Ela era a menina certa da mamãe, ia a igreja duas vezes na semana e chegava na hora certa. Mas isso mudou até ele chegar. Aquele bad boy de óculos escuros e jaqueta de couro, os cabelos castanhos claros e o corpo de um deus...
Estava deitada na cama lendo um livro que havia comprado a poucos dias, quando Gustavo entrou no quarto e se deitou ao meu lado. Continuei focada na minha leitura e Gustavo também se manteve calado. De início pensei que ele quisesse apenas ficar ali me observando, mas, ao perceber seu olhar me fitando intensamente e ele pigarreando algumas vezes, eu sabia que queria algo. — O que foi? perguntei fechando o livro e o colocando ao meu lado. — Eu acho que preciso falar com você. Meu coração disparou de medo, pois, sempre tinha algo por trás daquela frase. — Pode falar. Ele deve ter notado minha expressão de medo e deu um sorrisinho de lado. — YUMY...pode ser que eu esteja me precipitando, eu ainda não sei...mas, eu queria que soubesse que amo você e quero que seja minha para sempre. Então, eu gostaria de saber... Se antes meu coração estava acelerado, agora estava quase soltando da boca. Ele não iria fazer o que eu estava pensando, ia? Sua mão se moveu para baixo do travesseiro e voltou trazendo consigo uma caixinha vermelha. Tapei a boca com uma das mãos tentando reprimir o grito de alegria. — Gustavo.... balbuciei emocionada. — YUMY, quer se casar comigo? falou abrindo a caixinha e exibindo uma linda aliança de ouro branco.
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Meus olhos provavelmente deveriam estar brilhando. — claro que sim. Respondo e nós nos sentamos direito na cama. — Eu aceito me casar com você. Ele sorriu largamente e colocou a aliança no meu dedo, em seguida, beijou minha mão e depois meus lábios. — Queria fazer mais um pedido. Ele disse acariciando o meu rosto. — Minha mãe gostaria de conhecer você, ela foi a primeira a saber da novidade do casamento. — Ótimo! Ela vai vim nos visitar? — Na verdade, eu estava pensando que poderíamos ir para Los Angeles durante uns dias. Bem, se você quiser, è claro. Voltar para Los Angeles depois de 2 anos. Iria me reencontrar com a Cat, João e uma das pessoas que mais tenho receio de ver: mamãe. Não so por ter fugido por causa dela, mas, por ter medo dela tramar algo contra nós. Só que agora è diferente. Eu estava noiva e em breve me casaria com o Gustavo. Nada poderia nos separar agora. — Nós vamos, eu quero ir. entrelacei nossos dedos. — Tenho que contar essa notícia a cat. — Certo. Eu vou ligar para minha mãe e a avisar. Ele me puxou para ele. — Eu sou o homem mais feliz do mundo. Começou a distribuir beijos pelo meu rosto e pescoço. — Amo você. —————————————————————————— Nós morávamos em um apartamento no centro da cidade, Gustavo que tomou a decisão de escolher. Não era tão grande, mas, era perfeito para nos dois. Uma linda cobertura, permitindo a visão do nascer do sol de manhã e o se por dele. Dois quartos, dois banheiros, uma sala aconchegante e uma cozinha Que raramente usávamos, tirando os sábados que preparávamos algo para comer, enquanto assistíamos filmes. Naquela manhã, eu me levantei depois de Gustavo, tomei um banho e vesti uma roupa.
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Eu adorava passear pelas ruas naquela hora. Era quando havia menos movimentos nas lojas e era mais fácil se locomover entre as pessoas. Queria comprar algo bonito para quando fosse conhecer a mãe de Gustavo. Imagino o que sua mãe deve achar de mim, o seu filho foi embora com uma pessoa que não sabia quase nada, se bem que o Gustavo pouco se importa com isso. Antes de sair, eu decidi tomar um pouco de ar fresco na cobertura do apartamento.
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essa viagem de volta a Los Angeles serviria para algo, isso eu consigo sentir. Eu só espero que seja algo muito bom. — Bom dia. Gustavo me abraçou por trás, me dando um longo beijo no pescoço. Ele sabia que aquilo sempre me causava um arrepio bom. — Dormiu bem? — Eu estava tão feliz que foi até difícil fechar os olhos. — Acabei de falar com a mamãe. Ela esta louca para te conhecer, perguntou quando vamos dar uma netinha para ela. Ele cheirou meu ombro. — Que tal fazermos uma agora? Eu ri animada. — Que tal se montássemos um time de futebol? Ele brincou. — Claro. Se você tiver os filhos, por mim tudo bem. — Acho melhor esquecer os filhos por enquanto. Agora os dois riu. — Também acho. Ficamos em silêncio vendo o brilho do sol brotar no horizonte. Era lindo. Uma nova etapa começava e eu estava ciente disso. Não seria tão fácil voltar para Los Angeles depois de tudo que aconteceu. Mas, eu me lembro das palavras que o Gustavo me disse a um tempo atrás. "Se você estiver comigo, eu enfrento tudo e todos" Com a mão dele segurando a minha, eu lutaria uma guerra. Acordar sempre ao seu lado, esse era o meu desejo a algum tempo. Não precisava de mais ninguém para ser feliz. Apenas de Gustavo. —————————————————————————— OBS: A 2 temporada já esta disponível no meu perfil. Corram lá para ler.