Depois de se formar e estar quase atingindo sua maioridade, Natália lida com mudanças enormes. Ela e Jason agora precisam aceitar algumas de suas diferenças para continuarem juntos. Será se vão conseguir?
Quase não dormi. Depois de dar o verdadeiro presente pro Dan, já se passava das 3, acordei às 07:30 pra ajudar no café da manhã. Ana Luiza chegou por lá também e com a ajuda da mãe dele, aprontamos tudo em uns 40 minutos. Voltei pro quarto, passei um corretivo de leve nas olheiras que insistiam em aparecer e fui acordar o aniversariante.
-Mor. -Acariciei seu rosto. -Acorda. -Beijei seu queixo e mordi de leve. Ele apertou os olhos e coçou o nariz, foi abrindo-os devagar e franziu as sobrancelhas, se espreguiçando em seguida.
-Hmmm… fica aqui comigo, vamo dormir abraçadinho. -Me abraçou e fez eu deitar junto.
-Mor, tem uma mesa linda te esperando. Vamo vamo, tem pão de queijo e eu tô com fome. -Beijei a ponta do seu nariz e ele sorriu.
-Caralho, garota, não te alimentam em São Paulo? -Perguntou e eu sibilei um "vai se foder".
Enfim ele levantou, tomou um banho rápido e fomos à cozinha. Cantamos parabéns, comemos, não demorou muito pra dois tios dele chegarem por ali e começarem a fazer churrasco.
-Enfim 18, agora você vai poder ser preso por sair pichando os muros. -Ana Luiza falou enquanto cortava a cebola pra farofa. Eu ri e Dan revirou os olhos.
-Me poupe, pichar frases contra esse presidente filho da puta não deveria ser crime. -Falou.
-Eu quero pichar junto alguma vez. Deve ser muito boa a adrenalina. -Dei de ombros e Naluiza começou a me chamar nós dois de vândalos.
Terminamos de fazer a farofa e fomos nos sentar. O pagode tava tocando, o cheiro de feijoada aumentou minha fome e só eram 11h. Daniel saiu pra atender o celular e voltou com uma cara amarrada.
-O que foi? -Perguntei.
-Meu pai me ligou pra desejar feliz aniversário e dizer que não vem. -Sentou perto de mim e deixou o celular de lado.
-Ele não justificou? -Perguntei.
-Eu nem perguntei, ele não falou, já sabia disso. -Não sabia o que falar. Eu sabia que ele queria muito o pai ali, mas a relação deles era péssima, o pai parece que não fazia nenhuma questão de participar de sua vida e Dan poderia até falar que não fazia diferença, mas faz sim.
-Relaxa, mor, aproveita o agora e todo mundo que tá aqui te ama e te admira demais. Eu te amo. -O abracei e ele ficou calado.
Deitou a cabeça no meu colo e eu fiquei fazendo cafuné até Chico chegar pulando em cima de nós. Daniel teve a ideia de pular na piscina e Chico ficou todo afoito pra banhar junto.
-Amor e se ele gripar? -Perguntei enquanto tentava conter o pet.
-Amiga, deixa ele pular, depois a gente seca. É só não deixar muito tempo. -Ana Luiza falou e eu acabei concordando.
O dog parecia realmente uma criança, nadando e querendo pular no Dan. Tirei umas fotos deles e não demorou muito pro almoço sair.
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Comemos no meio de uma conversa super descontraída, os tios do Dan sempre falando das histórias de quando ele era criança e dizia que nunca ia namorar porque beijar na boca era feio e nojento. A sobremesa tava divina, fiquei deitada na espreguiçadeira criando forças pra poder colocar o biquíni afim de pegar um bronze.
-Nossa, eu comi muito, sério mesmo. -Reclamei pra minha amiga.
-Ai, eu engordei super nessa quarentena. -Respondeu colocando a mão na barriga.
-Ah, amiga, claro que não. Mas eu parei de fazer exercício, fiquei na preguiça e engordei, nem tem como não falar. Se você comparar foto minha do começo do ano e agora, vai perceber. -Suspirei e passei a mão na minha barriga estufada de tanta comida.
-Ai, engraçado que a gente reclama, mas para de comer besteira? Não. -Ana dá de ombros e eu concordo.
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Postei uma foto e enfim colocamos os biquínis. Passamos a tarde comendo, bebendo, tomando banho, e no final do dia cantamos parabéns com uma torta de doce de leite. A noite chegou e eu tava com muito sono, cansada na verdade. Pedi hambúrguer pra mim e Dan comprou duas porções de peixe fritinhos que tavam uma delícia.
-Nossa, amor, toma. -Dei o milk shake pra ele. -Não aguento mais comer. Vou fazer jejum intermitente por 24 horas, anota aí. -O loiro estreita o olhar e dá uma risada irônica. -Vai se fuder. -Jogo uma almofada nele.
Limpamos tudo, escovamos os dentes e deitamos. Meu coração já tava apertadinho só de pensar que amanhã teria de voltar novamente pra casa e ficar longe do meu loiro.
servidos? talvez amanhã tenha mais. a reta final começa a partir do próximo capítulo e eu já tô com saudade da fic🤧. se cuidem, amo vcs💗
