Capítulo 7 parte 1

168 22 8
                                    

Esteja preparada, é sempre tema a estrada que e coberta pela névoa

Diversas portas estão em minha frente, em um longo corredor pouco iluminado, as pinturas já estão gastas, desbotadas pelo tempo, o piso já velho com o tempo, faz barulhos estranhos, o ranger de uma porta balançando com o vento me faz treme.

Há algo no final do corredor bem iluminado, que não consigo ver o que é

- Júlia! - Escuto um sussurra sombrio de meu nome. - Júlia! - O som do ranger da porta fica mais alto, fazendo me tremer, e de repente escuto a porta bater. Não só uma, mas várias.

O som alto de pisadas no piso me fazem salta, corro até o final do corredor, olhando para traz em busca do som que me assusta, tento em vão encontrar seu dono.

As portas começam abrir e fechar batendo, repetidamente, tampando meus ouvidos pelo barulho agoniante. Noto então o grande espelho em minha frente.

Tenho medo de olhar, talvez em parte lá última vez que encarei um espelho, e ver o vulto novamente. Abrindo meus olhos, observo minha imagem, diante de mim.

Um lugar lindo surge no espelho, uma bela e linda floresta está diante dos meus olhos.

- Júlia! - A voz fica mais grossa, e o ranger do piso mais alto.

Olho para traz e vejo apenas um vulto, não tenho nenhum lugar para onde ir, estou com medo, agonia agora crescendo em mei peito.

O vunto se aproxima, em um gesto de loucura toco o espelho, e algo um tanto estranho acontece, minhas mãos acaba por entra no mesmo. Talvez... Essa seja a saída.

Não a tempo de pensar, o barulho está mais alto, e mais alto. Acabo fechando os olhos e dando um passo a frente entrando no espelho.

Um Grito alto. Aperto os olhos e levanto cuidadosamente. Olhando para trás noto a sala atrás de mim sendo transmitida pelo espelho, o vunto não estava mais lá..

-Júlia o que faz aqui? -Pergunta a voz de Benjamim Olho para traz e ele esta parado me olhando.

- Eu que pergunto a você o que faz aqui, não era para me lembra de tudo? - Pergunto intrigada.

- Acontece que você esta bem longe de onde devia está - Ela fala se a aproximando - Como veio parar aqui?

- Tinha um corredor e portas e o espelho e alguém... Tinha alguém que falava meu nome e daí, eu entrei no espelho. Benjamim onde estou?

- Você esta no Jardim secreto de Klingor, só pessoas como eu é você podemos vir aqui. Nosso povo, pessoas de puro sangue. Neste momento estou dormindo assim como você, eu tenho consciência do fato,bom você talvez.

- Não sei - O mais velho, coloca suas mãos sobre meus ombros, seu sorriso está tão sereno.

Ben, diz para mim tentar, e me concentrar.
Fecho os olhos tentando me acalma, e me vejo dormindo, Bruno esta ao meu lado e segura minha mão

- Eu consigo. Consigo me ver. - Abrindo os olhos encaro o mais alto - Isso significa que?

- Que você é importante. - Ele sorrir em seguida olha ao redor do lugar - Tem mais alguém aqui - Ele se vira

- Fique a traz de mim - Ele tira sua espada e olha ao redor me protegendo - Uma criatura azul surge do nada, rapidamente Benjamim me afasta mais para trás.

- Se protega - Meu corpo sofre um impacto com chão.

Benjamim mata a criatura, e limpa o sangue de aparência roxo em sua calça. Ele corre até onde estou, acaba por ver que cortei meu cotovelo.

- Eu te machuquei - Ele fala me ajudando a se levanta, parece nervoso, ele encara meu ferimento. Não entendo, de estamos sonhando então não deveria se preocupar.

- Vou ficar bem. - Tento o tranquiliza. - O que era aquilo?

- Parasitas viajantes de sonhos conhecidos como Sydons, eles seguem ordens de mestres e matam pessoas através de sonhos ou atormentam basicamente se alimentam dos pesadelos humanos.

Ele agora está mais preocupado.

-- Alguém não quer, que você se lembre de algo.

-Porque fariam isso, me matariam ou algo do tipo? - Questiono.

- Acredite, pessoas muito ruins querem sua morte. - Olho assustada para Benjamim.

- Melhor eu ir com você, em sua jornada, não vou aguenta se algo lhe acontece. - Ele diz. Com uma cara de porque disso tudo ele gaguejar.

- E claro, porque você é meu guardião. - Tento desviar o assunto. Ele rir, como se me escondesse algo.

- Melhor irmos. - Ele diz.

- Mais eu não sei como.

- E bem simples, feche seus olhos e pense em alguém o motivo disso tudo - Fecho os olhos e penso em Ericky

-Ericky! - Falo

- Não precisar falar Júlia.

Algo começa a doer dentro de mim, uma dor grande um ódio. Medo misturado a frustração e magoa.

- Não abra os olhos Júlia. - Ben ordena.

- Não posso ta doendo. - Ele segura minha mão.

- Eu estou aqui vou sempre te protege. - Diz com calma. - Pelas minhas raízes, pelo meu sangue, pelo elo que nos liga. Eu sou seu sangue assim como você é o meu, se um cair o outro levanta, assim seremos por toda eternidade, um elo unido tú e eu, eu e tú

Já ouvir aquilo antes, nas onde?

Meus olhos começam a arder e não aguento a pressão abro os olhos, e estou diante de onde morava.

- Conseguiu - Benjamim diz, abrindo meus olhos, noto algo nele que me parecer família.

- Não sei acho que não e aqui que devemos estar.

- A resposta que procuramos, as vezes esta né onde menos nos importa. A propósito bela mansão. - Ele sorrir, eu o olho e foco na entrada.

A minha casa, meu antigo lar, onde cresci, a mansão Alamar

Abro a porta me surpreendendo, pelo que vejo


Sydons: criaturas ruins, de aparência azul, podem ter aparência de duendes com furão, eles se teletrasporta pelos sonhos, até chegam a matar as vítimas, dominam seres e pessoas

Espero que gostem não deixem de votar e favorita e fundamental para mim!!
Obg!

50 Mil lágrimasOnde histórias criam vida. Descubra agora