Tomando Providências.

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Capítulo 22 – Tomando providências.

— Não me sinto mais sozinho. De certa forma eu sabia que você ia mudar tudo.

— Sabia?

— Desde o dia da sua entrevista, quando você derrubou meu porta lápis e fez uma bagunça nos meus contratos — ele riu — Acho que você chegou na minha vida para me tirar do caos, embora tenha gerado caos também — eu ri — Sei lá, tudo é diferente agora, é mais leve, mais fácil. Eu não estou tendo mais forças para ficar longe de você.

— Então não fica.

— Mas é...

— Já sei. É perigoso. Você está precisando trocar o disco — suspirei — Estou começando a achar que você é o Edward Cullen.

— Por que raios você está falando de Crepúsculo? — ele riu.

— Ah, então você também leu o livro?

— Não, eu vi o filme, mas não por uma escolha minha, minha cunhada me arrastou para o cinema na estreia de cada filme. Itachi sempre inventava uma desculpa, então Konan vinha para cima de mim. Achei que essa saga não terminaria nunca.

— Então você sabe que o Edward disse no primeiro filme que era perigoso para a Bella, e no final eles se casaram, tiveram uma filha e viveram felizes para sempre.

— Ele era de fato perigoso — ele abriu um sorriso divertido com se estivesse zombando de mim. Talvez ele estivesse de verdade.

— Ah para, sério?

— Muito sério. Graças a ele, ela engravidou e, morreu. Ele matou a própria mulher.

— Ela já estava morrendo no parto.

— Não importa, se ele tivesse se afastado definitivamente no segundo filme como planejou, ela teria ficado com o lobinho, se casaria, poderia ter filhos e o melhor, estaria viva! E obviamente teria me poupado de ter que ver todos aqueles outros filmes.

— Ta bom, falar de Crepúsculo não foi uma boa ideia — mas deixou o clima mais leve com certeza, já que ele estava rindo.

— Não mesmo. Isso é decepcionante! Estou apaixonado por uma mulher que gosta de Crepúsculo.

— Não é nada decepcionante — disse sorrindo pelo fato dele reafirmar que estava apaixonado por mim — Que tal isso: Nós nunca mais falaremos de crepúsculo se você nunca mais disser que é perigoso para mim. Não quero ouvir mais isso. Porque você nunca está errado. Não me sinto em perigo com você Sasuke. Aqui — passei os braços pelo seu pescoço e ele envolveu minha cintura com os seus braços — é o lugar que eu mais me sinto segura. E eu não me sinto assim há um bom tempo.

— E o que a gente faz agora? Além de não ver filmes da Saga crepúsculo. — eu rir.

— Eu não faço ideia. Mas você é o chefe aqui, você dá as ordens.

— Não que você obedeça — ele riu e me puxou — eu... eu quero tentar. Quero fazer isso acontecer, quero viver isso. Mas se as coisas saírem do controle, se eu ver que o perigo...

— Não vai ter perigo — ele sorriu.

— Você é tão cheia de si, cheia de certezas. Como podê saber?

— É porque eu quero que dê certo.

— Eu também quero — e então ele aproximou o rosto do meu e quando nossos lábios estavam quase unidos uma voz chamou minha atenção.

— Eles tiveram a mesma ideia que tivemos meu bem — levantei o rosto e vi a senhora que estava no restaurante, ainda com o mesmo vestido vermelho, mas que agora estava com os cabelos um pouco bagunçados pelo vento, acompanhada pelo marido, eu presumi. Ela ficou corada quando me viu — desculpe, eu não queria atrapalhar o lindo casal.

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