PRAZER MORTAL °Riverdale

36° Amigos

Era oito da noite quando chegamos no Motel Lótus.

Eu tinha feito uma reserva as escondidas depois de convidar o Jughead e agora trouxe ele vendado dentro do meu carro.

— Essa venda ta me deixando excitado pra caralho. — Ele sorri.

— Espera só...— Deixo o carro no estacionamento e saio abrindo a porta pro garoto e auxiliando a sair sem tirar o pano de seus olhos.

— Onde que a gente ta, Betty? É algum tipo de restaurante especial pra traficante? — Dou risada e puxo ele.

— Não é restaurante, mas vai ter comida. — Digo de uma forma lenta.

Tinha várias portas metálicas pretas na parede de mosaico que levavam a uma escada e finalmente ao quarto que eu tinha alugado.

--- Jughead ---

Betty tira a venda e dou de cara com uma porta de marrom escuro. Arqueio uma sobrancelha. A unica saída era uma escada ao meu lado que descia, sendo da onde viemos.

— Então...— Ela entra na minha frente e destranca a porta com uma chave que tinha a ponta com formato de coração.

Quando vejo o quarto, tudo faz sentido. Era um motel e pelo que parece um dos caros. A decoração tinha diferentes tons de vermelho, preto e branco. A cama estava no meio do quarto e era redonda com uma coberta felpuda vermelha e na frente tinha um espelho na parede inteira como se fosse a televisão. Era tantas coisas que tinha nesse quarto, que só vou citar algumas. Atrás de uma cortina de led tinha uma hidromassagem com formato de coração e água rosa. Um polidance de frente para um mini bar com vários maços de dinheiro que são falsos. Caixas de som estavam destribuidas em todos os cantos. Quando entrei no banheiro que era separado por uma porta de vidro, ele apenas tinha azulejo no chão, por que as paredes e o teto eram de espelho. Coloco a mão na boca surpreso. Saio do banheiro olhando a Betty que tambem estava chocada.

— Mulher, eu te amo. — Estendo os braços pra cima e caio na cama. Vejo que tinha um espelho enorme no teto acima de mim. — Você esta me fodendo...

— Ainda não...— Ela sorri aarqueando uma sobrancelha de um jeito malicioso.

Betty tinha colocado um cropped largo branco, ela estava com o costume de colocar as roupas sem sutiã e eu não iria reclamar nunca. E também usava um shorts curto jeans. Processo vai ser rápido. Ela se senta do meu lado na cama e fica me encarando, parece que ela lia minha alma de cabo a rabo. Minhas tripas ficavam loucas com essa sensação. Só de lembrar que não namoramos era de partir o coração. Deslizo meu dedão com a mão fechada pela lateral de sua pele macia.

— O que foi? — Pergunto calmo. Molho os lábios com a ponta da língua.

— Eu quero ficar com você. — Betty cora assim que fala. Sorrio com isso. Eu entendi o que ela quis dizer.

— Não era você que disse que eramos amigos?

— Vai a merda se acha que isso vai dar certo. — Acaba rindo. — A gente é muito podre pra ta junto, por isso combinamos.

— Eu notei que você não disse nem uma mentira. — Seguro sua cintura a ajeitando no meu colo. Olho pros seus grandes olhos com as pupilas dilatadas.— Então...Elizabeth Anne Cooper...

— Diga Jughead Jay Jones. — Morde o lábio e beija meu pescoço, ficando bem próxima a mim.

— Você quer casar comigo? — Digo seriamente. Ela arregala os olhos e afasta um pouco a cabeça. Não me estranhem, eu senti na alma que deveria perguntar isso.