𝐌𝐞𝐮 𝐌𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫 𝐀𝐦𝐢𝐠𝐨 - 𝐎𝐡 𝐒𝐞𝐡𝐮𝐧

Final

Não houve hot por que na época que escrevi saiu a notícia de que o Chanyeol iria para o exército e passei o dia chorando mas ainda sim tentei escrever. Espero que entendam 💞

Sehun saiu do caixa, e foi vê o que a cliente precisava. — Mãe...?

— Sehun? O que faz aqui? — Ela o olhou por completo sem acreditar que ele poderia estar trabalhando nesse lugar.

— Eu trabalho aqui mãe.

— Mas... Por que? Você nunca precisou trabalhar, deveria estar estudando pra ter uma profissão. — seus olhos se enche de lágrimas.

— Por que eu não tenho mais o seu apoio e o do papai, preciso me virar sozinho. — ele fica sério, talvez a mãe dele não tenha mudado como imaginava.

— Podemos ir em outro lugar mais tranquilo? — Ela segura na mão dele sorrindo gentilmente. Mas seus olhos não conseguiam esconder a tristeza que sua alma sentia.

— Deixa eu avisar ao Minseok. 

Ele entra na loja e diz para o amigo que precisa sair por um tempo para conversar com a mãe. Como seu amigo, Minseok não impediu, mesmo sendo em horário de trabalho.

Sehun foi de encontro a mãe e eles saíram para um local mais tranquilo conversar.

— Aqui está bom. 

Ela senta num banco de uma praça, que estava tranquila, a essa hora não tem tantas crianças brincando.

— O que quer conversar?

— Você disse que eu e nem seu pai está te apoiando... Na parte do seu pai, tem a razão, mas eu te apoio meu filho mesmo que não concorde com sua atitude eu nunca te deixaria na rua.

— E por que não me ligou? Eu não mudei de número.

— No início foi difícil aceitar que eu estava errada... mas o seu irmão me ajudou a abrir os olhos e pensei por bastante tempo o que deveria fazer. E te vê trabalhando me faz reforçar que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido tão rude. Você me perdoa?

Ela segura as mãos dele emocionada, era o único filho que lhe restou. O Young saiu de casa tão jovem e só sobrou o caçula para ela cuidar.

— Sim, mãe. Eu te perdoo.

Eles se abraçam por uns segundos, sentindo ambos corações mais leve. Pedir perdão e perdoar tira um grande peso das costas.

— Você vai voltar pra casa? 

— Não, mas você pode me visitar sempre que quiser. Claro, se tratar bem a Yunna.

— Não quer voltar porque? — Achava que sendo perdoada teria seu filho de volta, mas ele gostou tanto da independência que prefere manter o sentimento.

— Prefiro assim, eu gosto de morar com a Yunna. Mas sempre vou na sua casa mãe, não vai se livrar de mim tão fácil.

— Acho que é melhor não contesta, você é um homem feito e deveria tomar suas decisões, mas se mudar de ideia eu estarei sempre te esperando.

— Obrigado mãe, mas eu tenho que voltar pra floricultura.

Eles levantam e caminham conversando sobre a vida dele, de como foram esses últimos meses. 

— Você vai continuar com o basquete? — Ela pergunta de frente a loja.

— Ainda não sei, penso em fazer uma audição para ser um idol. — ele coça a nuca ainda com receio de falar sobre seu sonho.