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Capa nova, descrição nova e porque não um capítulo novo?

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▪︎Josh Beauchamp▪︎

Fiquei assustado com a atitude de Savannah, pois ela nunca foi assim carinhosa comigo. E eu acho que sabia que eu precisava de apoio naquela hora. Essa foi a primeira crise que eu dei, na frente de alguém, e espero que seja a última. Não gosto de "desmoronar" na frente das pessoas, porque quando alguém olha pra mim ela pensa: "aquele ali é marra pura" e eu tendo ser só marra, mas não é fácil, nem nunca vai ser.

Já estávamos na praia a umas 2 horas, saímos tarde e falta uma hora para começar a escurecer. Sentado sozinho em uma espreguiçadeira, olhava todos brincando na água, e algumas meninas tomando sol, ou que ainda restava dele.

Eu não conseguia parar de olhar para Savannah, que brincava na água, igual uma criança. Ela estava tão... sexy. Os pingos de água escorrendo por todo seu corpo, deslizando com tremenda facilidade em sua pele. Por um segundo, desejei ser um pingo de água.

Ok, eu sou fascinado pela Clarke!

— Quer um babador? – perguntou Noah, que chegava juntamente com Lamar e Bailey. Krys estava deitado na espreguiçadeira ao lado da minha.

— Vai procurar algo de útil pra fazer! – falei irritado.

— Pera aí, pera aí, pera aí... – Krys se levantou em um pulo – O Josh tá babando na Sav?

— Não viaja, eu odeio ela e ela me odeia, é um jogo fácil! – falei rápido.

— Ficou nervoso... O Josh tá caldinho na Sav! – Krystian gritou escandalosamente, mas por sorte, ninguém ouviu, eu acho.

— Cala a boca, poc! – Noah deu um tapa leve na cabeça do mesmo.

— Se eu sou poc, tu também é! – indagou Krys.

— Exposed, amei! – riu Bailey.

— E não pense que você também não é, porque é sim! Paga de hetéro top machão, que vai em academia, mas adora pegar em uns bíceps, que eu sei. – não contive o riso, Krystian era o próprio piadista.

— Ok, deu desse assunto! – ordenou Lamar.

— Josh, não vai entrar na água? – perguntou Noah.

— Tô bem aqui. – respondi simples.

— Porra Beauchamp, não tem graça vir na praia e não se molhar! – disse Bassett, que passou como um raio por nós, indo em direção a Savannah.

Ele a abraçou por trás e levantou, a tirando do chão, em seguida a beijou. Um embrulho estranho no meu estômago se formou, e um espírito raivoso crescia rápido dentro de mim, assim como a vontade de ir lá, separar os dois, meter a porrada no Bassett e fugir pra Miami com a Savannah, mas tive que me controlar.

Comecei a cerrar os dentes, com uma força desnecessária, mas tinha que procurar um jeito de descarregar minha raiva, e assim ninguém veria. Noah tocou meu ombro e disse:

— Tá difícil né? – assenti.

— Vai pra casa! – falou Lamar – Aproveita que não tem ninguém. Vai poder gritar a vontade, até a raiva ou seja lá o que está sentindo, passar.

— Tô legal aqui. – respondi com a voz carregada de ódio.

— Desculpa te dizer isso, mas não tá não! É sério Josh, vai pra casa, aproveita pra descansar, se quiser quebrar uns copos ou pratos, fica a vontade, mas limpa os cacos. Depois que todos chegarem em casa, não vai ter mais sossego. – Lamar aconselhou.

✓┊𝐂𝐔𝐋𝐏𝐀 𝐃𝐀 𝐅𝐀𝐂𝐔𝐋𝐃𝐀𝐃𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora