.
- A minha mãe também era loba, e encontrei uma parte em que ela fala sobre a maldição, podes me explicar ?
- Quando matamos alguém a nossa parte lobo é ativada. As nossas transformações ocorrem na Lua cheia e o primeiro dia do ciclo é o mais doloroso. As transformações são terríveis, doem demais. E eu sou a alfa crescente da matilha desta escola.
- E a cor dos olhos, como funciona ?-pergunto me lembrando das anotações da minha mãe
- Os nossos olhos refletem a luz da lua.
- obrigada Kelly.
Me levanto, estava indo para o salão quando a Clarissa chega acelerada e me puxa.
- Estamos sendo atacados.
Vou em passos apressados para o portão da escola, e as bruxas se juntam.
- Imperial totalus
Criamos uma barreira, para que nada entre nem nada saísse. O caos instala-se,entramos de volta para a escola. Um frasco pequeno cai em cima de nós. Clarissa desmaia mal o pó toca nela. As outras bruxas também começam desmaiando ou morrendo não sei bem. Logo reparo que é pó de pedra silenciosa, uma pedra que tem o poder de silenciar os nossos poderes. Torna-nos fracos e há algumas pessoas que são alérgicos. O pó cai em cima de mim mas não sinto absolutamente nada. Vou para o salão e esbarro com o professor Cláudio.
- Professor Claudio, estão espalhando pó de pedra silenciosa.
- E como está aqui, não tocou no pó?
- O pó não fez efeito em mim.
- certo. Venha, temos de expulsar estes intrusos.
Descemos até ao subsolo numa espécie de túnel, e Somos surpreendidos por uma menina. Ela não me dá tempo para falar e me atira pelos ares.
- Reducto.- Faço ela cair, logo ela se levanta e me encara.
- só viemos avisar que ela está de volta.
Ela desaparece e o ataque chega ao fim. Eu e o diretor Forbes voltamos para cima. Tinha muitas pessoas ainda desacordadas.
Eu começo chorando,sinto que fui eu que ataquei todos, sinto que sou uma traidora,nojenta, uma pessoa que nunca irá receber perdão pelo que fez. Minhas mãos tremem, todos aqui desmaiados, e eu aqui, ilesa.Deveria me envergonhar disso. Eu sou um monstro. Sei que não fiz nada, sei que não causei nada disto mas...mas... vê-los desmaiados, e eu aqui, é sufocante. Eu só quero fugir.Clarissa estava desacordada, me sento e ponho a sua cabeça no meu colo.
- vc é mais forte que eu, devia estar acordada.
Ela abre os olhos lentamente e eu tiro o pó do seu cabelo. Olho para trás e vejo thomas ainda desmaiado, deixo Clarissa um pouco atordoada. Com força ponho thomas sentado, me abaixo para estar a altura dele e seguro o seu rosto quando ele acorda.
Sinto um alívio no coração e o abraço. Vou até ao diretor Cláudio.- precisa de alguma coisa? Talvez...água.
- obrigada, menina smith, mas não é necessário. Leve-os para os dormitórios por favor.
- certo!
Falei com a monitora dos lobos e com o monitor dos vampiros que encaminharam eles para os dormitórios. Eu, Clarissa e Thomas levamos os bruxos e bruxas para os nossos dormitórios. Me despeço deles e subo para o banheiro do segundo andar. Tiro a minha roupa que estava cheia de pó, entro no banho e deixo a água escorrer pelo meu cabelo e corpo.
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Posse e obsessão (concluído)
FantasyUma estilosa artista dona de uma das maiores galerias de artes de nova York, Alice smith, tem 19 anos e pensa que é uma garota normal até começarem a acontecer coisas estranhas. Seus pais morreram depois de um trágico incêndio. Alexandre, um empresá...