35 - Praia, passeios de barco, jet ski e pranchas |2

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  A AREIA MACIA fazia cócegas em meus pés, conforme andávamos pela praia, saboreando uma água de coco e aproveitando a brisa fresca do vento em nossos rostos e o cheiro gostoso da maresia. Tyler havia dito que ainda tínhamos bastante coisa para fazer naquele dia e que não estava nem perto de acabar.

— Qual será a próxima loucura que iremos fazer? — Questionei, curiosa. Seus lábios sugaram um pouco da água de coco pelo canudo.

  Tyler fez um som com a boca e observei sua garganta se mover com sensualidade, quando ele engoliu o líquido.

— Você já vai saber, mas antes... — Ele fechou a distância entre nós e me pegou de surpresa com um beijo lento e intenso.

  Com a mão direita deslizou pelo meu braço até agarrar minha cintura nua e apertar com força, me fazendo arfar. Sua outra mão fazia carinho nos fios de cabelo da minha nuca. Fiquei mais surpresa ainda com o formigamento que senti entre as pernas, quando Tyler chupou meu lábio inferior, me provocando.

  Cretino!

— Agora podemos nos divertir. — Ele murmurou, ainda com centímetros de distância dos meus lábios.

  Eu queria me divertir de outro jeito.

  Meu lado indecente protestou, mas o calei, antes que eu mesma deixasse escapar alguma coisa.

— Você é louco — Eu sorri ao me lembrar de que ainda estávamos na praia — E se alguém tivesse nos visto?

— Estamos atrás de uma palmeira — Ele apontou com o dedo para cima e eu o segui, percebendo só naquele momento que estávamos mesmo atrás de uma palmeira — E além do mais... — Aproximou a boca do meu ouvido e sussurrou: — Eu gosto da sensação de perigo.

  Meu corpo inteiro se arrepiou com aquela única frase.

  Tyler segurou a minha mão e me conduziu até duas pranchas que estavam firmemente encaixadas na areia. Ele afundou o coco ao lado das pranchas e puxou uma, deixando-a deitada sobre o chão e sentou sobre ela, amarrando uma pequena cordinha preta no tornozelo.

  Fiz o mesmo que ele e sentei sobre a prancha.

  Ainda estava tentando dar um jeito na corda que deveria prender meu tornozelo, quando vejo pela visão periférica Tyler tirar a camiseta e...

  Puta merda.

  Seu abdômen era perfeitamente esculpido e sarado. O tanquinho era incrivelmente musculoso e definido.

— Pronta para pegar uma onda? — Perguntou, enquanto se levantava.

  A única onda que quero pegar é a sua.

  Não perdi a chance de secar mais o seu corpo.

  No dia em que a Maddie derrubou — propositalmente — suco na minha blusa, não pude reparar em muita coisa, porque Tyler já estava vestindo a jaqueta.

  Analisei seus ombros largos e fortes, seu peito altamente musculoso, os pequenos quadradinhos que formavam seu tanquinho e... Meus olhos descerem um pouco mais e se concentraram em sua pélvis, a região que levava para o...

  Meu Deus.

  Quando foi que eu fiquei tão tarada assim?

— Na verdade, não — Ele abriu um sorriso e... Droga, deveria ser proibido uma pessoa ser tão bonita assim.

— Confia em mim, não confia?

— Acho que sim — Ponderei.

— Acha? — Perguntou incrédulo.

No Caos do Universo (Nova Versão)Onde histórias criam vida. Descubra agora