- Para onde pensa que vai levar ela?
Pergunta a mãe.
- Vou ver o ferimento e que veja se já podemos levá-la para tirar os pontos.
- Você não é médico, Max.
Barb fala, cruzando os braços.
- Eu não, mas o Colosso é.
- O Colosso é um impostor.
- Mas já operou mais de noventa e nove pessoas.
Responde, levando a garotinha pela mão. Que ia toda feliz ao lado dele.
Barb suspira, cheia de nervoso.
- Não deixa ele tocar nela!
Max finge não ter ouvido, e a leva pelo corredor. Mas quando chegaram na porta do porão, ela negou muitas vezes. Puxando seu braço para trás.
- O que foi?
Lorenna nega mais uma vez, puxando para longe da porta, como se ali tivesse algo muito ruim.
Colosso! Max pensou. Com certeza Lorenna entrou no porão e viu Colosso. Ele entendeu, ela se assustou e fugiu de casa.
Max se abaixou perto dela e segurou suas mãos.
- É o Colosso, Lorenna. Ele não é mal...- ela choraminga, Max a pega no colo.- É só o Colosso, ele não vai fazer mal pra você...eu prometo.
Diz antes de entrar no porão.
- Ah, é só você, Max junto com a menina. Oi, Nanica, lembra de mim?
Lorenna envolve os braços e esconde o rosto no pescoço de Max.
- Para Colosso, ela sofreu um acidente por sua causa.
- Minha causa? Ela é assim porquê está traumatizada por ter tido pais loucos na vida, avós pior ainda que a abandonaram com estranhos.
- O que?!
Pede Max, sentando na cama e colocando a menina a seu lado.
- Nada.- Diz Colosso, disfarçando. - Tô falando do finado seu primo e da mulher dele, que beberam e morreram. Deixando a filha deles com os Thundermans.
Max o fita com estranhamento.
- É. O primo Eric era evangélico.
Lorenna pula nele e abraça seu pescoço.
- E quem disse que ele não bebia.
Max ignorou o coelho, e levantou com Sophia nos braços. Ele estava velho e louco.
A mãe estava fazendo o café da manhã e Max sentou a mesa, a colocando na cadeira ao lado.
- Suco, princesa Sophia?
Lorenna sorri, maneira a cabeça positivamente. Max pega um copo e coloca para ela.
- Max, filho, coloca aqui nesse.
Barb mostra um copo de plástico lilás. Max pega e passa o suco para ele, não entendia porque a mãe sempre interrompia a interação dele com a prima. Preocupação em excesso, teve que entender, quase a matou há cinco dias.
Ela se conteu para não ir até ele e tirar a menina de seu lado, não podia fazer isso. Ela não queria demonstrar atenção indevida.
Eram 7:32 e todos estavam descendo e se sentando a mesa.
- Mamãe, por que a Sophia não vai a escola?
- Chloe, ainda não é hora. Ela é muito jovem para frequentar uma escola.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Hidden
FanfictionEram brigas que não tinham sentido, discussões que duravam segundos e que acabam no minuto seguinte, brincadeiras bobas e sem graça. Três anos depois, a família Thunderman enfrenta uma vida de desastre total, ódio, briga e palavras dilacerante se to...