You Broken Me First

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Antes, quando Max estava em sua fase de vilão, ele era o filho que dava mais trabalho. Max sempre deu muito para os pais, desde o nascimento. Max era o que chorava e acordava Phoebe, Max era o mais mimado, e mesmos com todas as suas estripulias o que, as vezes, lhes garantiam ser capas de revistas mundo afora, eles esperavam que ele fosse o melhor em tudo desde o início, colocaram sua fé nele. Por alguns anos até foi desse jeito, no entanto, algo revidou a cabeça do menino deles e Max mudou totalmente da água para o vinho.

Quando isso aconteceu, ele passou a se comportar diferente, a trocar suas roupas todas, cortou os cabelos e os pais procuraram muitos especialistas para dar um jeito no filho deles. Ninguém nunca soube direito por que Max mudou daquela forma. Eles sempre souberam que seu filho era bom, mesmo com aquela pose dele. Até quando foram forçados a se mudar, para tirar Max daquela vida, e novamente, ele se revoltou e lá na frente quis ir contra eles.

Mas com o desenvolvimento da adolescência eles descobriram que Max tinha um ponto sensível que nunca mostrava: Phoebe. Mesmo com tantas brigas, ele ainda era sensível a sua irmã gêmea. E foi por sua causa que ele mudou para o bem, e seu orgulho foi quebrado.

Mas quanto tudo isso se tornou normal, a amizade, o amor, o companheirismo. Veio a notícia da gravidez precoce de Phoebe e Max chega na sala dizendo ser o pai do filho que a irmã tinha no ventre.

Hank deu dois tapas no filho, mesmo com todas as fases dele, ele nunca havia levantado a mão para Max.

Mas agora era diferente, a paciência havia deixado seu corpo e sua mente.

Ele e Barb ficaram na sala após a descoberta tentando achar uma saída. Lá na frente, eles pensavam, algum dia distante, se viram segurando uma criança quieta nos braços, haviam sonhado consigo mesmo sentado na varanda com uns três netos ao redor esperando para que eles contassem histórias, algum deles, iria herdar todo o seu legado. Infelizmente o sonho, virou pesadelo em questão de dois minutos e meio.

- Vamos levar ela ao sul.

Ela expõe.

Barb abriu a boca algumas vezes para olhar para o esposo que tinha um olhar mortal em sua face, sem acreditar nas palavras dela

- O que? O que disse?!

- H...você e eu estudamos...sabemos que não é um bebê ainda. É um feto. Ela tá com dois meses, é agora, se não fizermos isso agora em breve ela fica com cinco, seis....e

Hank prende o choro e deixa seu corpo cair sobre o sofá, e ela tinha vontade de morrer.

- Como tem coragem de dizer isso?! Como pode dizer algo tão cruel, Barb?! Estou sem chão. Eu me casei com você! Eu tive cinco filhos com você! A mulher que eu amo é capaz de matar uma criança indefesa!

- Uma criança?! Então faça, Hank!!! Continue com esse crime dentro da sua casa!!! O que vai dizer pra nossa família? Vai esconder como um pecado de estimação?!

- ENTÃO FAÇA! LEVE-A ATÉ A PARENTWOOD! Mas quando o sangue que sua filha estiver em suas mãos, que lide com a culpa!

Cospe ele, Barb passa as mãos na cabeça várias vezes consecutivas e começa chorar em desgosto.

- Não posso...

Chorou em desespero, com as mãos atadas.

Hank saiu de casa, e bateu a porta com força suficiente para que os parafusos de uma parte sacassem e um dos lados da porta ficasse torta.

Barb permaneceu ali por uma hora, chorando em seu mundo ruidoso. Então ela lembrou que tinha três crianças, imediatamente mandou uma mensagem para Mandy, e disse que ela buscasse os sobrinhos pois não haveria ninguém casa. Não havia nenhum som se não o de seus soluços enquanto pegava o notebook e buscava o número da clínica e ao ligar uma voz doce e silenciosa a atendeu.

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