Theses Memories

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Tudo ocorreu muito rápido. A ressonância foi feita e ela foi levada para uma ala com quartos individuais. Enquanto despertava, ainda estava alheia ao que o Dr. Lang dizia.

- O glóbulo está centrado, e está ativo, para a minha surpresa. Geralmente eles apresentam atividade lá para os quatro anos da criança, mas este poder está em atividade. No momento ele está operante em apenas algumas parte, mas tenho certeza que em breve ele será acionado por total. Quando se trata de poder psíquico, o cérebro age de uma forma diferente. Ele espera o momento certo para agir naquilo, normalmente acontece a manifestação em situações de estresse ou medo, até a pessoa aprender a controlar as emoções e usá-las em benefício próprio. Existem gatilhos.

- Estresse ou medo?

Pergunta Hank.

- Exatamente. Impacto emocional, como acontece muito com quem tem poderes especiais como os dela. Quando se é submetido a muita raiva, susto, medo ou grande alegria.

- Entendemos.

Responde Barb.

Hank levantou e se aproximou, e perguntou o que mais lhe preocupava.

- Os pais dela tem um grande laço consanguíneo. Qual a chance do poder dela ser uma cópia dos deles.

O médico lhe observou com atenção.

- Mínima. A genética dela pode levar em conta isto, porém o que realmente implica é o caso dos poderes dela serem uma combinação dos poderes dos pais ou parentes. Isso pode gerar combinações nunca vistas antes.

Barb olhou para a menina que agora lhe observava, sem interrupções.

- Quelo a Phoebe...

Disse pausadamente.

Alguns minutos mais tarde, ela estava totalmente desperta e Barb cheia de anseio.

- Dr. Lang, temos que esperar ela despertar seus poderes? Ou tem algum método que pode descobrir isso?

- Há quatorze anos existia?

- Não. Descobrimos os poderes dos gêmeos em um completo acaso.

Hank diz.

- Bem, hoje não está muito diferente. Eu poderia enviar o Dr. Dordoí para aferir isso, mas os poderes dela podem ser de incontáveis categorias. Isso resultaria em resultados divergentes. Porém, os métodos evoluíram e hoje, existem testes que podem apontar a possíveis resultados. E é exatamente isso que vamos fazer.

Contou o médico, com uma precisão que lhes oferecia confiança. Dr. Lang estendeu os braços e pegou a garotinha no colo, o que foi um grande passo, pois ela tinha medo de pessoas desconhecida.

Eles saíram da ala e caminharam por longos corredores.

- Lorenna, você sabia que o Dr. Riley me contou tudo sobre você?

- É vedade?

Perguntou.

- Aham.

- Você é amigo do doutô ray?

- Sou sim. E como você também é minha amiguinha, pode me chamar de Sam. Tudo bem?

- Aham.

Respondeu, e ele sorriu.

▪︎▪︎▪︎

Cerca de meia hora depois, seu carro saí da rodovia e entra na cidade de Lenexa, há oito quilômetros de Hiddenville. A cidade não era grande, mas era bem tranquila. Quase nenhum mal a atingia, e era por isso que Max decidiu viver ali.

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