Penúltimo capítulo

345 40 4
                                        

— A polícia descobriu recentemente, que ele não agiu totalmente sozinho. E sim depois de receber informações por Choi Mina. 

Sehun e Yunna se entreolharam pasmos com o que acabaram de saber. 

— Com assim? — Ela não tinha dúvidas que Mina fosse alguém extremamente ruim, mas poderia ser alguém tão infeliz?

— O próprio Kihyun alegou isso numa das conversas com os polícias. Já a garota não quis falar nada sobre a acusação de início. Até que a delegacia recebeu uma denuncia, de que a muitas coisas para se descobrir e entender mais sobre a Choi Mina na casa dela. Então eles receberam uma ordem, de busca e apreensão no quarto dela... 

Os garotos ouviam atentamente, e surpresos a cada palavra.

— Foi encontrado várias fotos da senhorita e de seu namorado Oh Sehun, colados na parede com um X em seus rostos. Junto a um diário de como ela planejava assassinar vocês dois. Como o plano com o Kihyun falhou com a senhorita, ela iria tentar fazer com as próprias mãos.

A ficha parecia nunca cair para eles. O nível de loucura da garota é insano e dava medo a qualquer um. Ela com certeza não é mentalmente estável.

— Meu deus, isso é uma completa loucura... ela era obcecada de mais pelo Sehun, e ter sido deixada antes do seu noivado, foi o ápice pra sua loucura. — após dizer o que pensa colocou a mão na boca surpresa com tudo.

— Acredito que sim. Voltando na parte onde ela ajudou Kihyun. O policial Jung apreendeu uma vizinha sua, após Mina confessar seu envolvimento e detalhar como ocorreu. 

— Vizinha minha?! — Não se deve confiar mesmo em ninguém, ela pensou.

— Sim, Bitna. Ela entrou na sua casa fingindo entregar um bolo, e aproveitou pra roubar a chave reserva da cozinha de sua casa. E vendeu pra Mina que entregou para o Kihyun. 

As lembranças dessa senhora, vizinha da Yunna foram chegando como flashes, nunca pensou que ela poderia ser capaz de algo assim. Elas eram vizinhas a muito tempo, e por qual motivo a senhora entregaria a cabeça de uma pobre garota de bandeja.

— Por que ela faria isso? Eu nunca fiz nada com aquela mulher. 

Sehun percebendo a aflição da namorada, a abraçou.

— Não tem um motivo aparente, foi apenas pelo dinheiro. Mina ofereceu uma boa quantia. Mas o importante senhorita Yunna, é que tudo está bem e eu irei fazer de tudo pra não deixar o Kihyun sair da prisão. Atualmente os dois estão passando por psicólogos e psiquiatras, pois não parecem serem piscologicamente estáveis.

— Obrigada, senhor. Eu espero mesmo que nenhum dos dois possam andar livremente pelas ruas como pessoas normais. 

Ela agradeceu mais uma vez e desligou.

— A gente tá junto que na merda não é? — Ela tenta sorri, mas o medo daquele dia volta aos poucos. Foi algo traumatizante

— A gente vai tá junto pra tudo. Eles não vão mais nós pertubar, eu tenho você e você tem a mim, não se preocupe tanto com algo que já passou. — ele beijou a bochecha dela, voltando a abraça-la mais apertado. Um dos pesadelos já passaram, mas faltava algo que ela queria muito resolver. O relacionamento com os pais. Fazendo as pazes com eles, não teria algo na sua vida para que se queixe. Por mais dificuldades que possa enfrentar, ter as pessoas que ama por perto, dá-lhe forças para suportar tudo. 

— Te amo Hunnie, sinto que estou vivendo mais feliz que nunca. 

— Eu também te amo, tampinha, agora vai comer que eu ouvi seu estômago reclamar. 

𝐌𝐞𝐮 𝐌𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫 𝐀𝐦𝐢𝐠𝐨 - 𝐎𝐡 𝐒𝐞𝐡𝐮𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora