capitulo 11

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vestido, calça ou short...o que raios se usa em uma boate? eu não fazia ideia do que vestir. Meu guarda roupa ja estava todo revirado e mesmo assim não havia achado nada útil pra usar. Eu ainda tinha duas horas até o Gustavo vim me buscar, lembrei do dinheiro que mamãe havia deixado. Mordi os lábios tendo uma ideia. Eu não tinha gastado nem metade do dinheiro, então por que não fazer umas comprinhas?. Coloquei meu moletom, peguei a bolsa e o dinheiro, depois sai de casa.
por sorte o centro não era muito longe e dava para ir a pé. Entrei na primeira loja que encontrei e a vendedora veio me atender.
— posso ajuda-la?
— gostaria de ver vestidos.
falei sem graça, colocando o cabelo atrás da orelha.
— pra você tem vários.
ela me puxou pela mão e me levou para o corredor onde tinha vários vestidos, um mais lindo que o outro.
— alguma preferência de cor?
— acho que não.
sorri. Ela me olhou como se estivesse pensando.
— você combina muito com vermelho.
ela sorriu procurando todos os tipos de vestidos vermelhos.
— aqui.
ela voltou com umas seis peças na mão. Eu experimentei todos e acabei ficando com o 3. Ele era um tanto curto, tinha um decote que poderia ser chamado de vulgar, mas eu não me importei. talvez amanhã eu me arrependa de ter comprado algo tão escandaloso, mas hoje não.
— muito obrigada e volte sempre.
a balconista falou depois de eu te pagado. Sai da loja e olhei a hora no relógio de pulso velho, eu estava precisando comprar um novo. Tinha se passado quase uma hora e quarenta minutos. Resolvi pegar um taxi para ir embora.
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desci do carro correndo e abri a porta entrando em casa numa correria. Tinha um pouco de trânsito no caminho e la se foram mais uns 20 minutos. Joguei a sacola em cima da cama, assim como toda roupa que eu usava.
fui até o banheiro. Após tomar banho me enxuguei, e fui fazer um penteado no cabelo, eu apenas enrolei as pontas, dando um ar de encaracolado. Coloquei o vestido que comprei.

      eu não tinha seios grandes e nem bunda, mas o vestido tinha ficado acentuado no meu corpo

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eu não tinha seios grandes e nem bunda, mas o vestido tinha ficado acentuado no meu corpo. Usei um salto vermelho que tinha ganhado de presente ano passado da minha tia, nunca tinha o usado, mas aquela era uma ocasião especial né?. Passei também um gross vermelho, um lápis de olho, e por último o perfume. Finalmente eu estava pronta.
olhei-me no espelho e tentei imaginar o que a mamãe diria se me visse vestida assim, com certeza iria dizer que estava aprendendo uma prostituta.
dei uma jogada no cabelo e no mesmo instante ouvi a campainha tocar. Minhas pernas bambearam e se eu não tomasse cuidado iria cair com aquele salto. Abri a porta sentindo uma enorme vontade de colocar uma blusa para tampar aquele decote. Gustavo deu um sorriso bem maliciosos, nunca tinha o visto sorrir daquela forma. Olhou-me de cima a baixo e mordeu os lábios.
— belo vestido, mas prefiro você sem ele.
— obrigada.
revirei os olhos. Eu iria tomar aquilo como um elogio e fico feliz por ele ter gostado.
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chegamos a tal boate, tinha uma enorme fila para entrar. Senti Gustavo segurar minha mão e entrelaçar nossos dedos. Me senti tão bem com aquele gesto. Gustavo ultrapassou todos e foi falar com o segurança.
— e ai paul.
ele disse e eu deduzi que eles se conheciam.
— como vai Gustavo? quem é a garota?
ele perguntou olhando para mim. Encolhi-me atrás de Gustavo e o mesmo riu.
— essa é a YUMY, YUMY esse é o paul,
ele respondeu.
— como vai?
falei fazendo um aceno com a cabeça.
— Gustavo sempre com bom gosto.
ele disse fazendo Gustavo me olhar sorrindo.
— espero que se divirtam.
ele nos deu passagem.
logo de cara a batida envolvendo de S&M da Rihanna invadiu meus ouvidos. Estava me sentindo uma completa estranha naquele lugar, era como se eu entrasse ma igreja com uma caixinha de som tocando heavy metal. Caminhamos ate a área das mesas, tinha vários garotos sentando onde o Gustavo parou. Sua mão ainda segurava a minha, ele me puxou para sentar ao seu lado. Depois me apresentou cada um dos seus amigos.
Coutinho, João, peixinho.
todos eram muitos legais e com características distintas. Uma rodada de bebida chegou na mesa, so de sentir o cheiro daquilo me embrulhou o estômago.
— como vocês se conheceram ?
Coutinho perguntou sorrindo.
— acreditem se quiser, mas foi na igreja.
respondi, e todos riram, inclusive Gustavo.
— então o gugu esta se convertendo.
peixinho zoou bebendo um cole do seu copo.
— muito engraçado vocês, eu fui apenas porque a Vanessa me obrigou.
ele respondeu zangado.
— vamos mudar de assunto.
e assim foi. Conversamos sobre coisas diversas, as vezes João me mandava umas piadas com duplo sentido e isso arrancava um olhar raivoso do Gustavo, mas o de olhos claros parecia não se importar com isso. Outra música começou a tocar e sem dizer nada o Gustavo me puxou para a pista de dança.
— o que ta fazendo?
perguntei.
— vem dançar comigo.
ele respondeu provocante.
nem tive tempo de responder, ele me virou de frente para ele e quando menos percebi suas mãos estavam em minha cintura. A música era contagiante e sensual ao meu ver. Pousei minhas mãos em seu ombro e deixei que o mesmo me guiasse.
sua mão subiu pelas minhas costas grudando ainda mais nossos corpos. Ele me virou duas vezes e depois me trouxe de volta, so que de costas para ele. Suas mãos parou um pouco abaixo do meu ventre e nossos quadris dançavam junto. Um calor se apoderou de mim e algo dentro de mim me dizia para se soltar, e foi isso que eu fiz.
rebolei sensualmente e depois desci até o chão, e subi balançando o corpo bem na sua frente. Joguei todo meu cabelo para frente e depois me afastei um pouco. Passei minhas mãos pela lateral do meu corpo, como se estivesse pedindo a ele que o pegasse e usasse do jeito que quisesse.
a música e Gustavo estavam causando aquelas reações em mim, era como um alucinógeno. Eu não sabia o que estava fazendo, so via aquele demônio em corpo de homem tocando o meu corpo, e me levando a loucuras.
— o que foi Gustavo? não sabe dançar?
em partes me arrependi de ter dito aquilo, pois ele me puxou o meu braço e foi subindo uma escada que eu nem sabia onde iria dar.
— o que vai fazer ?
ele abriu a porta de um pequeno quarto e havia um casal se pegando la dentro, os dois nos olhou assustado.
— sai, os dois, AGORA.
foi so isso que ele disse e os dois saiu correndo de la. Meu corpo foi jogado na cama de forma redonda, e um misto de medo e excitação tomou conta do meu corpo.
meu vestido estava todo desajeitado deixando quase mostrar toda minha calcinha de renda branca, quando tentei arrumar Gustavo me impediu.
— eu disse para não me provocar.
ele deitou sobre mim com uma das pernas no meio das minhas.
— mas acho que você não entendeu isso, é uma pena. ou não.
ele disse de um modo cafajeste e eu me arrepiei inteira. Não tive forças para questionar ao sentir seus lábios em meu pescoço. A música que tocava agora era possível se ouvir de la de dentro, la isla bonita de madona. Parece que até a música quer favorecer aquele momento.
ele passou por toda aquela extensão arrepiada e eu estava me controlando para não gemer. Ele levantou um pouco mais o meu vestido, tenho certeza que estava da cor do meu salto agora. Seus lábios desceram pela minha barriga, dando pequenas mordidas em minha barriga. Ele chegou em um ponto mais embaixo e nesse momento eu gelei. Mas esqueci de tudo quando sua mão apertou minha coxa e senti sua língua ali em cima.
— quero ver você dizer que não me quer YUMY.
ele tocou minha intimidade por cima da calcinha que ja estava com certa umidade.
— eu...não...quero...você.
eu falava com dificuldade e o Gustavo riu.
— você não sabe mentir.
ele rasgou minha calcinha e rogou os trapos no chão, senti meu corpo ferver de pura vergonha.
— vou te fazer admitir o quanto me quer, o quanto me deseja.
— não pode fazer isso comigo.
quase gritei, querendo que ele ignorasse todos aqueles comentários meu e terminasse logo com o que tinha que fazer.
— o que eu não posso fazer YUMY?
seus dedos contornavam toda minha extensão.
— isso?
ele separou os grandes lábios e colocou sua língua ali no meio. Gritei alto, agarrei seus cabelos loiros. Ele fazia tudo lentamente, afim de me torturar. Ele chupou meu clítoris com intensidade e força, gemi seu nome sem perceber e ele gostou disso.
três dos seus dedos começaram um movimento circular e rápido, nem ao menos gemer eu estava conseguindo. Meus sentidos estavam fracos e a única coisa que eu sentia era im imenso prazer. A música não foi o suficiente para abafar o meu grito quando ele mordeu o meu clítoris, a eu não queria que aquilo acabasse nunca. Suas mãos alcançaram a minha cintura a impulsionando em direção a sua língua.
— oh GU.
apertei seus ombros.
— é assim que você diz que não me quer YUMY? gemendo meu nome desse jeito?
ele mordeu minha coxa.
— você é um louco.
falei com os olhos fechados.
— o louco pelo qual você está completamente louquinha, né?
ele tocou mais uma vez sua língua naquele ponto sensível e eu perdi o compasso da respiração e fala.
— me responde YUMY, diz que você está louquinha por mim, DIZ.
— e-u es-estou lo-louca por vo-você.
senti todo o meu corpo se contorcer enquanto sua língua ainda trabalhava em mim, parece que eu estava levando um choque de 2000 volts. Agarrei-me a ele com força, sentindo todas minhas forças sumirem, eu estava morrendo, era isso? era algo inigualável.
— deixe vir YUMY, goze para mim.
sua voz ecoava em minha mente e eu senti que devia obedecer. Tombei minha cabeça para trás, e fiz exatamente aquilo, gozei. Senti um líquido quente abandonar meu corpo e senti totalmente relaxada, satisfeita e extasiada.
foi a melhor coisa que ja tinha experimentado.
ele subiu passando com os lábios por todo o meu corpo até chegar na boca. Meus olhos ainda se encontravam fechados, eu ainda não tinha superado aquele prazer todo.
— olhe para mim YUMY.
abri meus olhos lentamente, e encontrei suas orbitas claras.
— não deve negar uma coisa que quer tanto.
ele me deu um beijo demorado na bochecha e depois mordeu meu lábio inferior.
— vou te esperar no carro.
ele piscou e sorriu maldosamente.
fiquei ali sozinha olhando para o teto sem acreditar que aquilo tinha realmente acontecido. Deus o que ele fazia comigo. Eu perco todo o controle quando estou com ele e isso não é certo. Já falei que o certo não tem um pingo de graça?
o pior de tudo, por mais que eu não queira admitir, eu estava completamente louca por ele.

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