Capítulo 64

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*Maiara*
Eu estava me sentindo muito mal, meus olhos estavam pesando nem conseguia abri-los, sinto um certo incomodo nos meus pulsos e nos pés, estranhei e tentei lembrar o que aconteceu mas nada vinha na mente, eu estava me sentindo fraca e tonta. Com esforço consigo abrir os olhos, tento passar a mão no rosto mas eu estava presa, abro ainda mais os olhos e percebi que minhas mãos estavam amarrados na barra de ferro da cama e meus pés estavam amarrados um no outro. Olho ao meu redor, não conheci aquele lugar, estava em um quarto mas parecia que não era limpo a um bom tempo. Tento lembrar como vim parar aqui, mas a única coisa que consigo lembrar era de falar com um garçom e pegar minha bolsa para pegar meu celular e ligar para a minha irmã, será que fui sequestrada por aquele garçom?
Tento gritar mas minha boca estava tampada, começo a ficar desesperada e chorar, até tento me levantar mas o mundo girou comigo e vi que não tinha muita possibilidade de fugir.

Maraísa e Alessandro estavam no bar, do lado de fora esperando que o proprietário aparecesse, Conrado foi procurar o carro da ruiva. Um homem alto bem apresentado aparece na porta dos fundos onde ele morava.

Xx: O que desejam?(ele ainda estava de pijama)

Mara: Desculpa incomodar cedo, é que minha irmã desapareceu e....

Xx: O que eu tenho haver com isso?

Mara: É que olhei a localização do carro dela e está aqui!

Conrado: Acabei de ver o carro dela, está no estacionamento!(ele diz assim que chega)

Xx: Mas não tem ninguém aqui dentro, sempre antes de fecharmos, checamos todos os ambientes para certificar que não ficou ninguém!

Alessandro: Mas e as câmeras de segurança? Você poderia liberar o acesso para ver se ela saiu com alguém!

Xx: Só libero se for para a polícia!

Mara: VOCE NAO ENTENDEU AINDA? MINHA IRMÃ ESTA EM PERIGO, ELA DESAPARECEU NA SUA BOATE, EU VOU TE DENUNCIAR!

Xx: Com que provas? Eu não tenho nada haver com isso, e já disse, só libero as imagens se for para a polícia!.
Ele bate a porta com força, Maraisa até tentar partir pra cima da porta mas Alessandro a segura.

Maiara parou de insistir, só estava esperando, ainda estava fraca, sem água, sem comida e agora com substâncias desconhecidas dentro dela, estava mais debilitada. Um homem com uma estatura de 1,98 De altura entrou no quarto, todo vestido de preto e com camisa longa, estava com um capuz preto que cobria seu rosto e cabelo deixando apenas os olhos a mostra. Ela até tentou falar que ela daria a quantia de dinheiro que o homem quisesse, mas ele não ligou em tirar o pano da boca dela. O homem desamarra os braços dela da cama e amarra uma na outra, pega outro pedaço de pano e venda os olhos dela. Ele a pega nos braços e leva para o carro que estava do lado de fora da casa, coloca ela no banco de trás deitada, fecha a porta principal, entra no carro e segue seu caminho. O combinado com Isac seria deixá-la no bar, ou em algum lugar perto da casa dela. Ele dirije até perto do bar, mas percebe uma mulher de cabelos pretos muito parecida com a mulher que estava no carro, ele para o carro perto de uma calçada, do outro lado da pista, ele sai do carro dá a volta e tira Maiara de dentro do carro e a coloca na calçada, tira as cordas e o pano que estava em sua boca e em seus olhos, por está fraca ela não conseguiria gritar.

Conrado começa a olhar ao redor e percebe um movimento perto do carro que estava parado, ele ver o homem entrando no carro rápido.

Conrado: Gente, olhem aquele homem que suspeito!.
Os dois olham na mesma direção, o homem da a partida no carro e sai, o trio olha para a calçada e ver os cabelos ruivos na mulher caída no chão.

Mara: MAIARAAAA!. Os três saem correndo em um total desespero até ela que estava de olhos fechados, devido sua fraqueza nem abria mais os olhos.

Mara: Irmãzinha, minha metade fala comigo!(ela coloca a cabeça da irmã em suas pernas e alisa as mexas ruivas).

Alê: Ela está muito pálida(ele verifica o pulso dela) Seu pulso está fraco...

Conrado: Deve está desnutrida, Alessandro busca o carro e traz pra cá!. Assim ele faz, e logo o carro chega perto deles, Conrado pega ela nos braços e a coloca no carro. Em questão de minutos estão no hospital, logo Maiara é atendida, colocam o acesso nela para receber o soro e é encaminhada para fazer exames. Os demais ficaram na recepção.

Mara: Conrado, obrigada por se preocupar com minha irmã e por ajudar a trazê-la, mas já pode ir trabalhar ou ir pra casa, sua namorada deve está lhe esperando!

Conrado: Me mantém informado por favor?

Mara: Claro, pode deixar!.
Ele se despede do casal e vai embora, Maraisa senta em uma cadeira e Alessandro senta ao seu lado.

Mara: O que será que aconteceu? Porque aquele homem estava deixando minha irmã ali na calçada? Será que ele...

Alê: Ei ei, não pensa em coisas ruins, o importante é que encontramos sua irmã bem!. Ele a abraça e ela desabafa no choro em seus braços. Um pouco mais tarde uma Enfermeira aparece dizendo que Maiara já estava acordada e que o médico estava no quarto dela. Maraísa e Alessandro de imediato vão até lá.

Mara: Olá doutor, minha irmã está bem?

Ela continuava um pouco pálida, mas já estava acordada.

Médico: Ela está se recuperando, não tem sinais de agressão física, só estava desnutrida e de acordo com o resultado do exame de sangue dela, foi ingerida alguma substância que a deixou adormecida por um longo período...

Mara: Maiara, o que você andou tomando ein?

A ruiva apenas respira fundo
Médico: É melhor deixar ela descansar um pouco, quando ela receber alta ela pode explicar o que aconteceu, com licença!.
Ele sai do quarto, Maiara estava com um olhar distante.

Mara: Irmã (ela segura a mão dela) Desculpa tá? Eu fiquei muito nervosa quando você não dava nenhum sinal, eu te liguei mas você não respondia, você está bem? Está sentindo dor?

Mai: Não, estou bem sim, só estou me sentindo um pouco fraca, só quero dormir!

Mara: Tá bom, descansa eu vou ficar aqui com você!. Ela dá um beijo na cabeça da ruiva que já fecha os olhos para dormir de novo. Alessandro puxa Maraisa para perto da porta

Alê: Eu vou na polícia e tentar pedir um mandado pra conseguir acesso as câmeras daquele estabelecimento!

Mara: Eu acho que não vai adiantar, o melhor é esperar a Maiara ficar bem e nos dizer o que aconteceu!

Alê: Tá bom, como quiser!.
O celular dele apita com uma nova mensagem

Mara: O que foi?

Alê: Estão me chamando no escritório, tenho que ir, vocês vão ficar bem né?

Mara: Sim, pode ir!.
Ele dá um beijo nela e sai, Maraisa senta em uma poltrona e fica mexendo no celular.

Nosso AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora