Minakushi. O amor que eu não posso ter.

Capítulo 32

Capítulo 32: Tobirama

Tobirama

Eu tenho a impressão de que já vi ou a conheço de algum lugar aquela garota, eu tô com essa sentimentos, bom ela me entregou essa carta para que eu leia, eu prometi então vou comprir, nossos camarotes foram ao lado um do outro e deu para notar que ela dormiu a maior parte do tempo, eu era assim quando mais jovem.

Eu chego em casa e vou rumo ao meu escritório, para poder ler a carta. Eu pego a carta e a abro e de lá eu tiro um caderninho pequeno e algumas coisas e a carta.

Eu abro a carta e começo a ler.

"Tobirama
Sei que é muito egoísmo meu te escrever essa carta, acho que essa altura já reconheceu a minha letras, mas mesmo assim vou me identificar, é a Agy e se você está lendo essa carta agora é porque eu morri e você deve imaginar os motivos.
Bom eu queria te contar algo muito importante que eu te escondi por muito tempo, lembra que eu tinha falado, que eu tinha abortado o bebê, bom eu menti, menti descaradamente.
Quando eu fui no médico eu preenchi todos os papéis necessários e cheguei até à entrar na sala do médico, mais eu jamais seria capaz de tirar a vida do meu bebê, então eu conversei com o médico e pedi ele um potinho com um feto, aí você já sabe o que aconteceu, mais eu queria te dizer que nosso bebê está vivo e é uma linda garotinha Kushina Uzumaki, eu escrevi relato sobre toda a minha gravidez no caderninho e no outro envelope tem fotos dela e dos ultrassons dela, ela não sabia de nada, mais como você está lendo essa carta é por que eu contei toda a história para ela.
Bom espero que me entenda que eu tinha uma família e não podia abrir mão dela, eu sinto muito ter te feito isso, peço mil desculpas, eu sei que não deveria ter escondido.
Espero que queira conhecer sua filha, ela se parece muito com você, Kushina é uma garota fantástica igual a ti, ajude sua filha pois eu sei que a vida dela vai desmoronar quando eu morrer.
Eu te amei muito, adeus."

Eu entrei em choque com essa carta dela, Agy não pode ter feito isso comigo, eu sofri por anos por algo que não era verdade, pensando que meu filho tinha morrido e era mentira.

Eu comecei a ver as fotos dela, ela era uma menininha linda, alegre e feliz.

Eu pego o caderninho e começo a ler os relatos da Agy.

"Primeiro mês de gestação
Hoje eu fui no médico e ele falou que está tudo bem com o bebê, ele me passou um monte de exames para fazer, eu vim sozinha ao médico, Jon não aceita muito bem a minha gravidez.
Bom é isso espero que você venha com saúde meu bebê.
Não sou muito boa de escrever sentindo, mais espero que esse caderno se torne"

- Como ela foi capaz de fazer isso, eu tinha o direito de a ter conhecido. - sem paciência, eu taco o copo de whisk na parede com toda a minha força. - Eu devia ter te levado ao médico para ter certeza...

"Segundo mês de gestação.
Eu estou me sentindo muito enjoada e com muito sono o médico falou que é normal isso, e eu também já estou acostumada, afinal eu já tenho a Mito, e mais uma vez eu venho ao médico sozinha, bebê eu fico pensando como o seu pai ia fazer com a gente, seu pai ia te amar muito"

Eu já não me importo em chorar, ela não tinha o direito de fazer isso comigo eu a amava tanto, eu sei que ela tinha uma família, e não queria os abandonar, mas eu não ia abrir mão da minha felicidade, eu estava disposto a assumir a outra minha dela como se fosse da minha família.

Eu falei que daria de tudo para as duas, pois eu sabia que a vida que ela vivia não era nada fácil.

"Terceiro mês de gestação
Eu venho tendo vários desmaios, e isso preocupou o médico um pouco ele passou uma receita para mim, e me pediu repouso absoluto, jon ainda não te aceita, mas não está reclamando mais, Mito está muito feliz por que vai ter alguém pra brincar com ela.
Mito quer que você nasça logo"