𝐌𝐞𝐮 𝐌𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫 𝐀𝐦𝐢𝐠𝐨 - 𝐎𝐡 𝐒𝐞𝐡𝐮𝐧

Novo Hobby

Os garotos insistiram demais que eu deveria sair, depois de tanto tempo enfurnada em casa por conta das decepções, medo do Kihyun aparecer, mesmo que ele já tenha sido preso. Eu fiquei traumatizada, e acho que irei começar a fazer terapia.

Não gosto de ficar sozinha em casa, mas estou tentando mudar isso, porquê a Dorinha precisa de folga e nem sempre meus pais estão em casa. Além da minha mãe não confiar tanto assim de eu ficar com algum dos meus novos amigos aqui em casa.

O Sehun ela deixava porquê nós crescemos como irmãos, mesmo que depois paramos de nos comportar como uns.

Convidaram-me para ir a casa do Kyungsoo, ele irá preparar um jantar para todos nós, com a ilustre ajuda do Xiumin.

Visto uma calça de tecido e uma blusa de alça, com um casaco na cintura.

Pego minha bolsa com tudo que precisarei, como celular e dinheiro.

Me despeço de minha mãe, e pego o ônibus.

Faz um tempo que não faço isso, por conta da preocupação dos meus pais. Mas eu quero me livrar dessa sensação ruim, de medo e angústia.

Durante o percurso, a cena do Sehun com a Mina não sai da minha mente. Me causando tristeza e um pouco de raiva. Não deveria sentir isto, é a vida dele, e eu não posso e nem devo me incomodar com as suas decisões.

Por mais idiotas que elas possam ser.

Isso martela minha mente e eu acabo descendo no ponto mais distante da casa do Soo.

Onde está com a cabeça, garota? Poderia ter descido pertinho da casa dele, agora tenho que caminhar quase um quarteirão.

— Que conhecidencia desgraçada essa...

Olho para trás já reconhecendo a voz.

— Você...

— A própria, resolveu sair da toca, mosquinha morta?

— Olha, Mina, não estou com paciência para suas provocações.

Tento ir embora, mas ela segura meu braço com força.

— A cena de segunda foi demais pra você? Admita que perdeu, Yunna, é menos humilhante.

— Perdi? Eu não perdi nada.

— Como não? O Sehun agora é meu, graças a você ele voltou para mim.

Engulo em seco, e tento disfarçar meu incômodo.

— Olha, ele pode até ser seu namorado, mas ele nunca vai te amar. Nós sabemos de quem ele gosta, não é?

Tento rebater na mesma moeda, mas parece que não foi tão boa ideia assim.

Seu olhos ficam menores me encarando com ódio, e do nada ela me empurra no chão, subindo em cima de mim puxando o meu cabelo.

Puxo o seu também, mas ela é muito mais forte que eu, sinto suas unhas arranharem meu rosto e dou-lhe um soco em seu rosto.

Por sua vez, soca o meu estômago e sinto o ar faltar.

— Sai de cima dela, sua louca.

Jongdae tira a garota de cima de mim enquanto eu me contorço com a mão na barriga.

Chen consegue segurá-la, mesmo que ainda ela consiga me dá um chute em minha perna.

— Se você não for embora agora, eu irei chamar a polícia.

O maior dá o ultimato, e ela vai embora me encarando como se isso não fosse terminar aqui.

— Tá tudo bem?