capitulo 21- Proposta

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acordar e logo ver o Gustavo era uma coisa maravilhosa. Na noite passada eu não tive um sonho muito agradável, eu sonhei que o Gustavo dirigia bêbado e caiu em um precipício. Acordei completamente agoniada e aflita, mas vendo agora seu sorriso era muito reconfortante.
— você esta linda.
ele disse circulando minha cintura com as mãos.
— obrigada. você também está lindo.
respondi sorrindo. Era tão bom estar ali com ele, eu passaria minha vida toda desse jeito e não iria reclamar.
— como vão as coisas com a sua mãe?
— digamos que...ela não troca mais nenhuma palavra comigo, mas, contando que eu esteja te vendo todos os dias, eu não me importo.
— eu cheguei a pensar que não poderia ficar com você e essa ideia me sufocou de tal modo que achei que fosse morrer, acho que foi a pior sensação que ja tive em toda minha vida.
ele falou tudo aquilo olhando nos meus olhos, e eu senti meu corpo vibrar.
— promete que nunca vai me deixar?
— eu prometo.
selei nossos lábios. A droga do sinal bateu e eu precisava ir. Separei-me de Gustavo que fez uma cara triste. Tinha que aprender a resistir aquilo, então eu nunca mais estudaria.
— até mais, amor.
sussurrei apenas para mim ouvir a palavra "amor. Acenei com a mão e entrei na escola.
———————————————————————————
naquela manhã eu estava sem vontade de fazer qualquer coisa, quando o sinal da última aula soou, eu me senti completamente aliviada, mas não durou muito, porque me lembrei de João. Levantei da cadeira pegando a mochila e colocando no ombro. Joguei minha franja para trás e entrei no longo corredor, onde os alunos passavam quase se matando. Com muito esforço cheguei ao meu armário. Girei a trava e guardei alguns livros da ultima aula la dentro.
— deixou isso cair.
senti um corpo se colar nas minhas costas. Pela voz rouca, eu deduzi que fosse o João. Ele colocou a pequena tabela periódica que tinha caído do meu livro de química dentro do armário. Fechei o armário e me virei, encontrando seus belos olhos verdes.
— obrigada.
agradeci. Fui um pouco para o lado tentando me afastar do seu corpo e o mesmo apenas riu.
— desculpa se te assustei.
ele disse passando a língua pelos lábios.
— tudo bem.
tentei não fazer contato visual. Por que diabos ele tinha que ser o meu parceiro? com tanta gente na escola, tinha que ser com o que eu menos queria.
— podemos ir logo?
— esta com pressa? por acaso vai encontrar o Gustavo hoje de novo?
ele disse quando começamos a andar.
— Não. Eu apenas não quero ficar muito tempo na sua companhia.
falei e ele ficou em silêncio. Ja teve a sensação de estar caminhando e alguém te olhando pelas costas? Eu sentia o olhar de João me fuzilando.
— adorei a saia, ela te deixou mais gostosa.
ele disse me fazendo se virar incrédula. Como ele tinha coragem de dizer aquilo?
— ja te pedi para não dizer mais essas coisas, sera que é tão difícil de entender?
ele riu, o que me deixou mais brava.
— do que esta rindo?
— você.
ele respondeu.
— so uma pergunta YUMY...se não estivesse com o Gustavo, ficaria comigo?
onde ele estava tentando chegar?
— não.
respondi sem saber o motivo pelo qual estava ofegando. Voltei a andar ouvindo os passos dele um pouco atras dos meus. Chegamos a biblioteca, e dessa vez ela estava cheia. Todos iriam começar o trabalho hoje. Sentamos na primeira mesa que achamos.
— hoje você começa.
— como quiser.
comecei a fazer algumas perguntas como, por exemplo, sua cor favorita e um lugar onde gostaria de voltar. Era muito incômodo quando terminava de escrever e levantava a cabeça, o João me encarava de uma forma intensa. Engoli em seco quando abri minha boca, mas não saiu um "A".
Pigarreio.
— pode fazer as perguntas agora.
— quero te fazer uma proposta.
— acho melhor não João.
— qual é! Você vai gostar.
ele brincou. Prestei atenção no que ele iria propor.
— é o seguinte, prometo que não teremos mais que fazer esse trabalho junto se você fizer um pequeno favor para mim.
— o que ?
— amanhã as 21:00 da noite vai haver um racha de carros aqui perto, o primeiro que atravessar a cidade leva 10 mil euros para casa.
ele falou.
— e o que exatamente eu tenho a ver com isso?
— todos os corredores precisam de uma acompanhante.
— ah não! Não mesmo.
falei um pouco alto.
— você conhece milhares de garotas, peça a alguma delas.
— acontece que não estou fazendo um trabalho com elas e sim com você.
ele retrucou um pouco nervoso.
— o que acha?
— não e não.
la no fundo-talvez so um pouco- eu queira ir. Eu acho que tenho atração pelo perigo e tudo que é proibido. Acho que o Gustavo despertou esse lado em mim.
— não estou achando sua resposta muito convincente.
ele pegou uma mecha do meu cabelo e enrolou no dedo.
— não precisa me responder hoje, você tem até amanhã no fim do dia.
ele piscou.
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cheguei em casa completamente cansada, girei a maçaneta da porta e tive uma grande surpresa ao ver quem estava sentado no meu sofá. Ele estava con as mãos apoiadas no alto do sofá e a perna esquerda sobrada sobre o joelho direito.
— como foi que entrou aqui?
perguntei.
— foi fácil.
ele disse se levantando.
— arrombou alguma coisa?
ele deu risada da minha expressão assustada.
— você é maluco Gustavo, ao menos pensou se mamãe tivesse chegado primeiro que eu?
— eu iria dizer que vim apenas conversar.
ele disse em tom de brincadeira.
— como foi com o João hoje?
— normal, eu acho que não vamos precisar ficar uma semanas um ao lado do outro fazendo esse trabalho.
isso se eu aceitar a proposta dele. Pulei as partes das cantadas que ele me mandava, depois daquela anexava de quebrar a mandíbula do João, eu realmente fiquei com medo e resolvi deixar as coisas que o João diz, apenas entre mim e ele. Não quero que os dois brigue por minha causa.
— muito bom, não quero você perto dele. Aliás, não quero você perto de nenhum homem que não seja eu.
— temos um ciumento aqui.
— não sou ciumento, apenas cuido do que é meu.
o mesmo me puxou pela cintura e senti quando nossos corpos se bateu. Ficamos nos encarando durante alguns segundos, até começarmos a nos beijar. Ele segurou meu quadril me dando impulso. Circulei sua cintura com minhas pernas, e suas mãos foram direto para a minha bunda, as apertando com força.
— qual o nosso cenário hoje?
— mesa?
sugeri.
— na mesa.
ele afirmou. Roupas espalhadas pelo chão, gemidos abafados pelos beijos. Cheguei ao meu limite um pouco antes que o Gustavo. Continuei rebolando em seu membro até ele gozar, o momento mais prazeroso foi quando ele gozou dizendo meu nome.
não havia palavras para descrever como eu estava me sentindo. Meu corpo caiu em cima do seu e ele tirou meu cabelo do rosto, me beijando. Eu não sabia o que falar, e acho que ele também não. Ficamos em silêncio, apenas ouvindo as batidas aceleradas do coração um do outro.

between reason and emotionOnde histórias criam vida. Descubra agora