Happiest Year

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Phoe colocou a mochila e a lancheira da filha no antebraço, e Max a pegou no colo travou o automóvel com o controle.

Com os olhinhos azuis curiosos, Sophia observava as crianças e pais. Algumas entravam sozinhas por já conhecerem suas respectivas classes e professora. Ela apertou os dedinhos na gola da camisa branca dele.

Tudo aquilo lhe deixava receosa, nunca havia frequentado uma escolinha antes, ambientes estranho com pessoas desconhecidas lhe deixavam assustada.

Eles caminharam em direção aos portões, diferente de quando foram fazer a matrícula, agora era o horário das aulas e estava muito movimentodo. Havia filas e filas de automóveis atrás do carro deles, uma porta se bateu e o corpo da menina estremeceu, ela gemeu e abraçou o pescoço dele.

Eles sabiam que seria muito difícil, se enteolharam e pensaram que já não sabiam se conseguiram suportar todas as sensações que a presença da filha lhes proporcionava.

Phoebe apoiou melhor a bolsa e a lancheira e, olhando para a menininha, sentiu que talvez não fosse a hora dela frequentar uma escola e que eles estavam sendo precipitados.

O medo surgiu não por causa da porta que bateu, estava ali em sua cabeça. O medo alimentava sua insegurança, vendo que o pai de sua filha estava sem saber o que fazer, Phoebe pegou a filha nos braços e Max pegou a mochila e a lancheira das mãos dela.

Phoebe massageou suas costas enquanto ela estava agarrada a seu pescoço.

- Está tudo bem, meu amor.

- Não quelo í pra escolinha...

Contou, entre o choro que apenas aumentava. Assim como ela, agora também estava insegura.

Ela e o irmão trocaram olhares de preocupação conforme atravessavam os portões.

A escola era um verdadeiro paraíso infantil, uma parte coberta e outra não. A parte livre, possuía playgrounds. O corredor era cercado por uma cerca de grades colorida. Eles já conheciam as instalações e seguiram pela parte coberta até o prédio, onde havia a recepção. A coordenadora lhes recebeu com um grande sorriso e apertou suas mãos, também se ofereceu para lhes acompanhar até a sala de aula.

Sophia ergueu os olhos e, ao ver a moça estranha, voltou a chorar.

- Quelo a titia...

- Não chore. Qual é o seu nome, princesa?

Phoebe limpou sua face vermelha e molhada com cuidado. Max sorriu para a menina, lhe transmitindo segurança.

- So-sophia...

- Que nome mais lindo. Eu me chamo Valerie, e vou acompanhar vocês três até a sua sala de aula. Onde a Srta. Willians irá te receber, aposto que seus coleguinhas irão ficar muito felizes. Vamos?

Valerie estendeu os braços e a pegou do colo de Phoebe, que tinha um olhar de preocupação ao ver sua filha nos braços da coordenadora. Sophia não protestou, mas não tirou os olhos deles por um instante sequer.

Ela relembrou o concurso de beleza, mas ao contrário de hoje, toda a família estava presente.

Uma jovem loira era a professora, falava suavemente com as crianças enquanto caminhava entre as mesas. A sala era composta por cinco mesinhas, armários em uma paredes com livros e cadernos, no fundo os armários com mochilas e lancheiras. Havia um cantinho com tapetinho colorido, com um baú com brinquedos no fundo da sala.

Muitos desenhos pintados pelas crianças enfeitavam as paredes, no lado oposto ao fundo, uma lousa branca. Também havia uma tv na parede e puffs em um canto. As crianças conversavam e brincavam entre si, tinha o mesmo tamanho e idade de Sophia, vestiam o mesmo uniforme e pareciam felizes em estar ali.

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