Depois de se formar e estar quase atingindo sua maioridade, Natália lida com mudanças enormes. Ela e Jason agora precisam aceitar algumas de suas diferenças para continuarem juntos. Será se vão conseguir?
cheguei pra dar sentido ao sábado de vocês. estamos quase chegando a 10K aqui e eu tô MUITO FELIZ, vocês fazem tudo, na moral. votem e comentem, boa leitura!!
No começo o dog tava bem agitado, ele era grande, aparentava ter mais de 1 ano. Tava sujo e assustado, foi uma luta levar ele pra casa, mas deu tudo certo. Banhamos ele e resolvemos levá-lo num veterinário. Foi praticamente o dia todo pra deixar tudo certinho e no fim eu já queria levar ele comigo pra São Paulo.
-Tá, mas e o nome? -Perguntei, estávamos voltando pra casa.
-Chico. -Minha sogra sugere e assim a gente concorda.
Como deduzido, o veterinário falou que ele poderia ter em torno de 1 ano e que o que mais precisava agora era de atenção e carinho, já que foi encontrado numa situação precária.
-Se eu pudesse levar os bichinhos tudo pra casa com certeza levaria. -Dan falou e a mãe só olhou de canto.
-Quando eu disse que a gente resgatou um cachorro pra minha mãe ela vai surtou, já pensava que eu ia levar ele comigo. -Estávamos chegando em casa quando sinto meu celular vibrar e era ela.
Conversei com meu pai também e mostrei o Chico pra ele, que tava todo animado com um osso de brinquedo. Minha mãe convidou o Dan pra passar natal com a gente e a mãe dele disse que só deixaria se eu viesse passar o réveillon aqui. Tudo certo!
Tomei um banho e fiquei fazendo carinho em Nina, Chico dormia ali por perto. Falei um pouco com meus amigos e mostrei a aliança a eles (que surtaram e disseram que já sabiam). Atualizei meu Instagram e vi uma publicação de aniversário do Jason. Foi ontem e eu nem me recordei. Ele tava feliz do lado do pessoal do studio, ri ao lembrar das brincadeiras com Neo, Agnes, Joana e Valentina. Que saudade também da Maria! Fazia um mês que nós não nos falávamos, então resolvi mandar mensagem.
Sou despertada dos meus pensamentos com beijos do loiro.
-Tô fazendo strogonoff, vamo comer. -Passou a ponta do dedo pelo meu nariz e eu ri assentindo. Levantamos e fomos à cozinha.
-O cheiro tá bom, qual o sabor? -Perguntei.
-Palmito, cogumelos e queijo ralado que eu ainda vou colocar. -Por um lapso de segundos tinha esquecido que ele é vegetariano.
-Ah não, amor. Eu vou pedir um hamburgão. -Ele riu do meu desespero.
-Calma, moça, eu fiz de frango pra você. -Ri e selei nossos lábios. Acabei achando um chapéu de chef por lá e coloquei nele.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Terminei de ajudá-lo a fazer o arroz e fritar batata para enfim jantarmos.
Jason narrando:
Eu nem tava acreditando no que tinha acabado de ver. Natália tava namorando com o carinha de Santos. Ontem foi o meu aniversário e ela nem lembrou, nem me mandou nada, nem um "feliz aniversário". Não esperava um textão, mas nada? Enfim, eu nem sei o que tô sentindo agora, mas não é bom. Sinto meus olhos arderem, pisco várias vezes numa tentativa falha de afastar as lágrimas que caem insistentemente. Era a primeira vez em muito tempo que eu chorava, sentei no chão, vi mais uma vez aquela publicação e chorei.
Depois de um tempo ali, tomei um banho e minha cabeça tava a mil. Peguei minha agenda e fui pro studio escrever, afinal, não me restava fazer mais muita coisa.
Natália narrando:
-Nossa, isso tá muito bom! -Peguei uma colherada do prato de Dan, que abre os olhos em forma de protesto.
-Amor, porra, tem na panela ali ó. -Aponta pro fogão e eu dou de ombros. Realmente tava muito bom aquele strogonoff vegetariano.
-Mas eu quero do seu, vida. -Tombo a cabeça pro lado e faço biquinho, ele estreita os olhos e sorri.
-Tá pior que o Chico aqui do lado. -Olho pro pet que tá de orelha em pé esperando a gente dar comida pra ele. Rio e mostro o dedo do meio pra ele.
-Nossa, você me chamou de cadela! Que filho da mãe! - Reclamei e peguei um pouco mais do prato dele.
-Nossa, te odeio, sério. -Balançou a cabeça negativamente e eu ri.
-Primeiro dia e já tá querendo se livrar de mim? Nossa, Daniel, eu esperava mais de você. -Torci a boca e limpei a mão no guardanapo.
-Você é muito idiota, não dá! -Rimos e terminamos de comer na companhia de Chico com sua cara pidona olhando pra nós. Eu lavei enquanto ele enxugou e guardou as louças, arrumamos a caminha do dog perto da nossa e deitamos. Se passavam das 22h, ficamos vendo Grey's Anatomy.
-Feliz vida, mor! -Abracei e enchi meu namorado de beijos. Tinha dado meia noite, então, as comemorações iriam começar. -Eu sou muito feliz por te ter comigo, te amo, você é incrível, sério! Eu te admiro muito, por tudo que você representa pra sua mãe, pra sua vó, pros seus amigos, pra mim! Pera! -Corri pra buscar os presentes dele.
-Amor… -Ri e fui pegar os embrulhos.
-Pronto. Abre. -Dan tava com um sorriso de orelha a orelha, abriu o primeiro e sorriu mais ainda quando viu o que era: uma camisa retrô do Santos.
-Ah não, mentira! -Ri. -Você sabia o quanto eu queria, mor! Obrigado, vida. -Me beijou e eu entreguei o outro embrulho pra ele.
-Esse aqui eu nem sei se você lembra de ter comentado comigo. -Falei enquanto ele abria.
-Nossa, eu gostei demais, amor! Vou levar pra todo lugar! -Era uma máquina de polaroid. Meu namorado vestiu a camisa e tiramos várias fotos. Decidi ir ao banheiro e nada melhor que ficar nua pra continuar as comemorações, não é?
Sem nenhuma peça no corpo, surgi na porta e Daniel franziu a sobrancelha, depois levantou as sobrancelhas e mordeu os lábios.
-Quê isso, mor… meu Deus. -Coçou a nuca e eu me aproximei. Ele sentou na beirada da cama e colocou as mãos na minha cintura e beijou minha barriga, subindo rapidamente as mãos pros meus seios. Mordi os lábios e o empurrei na cama.
-Hoje eu mando nessa porra! -Ele riu e sem muito esforço, comecei a fazer o que tava querendo.
