✓┊𝐂𝐔𝐋𝐏𝐀 𝐃𝐀 𝐅𝐀𝐂𝐔𝐋𝐃𝐀𝐃𝐄

➪Prólogo.

▪︎Savannah Clarke▪︎

✈︎San Diego:

Era de manhã e eu estava sentada no sofá, esperando minha mãe voltar com as cartas de correio. Encerrei meu ensino médio e não perdi tempo em enviar cartas, digamos assim, para diversas faculdades de moda. Mas não qualquer uma, envie para as melhores.

Malibu, New York, Miami, entre outros. Espero ser aceita por alguma aqui em San Diego mesmo, mas caso não for, terei mais um problema para resolver. Não que eu vou ficar triste de ter sido aceita em faculdades fora de San Diego, por que eu vou ficar muito feliz, mas é porque seria uma longa jornada, ir e vir todos os dias.

— Sav... – chamou minha mãe. Me levantei e fui até ela – Só chegou carta de uma faculdade...

— Qual? –  perguntei.

— Malibu University... – me entregou a carta.

Comecei a ler a carta e meus olhos se encheram de lágrimas.

— O que diz filha?

— Eu fui aceita! – gritei feliz – Eu vou para Malibu. – começamos a comemorar, mas logo uma expressão preocupada se forma no rosto de minha mãe.

— É uma boa faculdade?

— Mãe, é a melhor só! Acredito que, se for comprar as faculdades daqui e de lá, essa que fui aceita ganha em disparada. – falei feliz.

— Como você vai estudar em Malibu morando em San Diego? – perguntou meu pai, descendo as escadas.

— Não sei... posso alugar um apartamento por lá ou... – pensei um pouco – Sabina, é isso!

— Quem é Sabina?

— É uma amiga minha, pai, ela morava aqui, mas se mudou para Malibu, posso pedir para morar com ela. Ajudo ela nas despesas. – falei pegando o celular.

Liguei para Sabina, enquanto meus pais estavam conversando sobre alguma coisa que eu não me importei.

— Alhou? – saldou Sabina do outro lado da linha.

— Ainda continua com essa marmotagem? – falei, escutando gritos do outro lado da linha que não eram dela.

— Ah Sav, é você! – ri – Espera um pouco aí... Cala a boca bando de sem serviço! – começou a gritar, afastei o celular da orelha – Prontinho, pode falar.

— Então, eu fui aceita na Malibu University e eu ainda moro em San Diego. Será que se eu ajudasse com as despesas, eu podia morar com você? – falei em um fôlego só.

— Claro que pode. Só que tem um probleminha...

— Qual? – perguntei preocupada.

— Eu moro numa república estudantil.

— República? Que merda é essa? - tentei segurar a risada, mas não consegui.

— Eu moro com outros estudantes. – suspirou – Tá escutando?... É o pessoal brigando por causa do controle da TV. – escutei gritaria e acabei rindo – Seus pais não vou querer que você venha morar no meio da furdunça. – olhei para os mesmo, que estavam distraídos demais para prestar atenção na minha conversa.

— Bom... eles não precisam saber como vai ser minha casa nova. – falei e Sabina gargalhou.

— Pode vir então, mas saiba que as coisas aqui, nem sempre são um mar de rosas. – alertou.

— Ok, você me busca ou eu vou até seu encontro? – perguntei irônica.

— Você vem ao meu encontro! – gargalhei.