Invisible

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Os próximos dez minutos foi somente de paz, até que a enfermeira voltou a entrar no quarto e despertou o choro da criança. Tentando se salvar, estendeu os braços para Phoebe, que a pegou no colo e ela se encolheu e tentou esconder a mãozinha.

- Princesa Sophia, você precisa tomar o remédio pra ficar boa logo.

Falou a jovem mulher, ela era atenciosa e gentil ao falar com ela. Lorenna se encolheu ainda mais.

- Esse é oral. Não é injeção não.

- Olha, Ló. Esse não é injeção.

Diz Phoebe.

Sophia virou o rostinho para olhar para a moça, que estava com uma bandeja com copinho contendo um líquido cor de rosa.

- Esse é rosa.

Max falou, e a menina o olhou com atenção.

- Senta com ela, mãe.

Não desconsiderando o tratamento, Phoebe apenas obedeceu, sentou na poltrona apoiando a menina.

A enfermeira lhe entregou o copinho.

- Tem gosto de framboesa. Todas as crianças que estão usando ele gostam.

Sophia não relutou, tomou o remédio sem protesto.

- Parabéns. Tomou todinho.

Disse a enfermeira.

Phoebe sorriu para Lorenna e afagou seu bracinho. Max se aproximando dela.

- Esse medicamento vai lhe causar sonolência.

- Ok.

Ela pediu licença e saiu.

Lorenna esticou o bracinho em direção a cama, onde estavam alguns brinquedos que a enfermeira anterior havia lhe trago para que ela pudesse passar o tempo.

Max a pegou no colo e a levou para a cama, a menina pegou um bonequinho e lhe entregou, ele pegou e juntos começaram a brincar.

Phoebe estava sentada na poltrona os observando, começava a se preocupar com o bem estar de Lorenna. Estava a noite e ela não tinha roupas e nem meias para aquecer seus pezinhos do ar condicionado.

Lorenna logo coçou os olhinhos, e mesmo assim continuou brincando, não queria parar e nem dormir. Tinha medo que eles fossem embora, queria ficar com eles, entretanto logo deixou a cabeça tombar e Max a pegou nos braços.

- Tá com soninho?

Ela afirmou, e estendeu os braços para Phoebe, que mais uma vez a pegou.

- Phoebe, vou tomar uma água.

- Você está com fome, não é?

Ela perguntou.

Sua raiva ainda não havia cessado, mas estava congelada pelos acontecimentos.

- Não.

- Precisa comer. Você sabe.

- Vou comer quando ela estiver dormindo e você ter descido para comer.

- Tô preocupada. Ela está com os pezinhos gelados e em breve ficará com frio. Onde está a mãe e o pai? Será que eles não vão vir.

Relatou apoiando melhor a menina nos braços, ela estava cochilando, com a cabecinha em seu ombro e uma mãozinha em seu peito.

- Se não chegarem, vou comprar.

Ele saiu do quarto e fechou a porta.

Max foi até o bebedouro e tomou uma água, o corredor estava pouco movimentado mas ainda havia dois pais com seus filhos, uma senhora com uma criança maiorzinha que Sophia e um homem com o filho bebê.

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