I'll Be There

222 22 6
                                    

As horas, os minutos os segundos, eles se arrastavam lentamente. Em dado momento Sophia voltou a chorar, queria a chupeta porém agora a pepeta tinha hora pra ser usada, na hora da soneca então ela murmurou até esse horário e quando chegou, ela não queria mais a pepeta, queria ir pra casa.

Max se sentiu prestes a arrancar seus próprios cabelos. Estava exausto como num dia de trabalho duro, Phoebe suspirava. Se sentia mal por negar tanta coisa que filha, na visão dela, estava lhe causando mais traumas.

Quando eles estavam estavam prestes a atravessar os portões, Max recebeu a ligação da mãe.

- Max? Você já saiu do trabalho?

- Não.

- Então a Phoebe vai buscar a Lorenna?

- Não.

- Maaaaxxx...pelo amor de Deus, quem vai buscar minha neta?

- Ninguém, por quê a gente ainda tá no colégio. A gente sequer foi trabalhar.

Do outro lado ele pode ouvir os risos baixos de Barb.

- Espero que você esteja feliz, mamãe. Por quê a praga que você rogou quando disse que eu iria pagar por tudo que causava no colégio pegou. Está satisfeita?

- Volte pra casa. Preparei o jantar favorito de você e da sua irmã.

Max desligou o celular e o enfiou no bolso da frente da calça. Destravou o carro, colocou a filha na cadeirinha. Phoebe colocou a mochila no banco, travou o cinto e bateu a porta. Iria na frente com Max. Ainda com tudo, esperava que o dia seguinte fosse melhor, pois quando eles chegaram em casa, Lorenna já estava dormindo e dormiu pelo resto da tarde. Acordou, tomou um banho rápido, comeu algumas bobagens e voltou a dormir, dessa vez, pelo resto da noite.

Ainda assim não era o suficiente para que eles pudessem descansar bem. Para eles, foi muito pouco tempo de descanso.

Mas estavam dispostos a continuar.

O dia seguinte foi uma mera cópia do primeiro dia, quase não houve diferença alguma. A única diferença foi que Max foi para o trabalho e Phoebe ficou no colégio.

Quando ele apareceu para buscá-las, sabia que o dia tinha sido pior para Sophia. Que ainda estava com a face molhada e estendeu os braços para ele, como se fosse um refúgio.

- Amanhã, será você.

Disse a irmã, batendo a porta de trás e entrando na da frente. Max ainda estava com os olhos arregalados, em ao menos imaginar que ficaria com a filha no colegio no dia seguinte.

Ela chegou em casa dormindo, Phoebe também. Ele a levou pra dentro e a deixou a responsabilidade do avô, Hank. Que achava que aquilo era uma loucura e que eles estavam matando a neta dele de cansaço.

No terceiro dia, Max foi o responsável por ficar no colégio com a filha. E quando tudo estava voltando a se repetir, ele percebeu que o que deixava Sophia irritado, era que ela não podia mais usar a chupeta toda hora e não queria ficar sozinha lá. Mas tirando isso, ela estava se saindo bem. Interagia com os coleguinhas, até tinha duas coleguinhas que se chamavam Lilly e Hannah e um menino que se chamava Benício. Fazia tudo o que a professora pedia, tinha aprendido todas as vogais e começou a pintar dentro das linhas, começava a pegar o lápis direito e ir contornando as letras.

Srta. Nathalie deu um abraço na menina, e ela se despediu dos amiguinhos com aceno antes de sair. Ela carregava a lancheira no antebraço e na outra mãe tinha um desenho feito por ela, saiu saltitante da sala e parou no pátio a espera de Max, ela lhe olhou e pela primeira vez viu que ele não estava tão bem como antes.

HiddenOnde histórias criam vida. Descubra agora