E mais uma vez eu me perco no labirinto da minha mente. A arma apontou diretamente pra mim e o gatilho eu que irei puxar. Estou vagando sozinha,com frio e meu peito cada vez se abri. Parece que o tiro acertou em cheio cada emoção. É uma luta no escuro,um tiro em um murro. Meu corpo rasteja pedindo socorro,minha alma súplica por paz,mas minha mente pisa em mim.
O sol nasce, o sol se põe e todo dia uma nova dor ,um novo sentimento de culpa,initilidade ou de substituição surgi. Meu coração se quebra ao ver a partida de cada um,meus olhos sangram em ver momentos virar memórias e ver amigos virarem estranhos. A escuridão vasta desse mundo tomou conta da claridade que eu almejava. A dor tomou conta de cada circulação, o desânimo domina o corpo. Contam histórias que os demônios sugam sua alma,talvez tenham sugado a minha energia ou até mesmo a vontade de viver. Dizem que tudo vai ficar bem com o tempo,mas que tempo? Vivemos em uma era que o tempo não existe,que os segundos são mais rápidos que os milésimos ou até mesmo em uma era que o tempo passa tão rápido, mas tão devagar.
Eu falhei como filha,falhei como irmã, falhei como tia,falhei como amiga,falhei como namorada,falhei como pessoa e isso me tortura a cada dia. Eu tento melhorar,eu tento renascer que nem a fênix, eu tento. Meus olhos sangram todo dia antes de fechar,meu corpo amolece todo dia quando levanto. Eu prometi ficar e aqui estou,porém acabei ficando sozinha nessa batalha, certo?o calor do mometo me fez cortar a dor,o frio acolheu corpo. Eu sou flor em um jardim que está morrendo,sou flor que tenta sobreviver com pouca água, eu sou flor com espinho de proteção. Lamento,lamento mesmo,mas toda flor morri e eu estou morrendo aos poucos.....