Os Convites

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HEY GAYS

É, eu to dois dias atrasada... DESCULPA

Eranpra eu postar ontem, mas ontem aconteceu TANTA coisa e eu fiquei tipo muito mal k então acabei por não conseguir postar, mas cá estou!

Esse capítulo é onde temos um primeiro passinho, pequeninho, mas temos

Dica: prestem atenção nos detalhes pq a partir do cap 12 eles começam a fazer sentido

É isso, amores, sem mais delongas, VAMOS PARA O CAPITULOU

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Chegou em casa como sempre chegava. Cumprimentou a mãe e foi para o quarto, mas a mulher não tinha a simpatia que sempre tinha.

-- Nossa, seu pai é um idiota mesmo. - Já começou indo direto ao ponto. Taehyung tentava arrumar seu material sem ligar muito, mas era quase impossível - Eu tento te ajudar e ele me chama de doida! Se dependesse dele você ia morrer e ele ia achar que você ta dormindo.

-- Eu vou comer. - Era o jeito dele de dizer "cala a boca, não quero comer com você me infernizando". Sua mãe, que era uma das únicas pessoas que entendia seu vocabulário, ergueu as mãos em rendição.

-- Não, pode comer a vontade. Só to falando um fato. - Entregou o prato para o filho, que começava a respirar fundo para conter a raiva - Seu pai nem liga pra você.

-- Mãe. - Olhou ela de maneira séria, quase irritada - Eu. Vou. Comer.

Silêncio. Taehyung sentou-se na mesa e começou a fazer o que disse que faria: comer. Sua mãe continuou o olhando, mesmo que o olhar não fosse retribuído. Ah, se ela soubesse o quanto aquela situação era desconfortável.

-- Eu ainda sou sua mãe - disse séria.

-- Hurrum. - Nem ouviu direito o que ela disse, o olhar fixo no prato. Se tinha uma coisa que não queria na hora do almoço era stress, mas sua mãe tornava isso impossível.

-- Você é igual ao seu pai. - Diferente de certos pais, ela disse isso com um certo tom de nojo na voz - Finge que não ta escutando pra fugir de assunto sério, mas eu sei que você ta escutando. A verdade é que seu pai é um doido, e se isso te dói eu sinto muito, mas é a verdade.

Acabou que colocou os hashis no prato, com mais da metade da comida ainda ali, limpou a boca e não olhou a mãe ao seu levantar.

-- Perdi a fome, vou lá pra baixo. - Antes que ela tentasse intervir, foi para a porta e desceu pelo o elevador. Ficou olhando os números e respirava fundo a cada vez que o ele ficava menor. Não queria surtar, realmente não queria, mas sentia a raiva vindo lá de dentro pra sua boca.

Correu até o banco onde sempre ficava e se encolheu ali. Seu coração estava apertado, as lágrimas corriam soltas do seu rosto ao som de seus soluços. Aquele banco já tinha recebido muitas de suas lágrimas, porque aquele objeto inanimado era o único para quem Taehyung tinha a coragem de mostrá-las.

[...]

Taehyung gostava de chegar cedo na escola, mas isso não era muito possível indo pra lá com seu pai. Ficou ali, perto da porta da portaria, um pouco incomodado com o peso da mochila.

-- Bom dia! - Era Jungkook. Já tinha virado rotina ouvir ele de manhã. Falava com o porteiro depois com Kim - Bom dia!

-- Bom dia. - Olhou ele de cima a baixo, só pra ver como estava seu uniforme. Normal. Ele parecia ser um menino cuidadoso - Hoje você venho um pouco mais cedo.

20 Mililitros Por Amor - Taekook [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora