2 Capítulo 67.

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Capítulo 67: A garota egípcia. 

- me soltem. - a garota gritava desesperada. - por favor eu nunca fiz nada, sempre cumpri com o que me mandam fazer. 

- calma a boca sua cachorri... - um dos homens mandou acertar um chute. 

- ahnnnnn... parem... - ela implora. 

A jovem estava desesperada, ela sentia seu corpo doer por conta da surra que levou para tentar reagir aos maus tratos daqueles homens, que se divertiam com o sofrimento dela. Quando os seguranças a pegaram e a levaram para um local diferente, ela escutou que ela foi vendida para novas pessoas, era só isso que sabia. Mas desconfiava de que provavelmente seria uma pessoa nojenta, que gostava de escravizar pessoas como ela. 

- essa cadela não para de gemer… - resmungando um dos caras. - é insuportável. 

Ela estava sentindo muita dor quando respirava, eles tinham a deixado cheias de hematomas provavelmente, já que eles fizeram o favor de ensinar umas coisas que ela não queria nunca mais fazer ou se quer escutar alguém falando. 

- amarra essa vadiazinha na cadeira e deixem ela aí… - ordenou o chefe deles. 

Os caras que a trouxeram, a colocaram amarrada a uma cadeira e saíram do salão. O lugar estava em silêncio absoluto, parecia que ela estava sozinha ali, aqui fez com que ela chorasse que molhasse a venda que estava em seu rosto, ela só queria saber por que estava passando por aquilo tudo. Mas logo em seguida um barulhos de porta se abrindo soou naquele vasto salão escuro.

- quem está aí? - a garota perguntou amedrontada. - O que querem comigo? Eu não fiz nada de errado, então por favor me deixem ir, EU IMPLORO… POR FAVOR…  

O barulho de passos agonizantes de salto batendo no chão, só a deixavam com mais medo ainda. 

- calma criança. - Amélia foi tirar a venda da cabeça da menina. - Queremos conversar com você.  - as palavras dela diziam isso, mas sua expressão dizia outra coisa. 

A garota ficou desconfiada, nunca tinha visto aquelas duas mulheres na sua frente antes. Não sabia quem elas eram, mas sabia que elas eram alguém importante, pois estavam muito bem vestidas, dava para perceber que eram ricas. Ela nada respondeu a mulher à sua frente, só esperou que a Amélia dissesse o que queria dela, pois ela não era doida de responder alguém que parecia ter poder ali. 

Vando que a garota não iria responder, Amélia voltou a perguntar. 

- Qual o seu nome, minha querida? - A Amélia perguntou de forma tão doce, que fazes por um segundo garota acredita na gentileza de Amélia. 

- Helay Al-fadsi. - a garota disse baixinho pois estava se esforçando para falar. 

- como é o lugar de onde veio? - perguntou querendo construir uma falsa confiança entre ela e a garota.

- Egito, Cairo. - murumuru. - nossa família trabalha com fragrâncias,  somos perfumistas, vendemos nossos produtos no bairro comercial. 

- minha nossa que incrível, você deve gostar muito de lá então… pois você sorriu ao falar de sua terra natal pequena Helay, quantos anos você tem? - Amélia perguntou. 

- dezenove anos. 

- posso parecer indelicada, mas você é virgem? 

- Sim senhora. - falou envergonhada. 

A resposta da garota foi satisfatória, pois Lizy e Amélia olharam uma para a outra, chegando à mesma conclusão rapidamente. Ela era a garota perfeita para executar o plano, ninguém a conhecia, pois a garota tinha chegado no mais novo carregamento que veio ilegalmente do Egito. 

Minakushi. O amor que eu não posso ter. Onde histórias criam vida. Descubra agora