Moonlight

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Antes de tudo, me desculpem, novamente. A minha internet não mcolaborou nas últimas semanas. A internet da cidade toda está ruim porque aparentemente a operadora está fazendo "manutenção na rede". Eu não conseguia nem abrir o wattpad no computador e só hoje consegui usando o wifi do celular. 

O capítulo não tá grande, desculpem. A grande verdade é a seguinte: não sou boa com hots. Nunca fui e peço todos os dias para alguém me iluminar e me ajudar com isso. Espero ir melhorando com o tempo.

Se quiserem, recomendo lerem o capítulo ouvindo (em sequencia) Earned It do The Weeknd e Crazy In Love da Beyonce na versão de 50 Tons de Cinza. Se não conseguirem achar as músicas, nessa notícia tem as duas http://sobresagas.com/vazou-ouca-a-trilha-sonora-completa-de-cinquenta-tons-de-cinza/

Boa leitura.

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Lauren

 

- Você mente mal, Camila.

Quando sussurrei as palavras na orelha de Camila, senti um calafrio em seu corpo colado ao meu. Minhas mãos estavam em sua cintura e ela olhava para mim, sem piscar. Aproximei nossos rostos, encostando minha testa na sua. Ela fechou os olhos e respirou fundo.

- O que você quer de mim? – falou tão baixo que se não estivéssemos tão perto não ouviria. Toquei seus lábios com o meu, e ela cedeu passagem para minhas língua. Agora uma mão estava em minha nuca e a outra em meu pescoço. O beijo era lento ao contrário de sua respiração, que ficava cada vez mais rápida. Apertei mais sua cintura e encostei-a na lateral da porta e ela voltou a me beijar, agora com mais pressa. Tirou seus lábios dos meus, agora seguindo pelo pescoço e distribuindo beijos pelo lado esquerdo, seguia um ritmo: dois beijos e uma mordida fraca.

Ela voltou a me beijar. Afastei meu corpo do seu tirando sua blusa e beijando seu pescoço. Desci meus lábios por seu corpo, até a cintura. Enquanto me ajoelhava e abria o fecho de seu short, livrando-a dele. Subi novamente, roçando os lábios em sua pele. Camila me olhava diretamente nos olhos, em alguns momentos era como se estivesse hipnotizada. Ela me empurrou, fazendo-me entrar completamente no quarto. Continuou me empurrando até que cai sentada na cama. Cheguei um pouco para trás e Camila subiu na cama, sentando-se em meu colo. Cada perna de um lado da minha cintura, prendendo-a. Ela ainda me olhava, mas agora não estava hipnotizada. Não olhava meus olhos, olhava cada outra parte do meu rosto e passava o dedo em meus lábios. Voltei a beijá-la e tocar sua pele. Estávamos em um ritmo perfeito. Seu corpo respondia a cada toque meu com um arrepio, e não acontecia muito diferente comigo. Sua mão em minha nuca fez uma corrente elétrica me percorrer. Camila desabotoou meu sutiã, jogando-o no chão. Sua boca voltou a percorrer meu pescoço. Enquanto fazia isso, me livrei de seu sutiã preto também. Trocamos o papel e agora eu ritmava seu pescoço entre mordidas, chupões e beijos. Segui por sua pele até seus seios, chupando sua extensão enquanto circulava o esquerdo com o dedo. Inverti os lados e eu distribuía chupões e mordidas leves em seus seios, marcando-os. Camila arfava cada vez que eu a tocava, não importava o lugar.

Deitei-a na cama e me abaixei, beijando-a. O quarto estava escuro e as únicas claridades presentes eram a luz fraca que vinha da porta e a luz da lua que entrava pela janela. Voltei a tocar seu corpo, agora fazendo uma trilha com meus lábios até sua calcinha. Tirei-a, fazendo-a se perder em algum lugar do quarto com nossos sutiãs. Beijei a parte interna de sua coxa, subindo até sua virilha. Camila arfou. Quanto mais me aproximava mais um sorriso se formava em meus lábios, e tinha certeza que àquela distância ela podia senti-lo. Passei a língua sobre sua intimidade, fazendo com que ela soltasse um gemido baixo. Fiz de novo. Mais um gemido, tão baixo que quase parecia um sussurro. Continuei criando uma sequencia entre lambê-la e chupar seu clitóris. Momentos depois Camila segurava meus cabelos, empurrando minha cabeça. Seus gemidos e a forma com a qual me apertava só me excitavam ainda mais. Levantei meu rosto, subindo o corpo novamente e voltando a beijá-la.

- Não me torture, Jauregui. – falou baixo. Seus olhos estavam fechados.

- Abra os olhos. - ela abriu imediatamente, me olhando. Seu castanho agora era mais intenso que antes. Voltei a percorrer seu corpo até sua intimidade. Camila estava pelo menos dez vezes mais molhada que antes. Não era diferente comigo. Seus olhos reviraram e um gemido alto quebrou o silêncio do quarto quando introduzi dois dedos em Camila. A cada estocada ela soltava um gemido mais alto que outro e se contorcia na cama.

Quando teve um orgasmo, Camila gemeu meu nome alto. Ouvir meu nome em sua voz rouca me fez gozar, caindo em cima dela. Nossas respirações estavam desesperadas. Ficamos assim por algum tempo, até que eu rolasse meu corpo para seu lado. Olhei para Camila que me encarava em silêncio. Ela era completamente linda. Casa traço do seu corpo, cada parte. Tudo se encaixava perfeitamente bem nela.

- Por que faz isso? – perguntei, baixo – Me encara.

Ela me beijou, agora sem pressa.

- Seus olhos. – falou contra meus lábios. Passei meu braço em volta de sua cintura e puxei seu corpo contra o meu. Ambos estavam suados. Camila apoiou sua cabeça em meu ombro, descansando o braço em meu peito.

- Boa noite. – falei, apoiando meu queixo em sua cabeça.

Quando acordei, Camila não estava na cama. Suas roupas também não estavam no quarto. Vesti minha blusas e sai do cômodo e indo para a cozinha. Encontrei um pedaço de papel rasgado em cima da mesa que dizia:

Precisei sair cedo, vejo você depois.

P.S.: Você fica linda dormindo sem roupa.

Sorri ao ler o bilhete.

Procurei a garrafa de café, estava vazia. Camila bebeu todo o meu café. Fervi a água e fiz um novo, bebendo enquanto olhava a vista do meu quarto. O céu estava limpo, mas não fazia tanto calor. Eram nove da manhã e o trânsito caótico de Miami já estava em funcionamento. Não estava com a mínima vontade de ir para a mansão da Cronos, embora quisesse saber se Camila estava lá. Peguei meu celular e liguei para Emma que atendeu no segundo toque.

- Posso saber onde diabos você está? – falou, com certa irritação na voz.

- Bom dia para você também, Emma. Estou em casa apreciando a vista maravilhosa de Miami, por que? – tomei um gole da caneca.

- Ele quer falar com você, vou repassar a ligação. – e tudo ficou mudo.

Oito segundos depois ouvi a voz que era capaz de me passar mais medo que qualquer outra coisa.

- Lauren. – disse rígido, e eu sabia que era seu jeito de dar bom dia.

- Senhor. – respondi.

- Preciso que pegue um cara para mim, John Grimmes. Mora no subúrbio, tem uma esposa e uma amante. Você tem quarenta e oito horas, como sempre. Depois disso fale com Alexa e mande-a vir até mim. – e desligou.

Entenda uma coisa: quando sua vida está boa demais alguma desgraça vai acontecer. Sempre. O universo faz questão disso.

Enviei uma mensagem para Camila perguntando onde ela estava. Precisava fugir dela durante quarenta e oito horas com uma boa desculpa para que não soubesse o que eu estava fazendo. O pensamento me causou uma sensação estranha. Não queria mentir para Camila, queria ser honesta com ela. Mas como contar para alguém que você matava pessoas a cada um mês?

Três horas depois ela ainda não havia me respondido.

Depois de tomar um banho e almoçar, peguei as chaves da moto e sai até o subúrbio de Miami à procura de John Grimmes. Mais um assassinato. Ótimo.

Misery (Camren)Where stories live. Discover now