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❝JOSH BEAUCHAMP❞

Levei Savannah em uma lanchonete perto da praia. Era um lugar aconchegante e arejado, propício para o clima quente. O lugar era perto para um primeiro encontro, tinha uma pegada romântica mas sem ser excessivo ou meloso.

Ao chegarmos lá, escolhemos uma mesa na varanda, onde dava para observar o mar. Não demorou muito para uma mulher que aparentava uns 25 anos veio nos entregar os cardápios, logo saiu para atender outras mesas.

— O que vai pedir? – pergunta Savannah.

— O número quinze tá me deixando curioso para experimentar. – rio e folheei um pouco até chegar em uma página, que era de seu prato.

— Já decidiram o que vão pedir? – a mulher volta sorrindo simpática.

— Eu quero o número quinze mas sem picles e um suco de morango. – diz Savannah e ela assente.

— Eu quero o número vinte e um suco de abacaxi. – a mulher pega os nossos cardápios dizendo que não demoraria.

Conversamos muito e rimos também. Eu me sentia em outro mundo quando estava com ela, os problemas desapareciam e os demônios da minha mente que me assombravam todos os dias não existiam mais, como se nunca estivessem ali.

Novamente a mulher, que agora estaca acompanhada de um homem de estatura média e cabelos ruivos, voltava com nossos pedidos.

— Bom apetite! – diz ela ao terminar a mesa.

— Obrigado! – eu e Savannah falamos em uníssono.

Começamos a comer em silêncio confortável. Depois de um tempo, resolvo perguntar algo a Savannah, que já estava me matando a um tempo.

— Sav?! – ouço ela murmurar um "uhum" – O que você acha de falarmos pro pessoal que estamos juntos hoje?

— Eu ia te perguntar isso. – rimos sem graça – Acho que é uma boa, não vamos conseguir esconder o que temos por muito mais tempo.

— Uma hora ou outra, eles iriam ficar sabendo mesmo. – completei – Então hoje, quando eles voltarem, contaremos a eles.

— Melhor ficarem sabendo de nós do que de algum boato ou fofoca. – Savannah diz antes de tomar um gole de seu suco.

Concordei e continuamos a comer e conversar.

[...]

Agora, andávamos pela praia, indo em direção a cidade. Planejavamos ir em um parque de diversões, já que as  diversas vezes que o pessoal foi, ficamos em casa.

Comprei os ingressos, o suficiente para alguns brinquedos e três jogos. Como já estava escurecendo, não iríamos ficar muito tempo aqui.

— Podemos deixar a roda-gigante por último? – pergunta a garota.

— Claro, você que manda hoje. – brinco e deixo um beijo em sua testa.

O primeiro brinquedo, que foi escolhido por mim, foi a maior montanha-russa que tinha no parque. Acabou que no final, eu estava mais apavorado que Savannah.

— Como você é fraco. – deu uma batidinha em meu peito.

Logo depois, Savannah nos levou para um brinquedo, que eu não sabia o nome mas o objeto era conseguir ficar parado no meio dele enquanto ele rodava e balança, enquanto os outros ficavam sentados olhando.

✓┊𝐂𝐔𝐋𝐏𝐀 𝐃𝐀 𝐅𝐀𝐂𝐔𝐋𝐃𝐀𝐃𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora