─ Que vida difícil, não é, Nina-chan? ─ perguntou Yoshida Hikari ao chaveiro de gato pendurado na bolsa, que deixou do seu lado direito.
A mulher suspirou derrotada por perder mais um trabalho e encarou o chão escuro.
Era noite de uma segunda-feira e estava sentada em um banco de uma rua pouco movimentada, a enorme árvore atrás do banco fazia sombra e dificultava que fosse vista por quem quer que passasse, o poste mais próximo iluminava a metade da rua; e Yoshida notou alguém se aproximando.
Ela não se importou com isso e continuou encarando o chão, ergueu a cabeça para ver quem estava passando por curiosidade e viu um homem alto, de cabelos cinzas, vestindo um kimono e seu rosto era inexpressivo. Aquele sujeito prendeu sua atenção, e Hikari o observou até virar a esquina de uma rua que ninguém em sã consciência passaria.
─ Hã? Para onde aquele homem vai? Esta rua é bem perigosa e não duvido que se depare com alguma gangue.
Preocupada, ela vai atrás dele depois de pegar sua bolsa e o encontra cercado por vários homens, mal conseguia vê-lo e torceu para que sua habilidade a obedecesse.
Fukuzawa já tinha desbainhado sua espada e se preparava para lutar com aquela organização, porém, no momento em que iria evitar de ser esfaqueado, todos os inimigos começaram a cair como se alguém os tivesse derrubado.
As armas que alguns dos homens empunhavam não conseguiam disparar quando apontadas para Fukuzawa, mas 8 dos 13 adversários foram atingidos quando seus comparsas atiraram com as pistolas apontadas para o lado, com o intuito de verem o que estava acontecendo com suas armas.
Eles acharam estranho já que não tiveram vontade de puxar o gatilho e também não conseguiram se levantar por mais que se esforçassem.
Enquanto o espadachim tentava entender o que estava acontecendo, os criminosos pensavam que uma "força" era o motivo de os obrigarem a atirar enquanto mantinham-se presos no chão.
Era impossível pegar as armas e facas que agora estavam longe de suas mãos, que eles mesmos arremessaram controlados pela "força", e Yukichi guardou a espada.
Em seguida, viu uma mulher há vários metros de distância de onde estava, aproveitou o estranho momento para nocautear todos os envolvidos e se convenceu de que ela era responsável por fazer os bandidos agirem daquela forma.
Yoshida Hikari estava feliz por poder ajudar aquele desconhecido e sorriu com os olhos lacrimejando. Seu poder já trouxe tanta desgraça na sua vida e mal acreditava que pôde ajudar alguém pela primeira vez em seus 29 anos de existência.
Fukuzawa ligou rapidamente para a polícia e avisou sobre a gangue e os feridos, teve que esperar pela sua chegada e viu a mulher indo embora. No entanto, enquanto a observava caminhar, se lembrou de um acontecimento de 12 anos atrás e gritou para que o esperasse.
A mulher não queria envolvimento com aquilo, mas sua consciência dizia para que voltasse, que fosse ver o que aquele homem queria. Ela retornou e parou de andar quando alcançou Fukuzawa.
Hikari: ─ O que deseja, senhor?
Yukichi: ─ Se não for um incômodo, poderia esperar até a polícia chegar para conversarmos? Se for, vou te dar o endereço da Agência dos Detetives Armados. Lá é um bom lugar para tratarmos sobre o que houve aqui.
"Agência dos Detetives Armados… Este homem me lembra alguém que não consigo me lembrar direito."
Hikari: ─ Tudo bem, eu posso esperar.
"Eu acho que já a vi em algum lugar… Talvez eu descubra mais quando for falar com ela."
Antes da mulher decidir caçar um lugar para se sentar, ouviram sirenes da polícia e, em pouco tempo, três carros chegaram junto com várias ambulâncias.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagines Animes
FanficObs: NÃO aceito pedidos. Sobre os capítulos, a partir do Kaidou Shun o S/n sempre será substituído por um nome diferente, é só para representação mesmo. ♤ Animes que pretendo escrever sobre: • Kimetsu no Yaiba • Bungou Stray Dogs • Tokyo Revengers...