Aquela curvas dela parecia obra de outras mundo. O sol batia naquelas curvas salientas que estavam de costas. Sua pele brilhava, sua sensualidade em morder a ponta do pincel olhando para sua obra. Eu perdia-me naquela obra. Quem realmente era obra ? Ela ou o que rla estava pintando em plena cinco da manhã? O sol estava quente e frio, como pode ? Não sei, talvez seja a sensação gostosa que ela me trazia. Seus cabelos meio preso e solto caindo em cima dos olhos, as mãos sujas, a cintura dando abertura as pernas, o seu pescoço que girava a da dez segundos para aliviar atenção era tudo no meu início de dia e final de tarde. Aquela paisagem do sol nascendo e se pondo com ela ali era como nascer com novos propósitos. Aquele sorriso encantador , aqueles olhos claros que ficava bem " invisível " quando a luz solar batia. Corria e pulava sujando-me de tinta e sorrindo de como eu besta admirava aquela mulher. Era corpo de mulher , alma de menina e mente sábia em uma só. Quando dornia parecia um anjo que descansava depois de cuidar do seu mundo: Eu. Se eu era o mundo daquele anjo o que o anjo era meu? Minha vida? Talvez. Suas curvas eram meu quatro,meu dedos eram o pincel e aquela tarde não era ela a pintora ou artista,mas eu. O seu prazer ecoava causando satisfação aos meus ouvido, seu sorriso e braços me puxando me envolvia cada vez mais naquele mundo. Eu lutei para não viver nesse mundo, mas quando ela chegou comecei a lutar para fazer o mundo dela melhor.