Minakushi. O amor que eu não posso ter.

2 Capítulo 61.

Capítulo 08: Tobirama e Amélia. 

                    Minato

Abri meus olhos e vi um brilho muito claro, forcei meus olhos a se acostumar à claridade do lugar, quando eu consegui me acostumar, eu olhei para os lados, em um quarto de com as paredes brancas. Que só tinha a decoração de alguns quadros, não fazia ideia de onde eu estava, mas tinha uma leve impressão de que era um quarto de hospital. Quando tentei me mexer senti uma dor abaixo do meu peito. 

- onde eu estou? - quando eu tentei falar a voz não saiu, pois estava com um tubo respiratório. 

Tinha aparelhos por todo o meu corpo, quando eu vi aquilo tudo, eu tive a certeza de que era um hospital. De pouco a pouco as imagens do que aconteceu foi voltando à minha mente, eu tinha sido baleado para proteger a Kushina, já que tinha alguém escondido que eu não vi. Eles tentaram tirar a Kushina de mim mais uma vez. 

Eu por um momento achei que iria morrer, mas graças a Deus, isso não aconteceu. 

Será que a Kushina está bem? será que foi ela que me trouxe pra cá? 

Eu me lembro de ter ouvido a Kushina me implorando para não morrer. Pois ela precisava de mim, e tínhamos nossos filhos…  

Eu preciso saber notícias dela, me levantei da cama com muita dificuldade, eu só preciso alcançar o botão que chama a enfermeira. Meu corpo está um bagaço, todo dolorido. 

Quando eu consegui apertar o botão e chamar uma enfermeira, eu segurei um gemido, eu estava fraco, quase não conseguia parar em pé. 

Logo apareceu no quarto uma enfermeira. 

- O senhor não devia ter se levantado. - ela veio até mim e me ajudou a voltar para cama. - você ainda está muito debilitado. 

- eu preciso saber da Kushina? - falei gemendo ao sentir a dor de quando eu voltei a deitar. - se ela está bem? 

A enfermeira me olhou confusa, acho que ela não tem notícias da Kushina. 

- quem seria ela, senhor? 

- é uma mulher de cabelos vermelhos, pele alva e olhos azuis que parece ser violeta. - dei a descrição básica dela. 

A enfermeira pensou um pouco, antes de poder me falar

- Está falando da outra paciência que deu entrada junto ao senhor aqui no hospital. - Eu confirmei com a cabeça, então a Kushina também estava internada aqui. - Ela está internada em outra ala do hospital. 

Meu coração apertou só de pensar em como ela poderia estar. eu fui imprudente e não prestei atenção no perigo que estávamos passando, por isso ela se feriu. 

Eu só dei ouvidos aos meus sentimentos, e agi por puro impulso do momento, eu só queria tirar ela o mais rápido possível daquela confusão, eu achei que se eu desse uma quantia mais alta, eles deixariam ela ir.

Não foi forte o bastante para a proteger. Não consigo cumprir minha promessa de a proteger. 

- como ela está? 

- não sei se tenho permissão pra falar o estado dela para o senhor. - a enfermeira disse indo até uma gaveta e pegando algo. 

- Ela é minha esposa, por favor eu preciso de notícias dela, assim eu vou poder falar para o pai dela… - eu confesso que estava ficando desesperado por notícias dela. 

- tudo bem então, ela não teve tanta sorte como o senhor. - quando ela proferiu aquilo meu coração se apertou. - Ela está em coma induzido, para poder a judiar, mas ela sofreu um ferimento que prejudicou o seu coração, o estado dela é muito grave, ela já passou por três cirurgias, e está em observação, mas acredito que em breve precise ser transferida de hospital.