Viagem

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Júlio

Se passaram três dias depois do fatídico dia do acidente com Sheila, conversei com o Erick e ele me deu quinze dias de licença,  e liberou Jenny também.
Ele me falou que nem um momento a mãe da Sheila me acusou,  e que além de dá todos os direitos trabalhistas para ela, ele vai depositar uma pensão de 30 mil por mês, e também comprou um apartamento para ela, ele sabe que isso não vai diminuir a dor, de perder uma filha, mas pelo menos vai ajudar financeiramente,  porque quem sustentava a casa era a Sheila.
Eu e a Jenny vamos para as ilhas Cayman que fica no território Britânico, peguei meu iate, e contratei o capitão para ficar a frente da direção.
- Está pronta para essa aventura.
Pergunto para Jenny, entrando com ela no iate.
- Sim. - Me responde, o capitão nos dá as boas vindas e prossegue viajem.
Depois de algumas horas de viajem chegamos na primeira ilha do território de Cayman , Grand Cayman, ela é a maior entre as três ilhas.
- Nossa aqui é muito lindo.
- Sim espetacular,  reservei um hotel, vamos ficar os quinze dias nesse hotel, podemos explora essa ilhas e depois vamos explorar as outras duas , Cayman Brac, e Little Cayman.
- Sensacional. - Responde Jenny.
- Nossos quartos são compartilhados, vai que eu tenha pesadelos a noite, aí eu pulo para seu quarto.
- Engraçadinho. - Responde Jenny.
Chegamos do hotel, pegamos nossos acessos aos quartos, Jenny entra no seu quarto e eu no meu,  fomos tomar banho, depois de tomando banho e me trocado mando mensagem para Jenny, e falo para irmos jántar.

Nosso hotel fica de frente para o mar,a vista é sensacional.
- Aqui é maravilhoso. - Comenta Jenny.
- Estava pensando antes de morrer Sheila falou que eu era egoísta, e eu acho que ela tinha razão.
- Porquê está dizendo isso.
Jenny questiona.
- Porquê ela perdeu sua vida, e eu estou aqui viajando curtindo a vida.
- Ei, para de se martiriza,  o que aconteceu com ela eu não desejo para ninguém,  foi algo muito triste,  mas você não pode parar sua vida, e isso não é ser egoísta,  isso é continuar vivendo.
- As vezes eu penso que tudo isso é um pesadelo, e que eu vou acordar a qualquer momento, eu vi tudo acontecendo, eu já peguei ela sem vida em meus braços.
- Eu sei, que não está sendo fácil,  mas você não pode parar sua vida, e vamos logo comer que eu estou morrendo de fome. - Fala Jenny.
- Que feio da minha parte deixar uma dama com fome. - Brinco e vamos para o restaurante do hotel  que tem uma vista espetacular para a ilha.
O garçom vem nos atender e fazemos nossos pedidos.
- Já contratou uma nova secretária.
Me pergunta Jenny.
- Pedi para Chiara ver isso para eu, quando eu voltar já vai está contratada.
- Entendi. - Me responde Jenny, nossa refeição chega e nos servimos, depois de jantamos , fomos dá uma volta na ilha e depois voltamos para o hotel, e cada um foi para seu quarto e Fomos dormi.

- Sheila volta aqui, não faz isso, não,  não,  por favor Sheila.

- Júlio acorda. - Ouço a voz de Jenny de longe.
- Júlio,  você está tendo um pesadelo, acorda. - ouço a voz de Jenny novamente e desperto, assustado.
- Ei, calma você estava tendo um pesadelo.  - Fala Jenny, e eu sento na cama.
- Nossa foi horrível, eu sonhei com a Sheila.
- Está tudo bem, foi só um pesadelo.
Fala me abraçando e eu aceito o seu abraço.
- Dorme aqui comigo, por favor.
Eu peço, e ela aceita, ela sai do meu abraço e nos deitamos, eu a puxo para mais perto, e abraço sua cintura.
- Boa noite. - Desejo.
- Boa noite. - Ela também me deseja e acabamos dormindo.

Série Carpe Diem - Livro 11 Xeque - MateOnde histórias criam vida. Descubra agora