34° Encontro.

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Lindo do caralho : O que você acha do nosso "encontro" ser em um pub? Restaurante refinado não faz nosso tipo nem fodendo kkkk capaz de alguma merda acontecer.

Eu: Vamos.
Vai ter música?
Não danço desde a última vez que fiquei no grau.

Lindo do caralho: Acho que
Tem uma banda ao vivo.
A gente se encontra lá?
To resolvendo umas merdas sobre a reforma da Jay Jones.

Eu: blz. A confeitaria ta vazia e o Harry saiu. Tédio dms. Se você
Quiser me comer agora, eu deixo.

Lindo do caralho: pqp mulher, olha
que eu saio daqui mais rapido que a
porra da luz. Vamos na sequência de pente no pub.

Eu: Own, isso é tão romântico.
Merda... Tem gente chegando. A gente se vê no pub. Me manda o endereço.

Atendo um casal de namorados adolescentes que pediram apenas dois cupcakes. Meia hora depois o Harry chega tirando o capacete. Tinha uma expressão bem familiar pra mim.

— Ta com cara de quem fez merda. Eu conheço muito bem. — Mordo um cupcake me debruçando pelo balcão. — Quer contar? Eu não digo pra policia.

— Você que ta envolvida em muita merda. — Consegue sorrir fracamente. — Problemas com o Edward. Não quero falar sobre.

— Hum...— Pago o cupcake que peguei e limpo minha boca de glacê. — Posso sair mais cedo? Hoje o movimento esta baixo.

— Pra que? — Pergunta vindo ao meu lado e pegando o dinheiro da caixa registradora. Arqueio a sobrancelha mas não digo nada, afinal, ele era o chefe.

— Tenho um encontro com meu ex. — Me olha surpreso.

— Pensei que tinha dito que nunca voltaria a namorar ele e agora são amigos e vão ao encontro? Suspeito.

— Descobri que nunca é uma palavra muito forte. —Sorrio.— Eai?

Seus lábios se apertam. — Não vai dar, Betty. Preciso de você aqui até eu voltar.

Meu sorriso se entristece, mas não deixo transparecer. Ele é meu chefe, não posso discordar, apenas abaixar a cabeça. Harry não diz mais nada e sai novamente. Respiro fundo. Subo em cima do balcão e deito ali olhando pro teto.

Depois de algumas horas, tranco a loja e passo em outra quando vejo um vestido bonito na vetrine, agora tinha o dinheiro para comprar. Vou pra casa do Jughead e o mesmo não estava. Tomo banho, tiro os pelinhos que cresciam e passo um creme não tão doce no corpo inteiro. Eu tinha comprado um vestido de seda azul marinho fosco que era grudado ao corpo e ia até metade das coxas e apenas duas fitinhas como alça. Era simples, porém lindo. Coloco uma jaqueta jeans preta cropped por cima.
Eu descedi não ir de sutiã, mas ninguém iria reparar meus mamilos rígidos pelo escuro, apenas o Jughead e essa era a intenção. A calcinha era uma beje nada haver por que era a única que achei. Deixei o cabelo solto ondulado com duas tranças embutidas na lateral. Tirei até algumas fotos desse belezura que sou eu.

— A comidinha de vocês já esta no ponto. — Falo pros cachorros e misturo o que fiz na ração deles. Don como sempre, foi correndo dando bocadas e deixando cair no chão. Myera ainda estava deitada. Me agacho ao lado dela e faço carinho em sua cabeça. — O que foi, My? Jughead disse que você ama comer...

PRAZER MORTAL °RiverdaleOnde histórias criam vida. Descubra agora