Capítulo 15 - Heat

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Narrador | Point Of View



— OHHHH! – Lauren estremeceu dos pés a cabeça quando um gemido alto de Camila ecoou através da parede que as separavam.



Os próximos quatro dias seriam os mais difíceis de toda suas vidas, era um teste de fogo para ambas aonde iriam se provar até aonde ira seu alto controle.


Nos dias que antecederam o cio de Camila, Lauren pode notar em sua esposa os indícios de que o cio dela estava bem próximo. Sua ômega passava um bom tempo dormindo e quando acordada, seu apetite era a cima da média.


Na noite do início do cio de Camila, elas já haviam abastecido a despensa com comida e combinaram que o mais certo a se fazer era Camila não sair do quarto. Por isso Lauren usaria todos os seus dotes culinários adquiridos com ajuda de Louis, para preparar as refeições e entregar para Camila de maneira segura.


Para impedir que o cheiro forte causado pelo cio da ômega, saísse daquela casa e chamasse a atenção de outros alfas. Assim que Camila entrou para o quarto e se trancou no mesmo, Lauren fechou as portas de janela e trancou tudo. A alfa também agradeceu aos deuses por ter achado hortelã em uma de suas caminhadas pelas florestas do norte, pegou uma boa quantidade da planta e usaria em seu corpo para disfarçar seu cheiro que iria se acentuar para sua ômega.


Naquele momento Lauren já estava no quarto ao lado onde Camila se encontrava, também de porta trancada. Ela estava deitada na cama fitando um ponto fixo do teto, enquanto lutava ferozmente contra o seu instinto alfa de ir até o quarto de ômega, arrebentar a porta e lhe saciar o desejo da sua pequena esposa e acabar com aquele sofrimento de ambas.


Seu pênis estava totalmente duro, pronto para sua ômega. E assim ficaria até que o cio dela acabasse, Lauren tentava não pensar nisso, mas o seu membro rígido feito pedra fazia questão de a torturar pulsando forte, implorando por alívio.


Os gemidos de Camila se tornavam mais altos e nítidos para a alfa, torturando a mesma que se encontrava com as mãos agarradas ao lençol da cama e com o corpo completamente suado.


Do outro lado da parede, Camila se encontrava completamente nua jogada na cama. Seus cabelos bagunçados com alguns fios grudados em seu rosto, seu corpo completamente suado e arrepiado sinalizando que aquele era apenas o começo. Seus dedos trabalhavam com rapidez em seu clitóris inchado e pulsante, causando uma onda de prazer tão grande que seu canal pulsava implorando por algo grosso lhe invadindo sem pena.


Seu quadril se elevava com direção aos seus dedos que não paravam um segundo se quer, enquanto sua boceta pulsava e liberava ainda mais lubrificação facilitando o deslizar de seus dedos.



— Oh meu Deus, que delicia! – Camila gemeu ainda mais alto, incapaz de se conter.



Seu ventre formigou e suas pernas tremeram, sinalizando que seu primeiro ápice estava por vir. E incapaz de segurar ela se deixou gozar gemendo e convulsionado na cama, sentindo sua boceta liberar gozo em abundância e voltando a doer pedindo por mais.



Lauren Jauregui | Point Of View



Aquela era a primeira vez que eu me arriscava em sair do quarto onde estava, pela claridade que passava pela janela eu supunha que ainda era bem cedo. Não fazia mais do que meia hora que os gemidos de Camila cessaram, com sorte ela demoraria a voltar acordar e me daria tempo de descer e preparar algo para comermos.


Passei bastante das folhas de hortelã no corpo antes de me vestir, não queria correr o risco de Camila sentir meu cheiro e tentar algo. Caminhei com cautela até a porta e a destranquei bem devagar não querendo fazer barulho que pudesse chamar a atenção dela.


Assim que abri a porta do quarto, passei o mais rápido que pude pelo corredor para evitar sentir o cheiro da ômega ali. Agradeci a Sabá por ter feito pães extra para nós, então só precisei fazer um suco e uma salada de frutas que Louis me explicou detalhadamente como preparar.


Chegava ser irônico me ver ter tanto trabalho para picar algumas frutas, mas em luta me ver manusear coisas mais afiadas do que essa faca. Mas estava dando certo, consegui que todas as frutas ficassem do mesmo tamanho e ainda misturei tudo sem fazer nenhuma lambança.


Com tudo pronto, comi como nunca feito antes. Meu estômago estava agradecido pela quantidade de comida que eu mandava para ele, quando terminei me sentindo cheia. Preparei uma bandeja com pão, suco e salada de frutas para Camila. Enchi minha garrafa de água e peguei algumas frutas para que eu não precisasse sair mais vezes do quarto, ainda restavam dois torturantes dias até o fim do cio de Camila.


Subi com tudo e deixei a bandeja de Camila estrategicamente em cima de uma mesinha em frente a porta do quarto dela, bati na porta algumas vezes até obter resposta.



— Está tudo bem? – Perguntei incerta.

— Sim, e você? – A voz dela estava bem próxima, o que me mostrava que ela estava na porta.

— Tem comida aqui, então espere eu trancar a porta do outro quarto para você pegar. – Expliquei.

— Tudo bem, obrigada… –Eu não precisava olhar para ela, para saber que estava completamente corada.

— Se algo sair do comum, me chama… – Pedi e fui para o quarto ao lado trancando o mesmo.



Me encostei na porta me sentando no chão, pude escutar o trinco da porta do quarto aonde Camila estava destravando. Acompanhei com a audição todos os movimentos da minha ômega. Até mesmo suas respiração pesada, seu cheiro está tão forte que eu podia sentir o quanto quente o copo dela estava.


Precisei conter a minha vontade de abrir a porta e pegar Camila da forma que o meu é o seu corpo necessitava. A ideia de não pular etapas não me parecia tão difícil como está sendo, mas eu tinha que respeitar os limites de Camila de maneira nenhuma eu iria ultrapassá-los.



×××



Esse era o último dia do cio dela, com fé amanhã ela já estaria no seu normal. Mas eu já me encontrava no limite, meu corpo estava implorando por alívio. Alívio esse que eu me neguei em lhe dar durante todo o cio, eu tinha medo de ceder e acabar perdendo o controle. Mas Camila parecia não se importar em me ajudar seus gemidos eram altos, constantes e extremamente excitante.


As imagens que minha cabeça insistia em projetar faziam meu pau ficar ainda amis duro, ao ponto de doer implorando por um pouco de atenção. Minha mente vagava na imagem de Camila numa se fodendo implorando por mais, aquilo me deixava completamente excitada.


Retirei a minha cueca com a respiração completamente ofegante, meu corpo suava como se eu estivesse em uma sauna. Olhei pro meu pau, ele estava tão pronto para entrar em sua ômega.


Mandei tudo a merda e fiz o que meu color pedia esses quatro dias, e ao som dos gemidos de Camila e as imagens projetadas na minha mente comece a massagear toda a extensão do meu pau, soltando um gemido sôfrego sentido toda aquela onda de prazer tomar meu corpo.


Minha mão passeava lenta e compassadamente por toda extensão dura e pulsante, que se encontrava meu pau. Eu acariciava meu pau de cima embaixo, apertava meu saco e passava todo o pré gozo que escorria na cabeça, deixando meu pau completamente lubrificado.


— Oh Camila! – Gemi sentindo meu saco contrair e pulsar forte.



Aceleirei meus movimentos enquanto imaginava Camila cavalgando no meu pau e gemendo para mim, minha mão criou vida própria e tomou velocidade e meu quadril acompanhava o ritmo.



— Caralho! – Rosnei sentindo minhas pernas bambearem e meu gozo vir.



Deixei que toda a porra lambuzar minha barriga e seios, fiquei jogada na cama sentindo pequenos choques em minhas pernas. Encarei o teto e apurei minha audição ao notar a ausência dos gemidos de Camila.


Horas já haviam se passado e o silêncio ainda reinava ali, eu já tinha tomado banho e estava me arrumando para me deitar.


— Lauren… – Me assustei com a voz repentina de Camila.

— Oi. – Respondi ainda meio surpresa.

— Penso que no próximo cio, nos devemos pular algumas etapas. – Sua voz saiu rouca e cansada.

— Bem, eu também acho. – respondi me deitando.

— Obrigada pelo que fez por mim, isso só me prova o quão certa eu estava confiar minha vida e meu coração. – Não evitei o sorriso largo.

— Eu que agradeço por confiar em mim…

Winter Of Wolfes - ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora