50 Mil lágrimas

Capítulo 4 parte final

De fato não era eu a maluca, e sim as pessoas ao meu redor, já que agiam feito doidas, meu dia esta cheio de supresa, o livro some, a figura estranha na rua, e agora Bruno, que age como se fosse parte de uma gangue mafiosa.

Há alguns anos atrás, houve um incidente no baile de formatura, além disso foi quando o acidente aconteceu e pedir Ericky. lembro que fiquei no hospital por um mês enquanto a investigação da morte de um estudante durante o baile acontecia, aparentemente era a única que viu a cena.

Mas por mais que eu tente não consigo lembra do que se sucedeu naquela noite. A investigação deu continuidade por alguns meses mas não conseguiram pegar o assassino.  

Bruno naquela época ficou todos os dias no hospital, principalmente nas visitas da polícia. Mas não ia negar que queria danças aquela noite com Bruno no baile. Pegando meu celular e acessando o YouTube, coloquei né uma das playlist Mix que havia criado, decidir tomar um banho afim de me arrumar para o baile. Ao som de Green Day, que por sinal, é uma das bandas favoritas do Bruno, tomei meu banho. 

Dando lugar a musica, meu celular começar a vibrar tocando 5 Seconds of Summer, que nesse caso é minha banda favorita. She looks Perfect, invade o meu banheiro, desligando o chuveiro, enrolo uma toalha ao redor do corpo e atendo a ligação.

— Alo! — O ruido do outro lado da linha era como, sussuros, como um som agoniante de alguém arranhando vidro, ou quando o vendo sobrado contra as árvores causa um assobio aterrorizante.  Segundos se passam sem que eu ouça sinal do outro lado da linha, se isso talvez seja uma nova maneira de Telemarketing, e assustador.— Aló? — Já irritada o suficiente, pela palhaçada, decido desligar a ligação quando começo a ouvir pequenos sususuros.

— Abbiate paura ha solo il buio — A voz é fina e me causa um frio no estomago, a outra pessoa do outro lado fala em italiano, basicamente dizendo (Tenha medo do escuro criança) Mas ao que parece ele é muito ruim no italiano. 

— Tenha medo do escuro. — A pessoa do outro lado da minha diz agora no meu idioma, revirando os olhos tiro o aparelho do ouvido afim de ver de onde vem a ligação. Número privado.  Ótimo, deve ser um daqueles marketing de novo filme que Califórnia estava fazendo, já que naquele mês sairia um novo filme de terror.

— Olha, eu odeio ligação de Marketing! Então por favor, vá ligar para sua mãe babaca! — Digo,com a voz alta.

A voz respira pesado do outro lado da ligação, um riso um tanto estranho surgir do outro lado. 

— Morirai stanotte. — Com a testa franzida, encaro a ligação, como esse babaca ousa me ameaça?. Revirando os olhos digo novamente.

— Você e que vai morrer se ligar de novo! Posso processar vocês sabia? — Digo estressada. 

Escuto uma risada malvada e a ligação fica muda, algo no meu celular me chama atenção uma mensagem acabara de chegar, do mesmo número que me ligou.  A mensagem estava escrita de trás para frente, mas dizia.

As fatalidades vem é vão, cara menina ingênua, quem a caso se importará se tú morrer, esta noite nossas lâminas serão banhadas pelo teu sangue, não a saída, seus guardiões não lhe protegeram e o trono que um dia foi profetizado que seria erguido, nunca mais será erguido!
Morrerá está noite!
Morrerá está noite!
Morrerá está noite!

Não parecia uma mensagem de marketing. Tentando me acalmar diante da ameaça, ligo para a primeira pessoa que me vêm a mente. Bruno. Ligo para para ele na esperança de que me atenda, mas não há resposta, ligo então para minha irmã, mas não a resposta.