capitulo 13

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   no outro dia eu acordei normalmente no horário de ir para a escola. Me arrumei e depois dei um beijo na bochecha da mamãe, saindo de casa e indo para a escola. Ontem a noite fiquei conversando um pouco com ela, a mesma contou como tinha sido sua viagem e perguntou como eu tinha sobrevivido sem ela. Eu tive uma pequena ajuda, mas não disse isso a ela, então estaria morta.
     peguei o ônibus até a escola, eu ja estava me acostumando com aquilo. Desci em frente a escola e tive uma bela surpresa. Gustavo estava parado em seu carro e me olhava atentamente. Caminhei até ele.
— pensei que não gostasse de acordar cedo.
     brinquei e o mesmo riu.
— não gosto. Mas precisava te beijar outra vez.
     meu coração perdeu um pouco o ritmo com aquela resposta. Nem esperei o cérebro elaborar alguma resposta, o puxei pela camiseta azul clara e ele segurou na minha cintura. Ele não precisava de resposta, porque minha atitude ja tinha respondido. Eu também precisava sentir seu beijo outra vez.
— pensei em te buscar em casa hoje.
     ele disse após nos separarmos.
— e por que não foi?
    falei me apoiando em seus ombros.
— pensei que não fosse gostar de me ver logo de manhã.
     ele fingiu estar triste.
— mas eu sei que é impossível você não gostar de me ver.
— nada convencido você.
     falei lhe dando um selinho.
— se eu soubesse dirigir isso não aconteceria.
— tive uma ideia.
     olhei seu rosto tomar uma expressão marota.
— que tal aprender dirigir agora?
— vai ficar para a próxima, eu preciso entrar na escola.
     Gustavo sorriu de canto.
— tem alguma prova ou algo que vale nota hoje?
     neguei com a cabeça.
— então não vai morrer se faltar um dia.
— e se descobrirem ?
    falei mordendo o s lábios nervosa.
— mas é por uma boa causa.
     ele passou por mim me dando um tapa estalado na bunda.
— Gustavo!
    o repreendi.
— pra começo de conversa ninguém aprende a dirigir em um dia.
— do meu jeito você vai aprender.
     ele entrou no carro.
— rapidinho.
     não tinha como eu resistir aquilo, eu estava completamente viciada em passar o tempo com ele. E para ter sua presença, eu não me importava com a opinião da mamãe ou em faltar um, dois ou até um mês da escola.
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la estava eu segurando o volante com as duas mãos e o Gustavo ao meu lado em silêncio.
— por onde eu começo?
perguntei nervosa.
— pode começar ligando o carro.
apontou para a chave.
— ah...ata.
liguei a chave e pude ouvir o ronco alto do motor.
— certo, agora passe a primeira marcha.
    ele colocou sua mão sobre a minha e me ajudou.
— solte o freio de mão.
     fiz o que ele pediu.
— va soltando lentamente a embreagem.
     eu estava tão tensa que soltei tudo de uma vez. Se não fosse o Gustavo que me indicou o freio, a gente teria batido.
— meu deus.
     falei atônita.
— vamos fazer isso do jeito foganoli.
   ele saiu do carro e fez a volta até o lado do motorista, abriu a porta e pediu que eu saísse. Ele arrumou o banco, o colocando mais para trás.
— o que vai fazer?
    perguntei o olhando.
— senta aqui.
     ele abriu as pernas e indicou onde eu tinha que sentar. No meio delas.
— Gu, eu acho melhor....
— isso é o melhor, senta.
     suspirei e o obedeci. Ajeitei-me entre suas pernas e confesso que senti um choque ao estar tão próxima dele daquela forma. Fechei a porta e o ouvi sussurrar.
— quero que se concentre na estrada e em minha voz.
    assenti. As suas mãos pousaram no meio da minha costela.
— ligue o carro.
     liguei o carro outra vez e fiz aquele mesmo processo novamente, ainda segurava a embreagem com o pé esquerdo.
— agora...
    ele disse fazendo uma pausa. Senti ele abrindo os botões da minha blusa xadrez de baixo para cima.
— va diminuindo a força que esta no pé.
    ele sabia do risco que estávamos correndo? creio que não. Pois se soubesse não distribuiria beijos por toda minha costa, era difícil se concentrar em algo com ele daquela forma. O carro começou a andar e eu estava quase entrando em pânico.
— esta tudo bem, continue dessa forma e freie um pouco antes de chegar na curva.
seus lábios desceram pela minha espinha e não sei dizer o que sentir. Meu corpo trabalhava para se concentrar na estrada e ignorar o Gustavo ali atrás de mim. Pisquei os olhos algumas vezes tentando manter o foco, mas era impossível.
suas mãos passaram por minha barriga e depois subiu para os meus seios. Os apertaram de leve, mas eu gemi baixinho. Eu não aguentava mais, desliguei a porcaria do carro e joguei minha cabeça contra seu ombro.
— como você quer que eu aprenda a dirigir desse jeito?
— quanto mais você demorar a aprender, mas as aulas tera que fazer.
    ele riu fraco contra meu pescoço.
— pra que as aulas? para você ficar me tarando desse jeito?
— entenda como quiser.
     seus dedos desceram ate o ziper do meu short e foi ai que decidi acabar com aquilo, não queria outro guarda puxando nossa orelha por algo tão bobo.
— ja chega.
      joguei meu corpo para o lado, caindo no banco do passageiro e Gustavo me olhou confuso.
— não quero mais fazer essas aulas, desisto.
— fraca, nem passou da primeira. As outras iriam ser melhores.
       ele abaixou o olhar para o meio das minhas pernas onde o câmbio estava e rapidamente me arrumei no banco começando a abotoar a blusa.
— ainda temos um tempo antes de ir embora.
    ele olhou o relógio em seu pulso e depois para mim, sorriu malicioso e eu ja sabia o que se passava em sua cabeça. Nos olhamos e em segundos estávamos nos beijando.
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     abri a porta de cassa e coloquei as chaves no braço do sofá, encontrei mamãe sentada na poltrona com o telefone nas mãos.
— alguém ligou?
    perguntei.
— era uma ligação da escola.
    ela respondeu e meu coração bateu com medo.
    droga eu estou ferrada! muito ferrada.

between reason and emotionOnde histórias criam vida. Descubra agora