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▪︎Savannah Clarke▪︎

— 14,83... – meus olhos se arregalaram de uma forma inexplicável – Você não fechou o trabalho por alguns erros na escrita, bobeira mesmo.

Me levantei da minha mesa e fui pegar o trabalho, mas me levantei me sentindo a dona do mundo, Alisson me olhava com a maior cara de nojo.

Peguei aquele monte de filhas presas por um grampo e voltei para meu lugar, sentei e virei meu corpo para conversar com Nour.

— Menina, por 17 décimos, você não tira nota máxima! – Nour disse pasma.

— Já garanto uma boa nota para o final do semestre, posso ficar mais despreocupada em relação às provas. –  falei aliviada, pois com essa nota, as provas posso tirar uma nota, digamos que, mediana.

— Nós podemos ficar de boas, apesar da minha nota não ter sido tão avassaladora igual a sua. – a morena riu.

— Nem é pra tanto assim.

— Claro que é, sua nota é a melhor de toda a sala. – exagerou.

— O melhor é a cara de nojo da Alisson. – mudei de assunto e comecei rir, vendo a cara da mesma.

— Realmente, a cara dela tá de dar dó! – riu também – Coitada dela, vai ter que se dobrar para tirar um notão na prova.

Conversamos mais um pouco até Diarra começar a explicar sobre as provas, como iria acontecer, quanto tempo teríamos para a realização da mesma e assim por diante.

Depois ela passou uma matéria, super complicada, sobre as medidas, infelizmente moda também temos que estudar matematica, já pensou tirarmos as medidas erradas e a roupa ficar toda torta? Deus me livre e me guarde.

[...]

Já estávamos na saída, o portão da faculdade parecia um formigueiro, de tantas pessoas se empurrando para sair, parecia crianças do fundamental.

Eu, Joalin, Nour, Sofya, Beauchamp e Lamar esperamos todos saírem para podermos sair na tranquilidade. Vi de relance Alex conversando com umas pessoas que moram numa república na rua da faculdade. Parece que ele vai pra lá, porque tá com um sorriso, lindo por sinal, de orelha a orelha.

Finalmente atravessamos os grandes portões da faculdade e em questão de segundos Alex veio ao nosso encontro, ou melhor, ao encontro de Beauchamp e Lamar.

— Não foi dessa vez que eu vou morar com vocês. – brincou.

— Tá achando que estamos tristes? – Josh gargalhou – Estamos felizes pra cacete de você não morar lá. – debochou.

Apressei meu passo deixando todos para traz, as meninas estavam ocupadas demais conversando, igual os meninos. Peguei meu celular na mochila, juntamente com o fone e já fui abrindo minha pasta de músicas.

Coloquei os fones quase no máximo e escolhi uma música não muito animada, para eu não sair dançando e as pessoas pensarem que sou uma retardada.

Assim que a música começou, ela me lembrou Beauchamp, ele vivia cantarolando a mesma, não importa a situação. Se eles estivesse triste, ele cantava essa música, se estivesse feliz, ele a cantava, se estivesse desanimado, ele a cantava. E assim que lembrei dele, as imagens do nosso beijo vieram em minha mente. Todas aquelas emoções que eu não avisa sentindo com Bassett ou com qualquer outro homem.

✓┊𝐂𝐔𝐋𝐏𝐀 𝐃𝐀 𝐅𝐀𝐂𝐔𝐋𝐃𝐀𝐃𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora