Drake...
Estávamos realmente felizes, nos últimos dias, pude aproveitar cada momento com Emanuelle e Eva. Seu sorriso estava de volta e o brilho em seus olhos era revigorante e enchia de esperança o meu coração. Faltava uma semana para nossa viagem ao Brasil, o irmão dela iria se casar e ela estava agitada, feliz. O fato dela está indo ver sua família, a fazia suspirar, como eu sei disso, ora, eu flagrei várias vezes sorrindo.
Jake estava me ajudando, tentando achar um meio de eu provar que Molly estava me drogando, com a maldita erva. Ela não desconfiou quando ele foi até lá, dizendo que eu precisava falar com ela. Jake era esperto, aproveitou os minutos que ela se ausentou e foi vasculhar em busca da erva. Não foi difícil sua tarefa, já que a maldita erva, fica na cozinha, em frente a janela, diante da cara de todos. Claro que Molly não faz ideia que sabemos sobre as propriedades da erva. Jake fotografou e trouxe até mim. Agora eu só precisava de um meio, para convencê-la a fazer um teste.
— Excelente trabalho, Jake. Agora só preciso descobrir se essa gravidez é real, ou algum fruto da sua imaginação maligna.
— Você precisa está preparado para tudo.
— Estou tentando, mas é como dormir no paraíso e acordar no inferno.
Jake respira fundo, havia algo se passando na sua mente, o modo como aperta os olhos.
— Fala, Jake!
— Pode parecer loucura, mas você precisa cogitar a ideia, de um diálogo aberto com Emanuelle.
— E o que exatamente, devo dizer a ela?
— A verdade, mesmo que pareça contrassenso. Drake, a verdade sempre é a melhor escolha, a melhor defesa para qualquer perjúrio.
Eu sabia que ele estava correto, só não tinha coragem suficiente, olhar nos olhos de Emanuelle e ver qualquer vestígio de dúvida, fragmentária meu coração.
— É difícil, complicado e a ideia me apavora.
— Eu entendo, mas reflita bem.
— Vou tentar, mas vou deixar para depois da viagem. Iremos para o Brasil, o irmão dela irá se casar, quero que ela aproveite cada segundo com a família.
— Tudo bem, talvez seja a melhor escolha, por hora.
Sorrio, sentindo alivio pela primeira vez. Passamos a maior parte do tempo, discutindo sobre meu dilema, e havia algo que ainda tinha que reorganizar.
— E quanto aos negócios, o que faremos?
— Sinceramente, a minha vontade era largar tudo, deixar que o grande Barão se vire, mas tenho minha família e meus próprios investimentos em meio aos negócios da fazenda.
— Que bom! Não acho legal e nada profissional, envolver desavenças familiares, no meio dos negócios. Afinal, muitos dependem disso.
— Obrigada por tudo, Jake.
— Fico feliz, por você está gostando da casa.
Abro um sorriso que podia iluminar tudo a minha volta. A felicidade estava estampada em meu rosto.
— Emanuelle amou e Eva, está adorando correr pelo quintal.
— Então, fico mais feliz ainda.
Depois que Jake se vai. Meu telefone começa a tocar. Eu não precisava olhar para saber de quem se tratava, ela havia ligado inúmeras vezes nos últimos dias, eu ignorei todas, mas hoje não tinha como, era dia de ir ver Dean.
— Molly, não precisa me ligar, sei que hoje é dia de eu ver Dean, afinal, foi você que impôs essa regra idiota.
— Sabe mesmo, ou anda muito ocupado brincando de casinha?
— A minha vida, não é da porra da sua conta, quer me dizer algo importante, diga ou vou desligar essa merda.
Isso definitivamente a irrita.
— Nossa, você mudou mesmo...
Definitivamente ela sofria de algum problema, memória curta, ou que porra pode se dar a uma dissimulada sem caráter.
— Dean está ansioso.
— Que bom! Porque é só por ele, que estou sendo tão pacífico em relação as suas loucuras.
Encerro a ligação, antes que ela comece com a porra do discurso doentio.
********Emanuelle estava no jardim dos fundos, estava sentada sobre um lençol, que ela forrara sob a sombra de uma árvore. Ela abriu um sorriso assim que me viu chegando com Dean.
— O que elas estão fazendo?
— Provavelmente, algo divertido, vamos descobrir?
Ele faz uma careta, e assenti.
— Oi! Minhas garotas.
Emanuelle abre um sorriso, era o mais lindo de todos, era por isso, que meus dias passaram a fazer sentido.
— Preparamos um piquenique, temos uma grande variedade de guloseimas e Eva ajudou em algumas delas.
Havia uma cesta grande, dela, Emanuelle começou a retirar várias coisas. Bolos, alguns biscoitos que reconheci, eu havia flagrado às duas preparando a massa hoje mais cedo.
— Dean, temos muita coisa gostosa, esses biscoitos, são receita da minha mãe.
Dean permanece ao meu lado, apenas observando.
— Vamos lá garotão, parece gostoso e divertido.
— Minha mãe disse, que não devo comer porcarias.
Molly, puta que pariu, sempre a vaca. Emanuelle perde o brilho nos olhos, agora parece constrangida.
— Dean, sua mãe só diz essas coisas, porque não sabe o que é bom de verdade. Agora, que tal ser educado e experimentar os biscoitos.
— Drake, tudo bem, ele não precisa.
— Anjo, ele só vai saber, se provar.
Dean pega um biscoito, examina bem antes de levá-lo até a boca e morder. Ficamos em silêncio, aguardando até que ele falasse. Eu estava temendo que ele deixasse mais uma das suas grosserias escapar. Molly havia implantado uma semente por dia de maldade na mente inocente de Dean, toda vez eu tinha que desfazer essa merda.
Um sorriso genuíno cintilou em seu rosto.
— Hmmm, isso é muito bom, mais que bom...
Soltei um breve suspiro, dissipando o peso que havia se formado sobre meu peito.
— Viu, você não pode julgar e nem menosprezar nada, sem nem ao menos provar ou conhecer.
Eva corre ao meu encontro, isso era outra coisa que fazia tudo valer a pena, sentir os bracinhos da minha filha, em volta do meu pescoço, poder apertar suas bochechas rosadas, meu coração se infla com tanto amor.
— Bonequinha.
Ela entendia quando eu a chamava pelo apelido carinhoso.
A coloco no chão, sobre o olhar de Dean.
— Ei, garotão, que tal uma volta com Eva, para conhecermos a casa?
Ele abre um sorriso tímido, mas aceita minha mão. Pisco para Emanuelle antes de me virar e seguir segurando a mão dos dois.
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Mister Prazer
RomanceIremos conhecer, Drake Cadman, um herdeiro pouco convencional. Drake se ver preso, no mundo dos negócios e título da sua família, sendo o filho mais velho do Barão do café, Haward Cadman. Ele se vê numa pressão constante de seus pais, para se casar...