Confraternização

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                                                                                      Júlio

Hoje é a confraternização da empresa, o Erick alugou uma chácara,  e todos os funcionários que trabalham na Irlanda estão aqui, vamos ficar sábado e domingo, amanhã será a festa, hoje é mais um dia de descanso os que trabalham em outros países, vai ter também mas no seu próprio país .

São meia noite, saio do meu quarto e resolvo tomar um ar, e Sheila se aproxima, ela ficou o dia todo no meu pé.

- Nossa Ju, você não me dá mais atenção como antes. - Reclama Sheila, e eu já estou perdendo a paciência.

- Sheila, não venha confundi as coisas, eu te falei que era só carnal, e ultimamente estou percebendo que você está levando para outro lado.

- Quer sabe, eu cansei, eu te amo Júlio, eu sempre fiz tudo o que você quis, mas você nunca me deu valor. - Esbraveja Sheila.

- Eu nunca menti para você, eu falei que não era para você levar para outro lado, eu nunca fui desonesto, sempre joguei limpo com você.

- Claro, porque eu era uma boba apaixonada, então sim eu aceitava, qualquer migalha que poderia me dá. - Responde chorando.

- Sheila, acho que essa historia foi longe demais, é melhor paramos por aqui.

- Agora é fácil me descartar, usou , reusou, e agora joga fora.

- Sheila você está sendo injusta, eu sempre joguei com a verdade com você.

- Você é uma pessoa sem sentimento, você não gosta de ninguém, além de você, você é egoísta, eu te odeio, e isso não vai ficar assim, eu vou destruir sua vida. - Me ameaça Sheila, e sai correndo.

- Volta aqui Sheila. - Falo e ela não me ouve, saio correndo atrás dela, vejo ela indo em direção a piscina, o que essa doida vai fazer penso comigo, até que algo terrível acontece, Sheila está correndo sem direção, ela escorrega no piso ao redor da piscina, e cai dentro da piscina, mas antes dela cai, ela bate a cabeça, na borda da piscina, e eu vou correndo na sua direção, meu coração, está a mil, pulo na piscina, e tiro seu corpo, da agua, sua cabeça, está sangrando e Sheila está desacordada, coloco seu corpo ao redor da piscina, e em seguida, saio da piscina e grito por socorro, até que vejo um Erick correndo sem folego.

- O que aconteceu. - Pergunta Erick olhando para a Sheila.

- Eu e ela tivemos uma discursão, ela saio correndo para piscina escorregou e bateu a cabeça na borda piscina, e depois caiu na agua.

- Meu Deus. - Fala Erick ele se aproxima dela, e ver seu pulso.

- Cara ela, está sem pulso, temos que levar ela para um hospital urgente, não dá para esperamos uma ambulância chegar , pode ser tarde demais. - Fala Erick me deixando assustado,

- Fica aqui com ela, que eu vou chamar, uns dos enfermeiros para tentar reanimar, ela, e vou pegar meu carro. - Fala Erick e eu concordo, sempre que o Erick faz festas grandes, ele traz enfermeiros , depois de um tempo, chega um enfermeiro, e ele tenta reanimar, ela, mas nada dela voltar, Erick retorna.

- Cara liguei para o Eliot, ele está mandando um Helicóptero para cá, acho a melhor coisa a se fazer, o caso dela é muito delicado. - Fala Erick e eu concordo, os funcionários começam a saírem dos seus quartos para ver o que está acontecendo, depois de 15 minutos o Helicóptero chega, os enfermeiros vem com a maca, colocam a Sheila, e eu subo junto e vamos para o hospital, chegando lá eles entra com ela, e eu fico aguardando noticias dela.

Depois de uma hora Erick chega no hospital, e eu ainda não obtive nenhuma atualização sobre o caso da Sheila.

- E ai cara alguma novidade. - Pergunta Erick, quando eu ia responder, ouço o nome da Sheila.

- Familia da senhora Davis.

- Aqui. - Respondo.

- Você é o que dela. - Me pergunta e eu minto.

- Marido.

- Bom senhor Davis, a senhora Davis chegou aqui já sem vida, fizemos de tudo para reanimar, mas infelizmente não conseguimos, ela teve um hematoma subdural que comprime o cérebro e a levou a morte encefálica.

- Nos informa a doutora, e meu mundo vai ao chão. 

- Vou deixar vocês a sós daqui a pouco retorno. - Fala e se retira.

- Isso não pode está acontecendo Erick, só pode ser um pesadelo. 

- Cara, não sei nem o que dizer, é totalmente surreal isso.

- Antes dela, morrer ela falou que ia destruir minha vida, e sinceramente ela consegui.

- Ei cara, sei que não está sendo fácil, mas não foi sua culpa, foi tudo muito trágico, mas você não poderia prever que algo terrível ia acontecer, nem a própria Sheila.

- Eu estou sem chão, eu jamais ia querer o mal dela, e nem desejar a sua morte cara, tem que ligar para familia dela.

- Eu já liguei, agora os policiais estão lá na chácara, já mandei a empresa de ônibus, ir buscar os funcionários, a Kath está lá', resolvendo tudo, e você precisa dá seu depoimento.

- Meu Deus ainda tem isso, minha vida vai ser um inferno.

- Calma tudo vai se resolver, já liguei para sua mãe, ela está vindo para cá.

- Eu nem sei o que fazer.

- Faz, assim volta para chácara, o delegado, está lá, já dá seu depoimento, o Adam está lá também, e eu vou resolver a parte burocrática aqui. - Adam é o nosso amigo e advogado.

- Eu nem tenho condições de dirigi, - Respondo.

- Meu motorista está ai, vai com ele. - Fala Erick e eu concordo.

Depois de um tempo de viagem chego na chácara, que está lotado de carro da policia, Kath me avista e vem me abraçar.

- O Erick me contou, sinto muito. - Fala Kath, e eu só balanço a cabeça.

- Você que é o senhor Cooper. - Pergunta um homem se aproximando de mim.

- Sim. 

- Bom preciso do seu depoimento. - 

- Sim, vamos até a sala. - Respondo e Adam se aproxima.

- E ai cara.- Fala Adam, e seguimos para sala.

- Sou o delegado Martins, eu e minha equipe, já assistimos as filmagens das câmeras de segurança, preciso saber o que aconteceu, na filmagem aparece vocês, dois aparentemente discutindo e depois a senhora Davis sai correndo e logo em seguida, o senhor correndo atrás dela, até acontecer o fático acidente.

Pergunta o delegado e eu narro tudo o que aconteceu, o delegado me faz mais algumas perguntas e eu respondo todas

- Bom senhor Cooper, por enquanto é só, qualquer coisa eu entrarei em contato. - Então ele e sua equipe vão embora e eu me permito chorar, então sinto alguém se aproximado e me abraçando.



































Série Carpe Diem - Livro 11 Xeque - MateOnde histórias criam vida. Descubra agora