Capítulo 110💗

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servidos? aproveitem que eu tô de bom humor pra postar 2 caps e curtam e comentem. beijos, boa leitura

Jason narrando:

Comecei a escrever a letra da nova poesia. Na verdade tava toda pronta, mas acho que faltava alguma coisa, então liguei pro Chris pra trocar uma ideia.

Ligação on:

Chris-Po, não sei, tava pensando em montar um diálogo, com um pagode no fundo ou uma batida de funk.

Comecei a imaginar

Jason- Canta aí tua parte na moral.

Pedi e ele cantou.

Jason- Boa boa, amassou demais! Tu falou de pagode e eu lembrei de uma música do Thiaguinho que ele faz um negócio desses.

Lembrei.

Chris-Palavras de Amigo.

Ele completou e eu assenti sorrindo.

Jason-Isso, po! É tipo: "quantas vezes eu vou ter que te falar que ela não presta, mas sem ela eu não sou feliz."

Cantei.

Chris-Já pensou, eu cantando um verso e você outra, como se real a gente tivesse conversando como eles fazem. -Opinou e eu já tava animado. -Quando eu termino de cantar: "linda, a gente se dá bem tão bem, infinitas vezes seu refém" e tals, aí você entra: "quantas vezes eu vou ter que te falar que ela não presta?", aí eu continuo. -Eu tinha achado foda a ideia dele.

Jason-Po, vai ficar da hora, de verdade! Deixa eu ver aqui a letra pra gente ver como fica. -Falei e ficamos nisso e depois de mais ou menos uma hora decidimos tudo e enfim eu tinha ficado satisfeito com a letra.


Ligação off:

Me despedi do meu amigo e fui arrumar alguma coisa pra comer, abri meu whatsapp e tinha uma chamada perdida dela. Meu coração acelerou e a barriga deu uma embrulhada na hora, fiquei vendo aquilo e eu nem sabia se mandava mensagem ou se deixava como tava. Sabia que mais cedo ela tava em ligação com a Agnes, vi suas postagens e talvez ela estivesse bebendo. Abri a conversa e vi que não tinha foto de perfil, mandei mensagem e não foi entregue. Me bloqueou. De novo.

Liguei pelo facetime e começou a chamar, eu sabia que poderia dar merda, mas só pensei em poder ouvir a voz dela, ver nem que fosse por meio de uma tela.

Ligação on:

Ela atendeu. Maquiagem borrada, os olhos estreitos, deu uma fungada e ficou me olhando.

Jason-Você me ligou, então…

Falei, o medo de ela desligar sem nem falar nada era enorme.

Nat-Ah, eu tô bêbada, releva. Eu liguei sem querer. Provavelmente amanhã eu vou acordar arrependida por ter feito essa merda.

Ela falou meio enrolada e eu senti uma pontinha de dor.

Jason-Já que tu me ligou, pode pelo menos me desbloquear? Nada a ver isso aí.

Pedi. Ela riu fraco, fechou os olhos e suspirou. Seus lábios tremiam, denunciando que tava tentando não chorar.

Nat-Eu não vou, Jason. Deixa como tá, isso aqui nem era pra estar acontecendo. Esquece, ignora que isso aconteceu. Eu vou desligar, fica bem.

Jason-Calma aí, tu já leu a carta que eu te dei?

Negou.

Jason-Lê, por favor, não te peço mais nada.

Falei e a vi assentindo.

Nat-Tchau.

Jason-Até.

Respondi e ela desligou.

Ligação off:

Respirei fundo, fechei os olhos e tentei não chorar de novo, iria ser a 4ª vez em menos de uma semana. Peguei minha agenda e comecei a escrever tudo que vinha na minha mente, lembrei da conversa que li entre ela e Agnes, de tudo que eu tava sentindo e das coisas que eu sentia saudade.

Natália narrando:

Chorei muito depois daquela ligação, ele tava parecendo cansado, seus olhos baixos e seu cabelo bagunçado denunciavam que tava fumando. Eu quase tive uma parada quando ouvi sua voz, na verdade parece que tudo em minha volta parou, e eu ainda tava sentindo ele falar.

-Amiga, vai sair daí nunca? -Ouvi Júlia bater na porta.

-Eu tô fazendo cocô, tô bem. -Respondi. Tentei rir um pouco pra parecer normal.

-Hm… então tá. Eu tô indo dormir, qualquer coisa me chama. Boa noite. -Ouvi ela falar.

-Ta bom, boa noite. -Falei e tapei a boca com a mão pra reprimir o soluço de choro que tava na garganta. Ouvi a porta do quarto ser batida e voltei a chorar.

Mais de um mês sem chorar e bastou ouvir a voz dele por menos de 3 minutos pra que eu desabasse.

-Inferno, que ódio! -Me olhei no espelho e fui retirar o resto de maquiagem que ainda tinha. Escovei os dentes e ainda chorando, peguei minha mala e abri, fui no último bolso e peguei a carta que ele tinha me dado quando eu saí de Angra.

Eu nunca tinha a lido, acho que tava me polpando de chorar, mas eu sei que aquilo era necessário. Eu precisava mexer na ferida naquele momento pra que depois eu não fizesse mais isso.

Pensei em chamar um dos meus amigos, ou mesmo ligar pra uma das meninas, mas cheguei à conclusão de que eu precisava ler aquilo sozinha.

ai, e essa carta, como será que tá?🤧🤧🤧
se cuidem, até qualquer hora, beijosss amo vcs💗

Uma Linda Mulher 2 |Xamã|Onde histórias criam vida. Descubra agora