Inconditionally

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5 de Dezembro.

Esperar na sala de espera de hospital era desagradável, pelo menos para Max, embora não fosse o único a ficar incômodado, Mandy, Hank e seus irmãos estavam tão aborrecidos quanto ele. Aquele ir e vir das pessoas, o cheiro, o branco das paredes, a decepção e a melancolia eram algo irritante. Mas o mais chato era esperar notícias.

Phoebe estava na sala de parto há mais de duas horas, Bárbara estava com ela. E eles, estavam esperando notícias dela e do bebê.

- Tô com fome.

Contou Nora, ao pai.

- Vem, vamos comprar um refrigerante.

Max levantou para ir até a maquina para pegar uma latinha de refrigerante para a irmã, quando uma enfermeira finalmente apareceu com a expressão mais feliz do mundo e olhos incrivelmente brilhantes.

- Ela nasceu!

A pequena frase a fez todos sorrir de alívio e felicidade. Enquanto todos estavam sorrindo e desejando ver a criança para ver com quem era mais parecida e se tinha os dois braços e as duas pernas, Max estava completamente frustrado no canto.

Aquele bebê não era esperado, não era planejado pelos seus pais. Não conseguia nem fimgir que finalmente tê-lo ali realizou seu sonho.

Dra. Morgan disse que eles poderiam vê-la em alguns minutos, mas isso lhe deu tudo menos alegria. Se pudesse fugir no primeiro voô para o País mais distante dos Estados Unidos, faria. Tudo para não ver aquela coisa.

Mas ao lembrar da irmã, pensou que não poderia deixá-la sozinha, não naquele momento. Naquele instante incerto, doeria menos para ela, que ficou quase três meses com o bebê em seu ventre, se o casal que se interessou em adotá-lo viesse e a levasse imediatamente.

- Max, está tudo bem. Ela é um bebê completamente saudável.

Ele não pode mentir para a médica que lhe ajudou, nem conseguiu mentir um sorriso.

- Vamos conhecê-la.

Chamou a mesma enfermeira, ele agradeceu a Dra. Morgan antes de seguir por alguns corredores até a determinada porta.

Ele quis voltar para a recepção, mas uma tração invisível lhe puxava para dentro. Todos estavam em um amontoado, e ele foi bruscamente puxado para a frente por Barb. A primeira coisa que viu foi Phoebe com a expressão mais cansada do mundo, seus cabelos caiam sobre sua face, como uma cortina. Mas seus olhos fitavam apaixonadamente a menina em seus braços, envolta em uma manta vermelha.

- Max...

Sussurrou Phoebe.

Automaticamente a mão de Hank foi para o rosto o ombro do filho. Ele estremeceu sob seu toque, e se aproximou da cama.

Ouvir seu nome o fez olhar para a irmã com olhos tão brilhantes quanto os dela, um sorriso caloroso e acolhedor surgiu em seus lábios.

- Venha conhecer a Aurora...

- Aurora? Pensei que era Sophia...

Disse Barb.

- Aurora Sophia...

Disse Nora, com alegria.

Phoebe sorriu para a sua irmãzinha, toda aquela ansiedade e alegria davam a impressão de que o cansaço não a incomodava. Com passos lentos, Max se aproximou da cama e avistou o rosto do bebê. Um sorriso involuntário apareceu em seus lábios enquanto seus olhos estudavam cada detalhe de seu rosto.

Barb estava no canto da cama, admirando o rostinho da criança.

- Ela é linda.

Admitiu.

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