Capítulo 33

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Mai: Isac está muito estranho, eu tenho certeza que ele está me traindo!
Conrado: e porque você não tira essa dúvida?
Mai: Como?
Conrado: Ele disse pra onde iria hoje?
Mai: Não, eu perguntei se ele vinha pra cá hoje, ele disse que tinha uma reunião com algum empresário!
Conrado: Ele pode está em reunião, mas não é com empresário, vem troca de roupa e vamos ali comigo!. Ela não pergunta nada, apenas vai no quarto e põe uma roupa mais decente pra sair. Conrado já a esperava no carro dele.
Mai: Onde vamos?(ela pergunta já dentro do carro)
Conrado: Tirar essa história a limpo!
Mai: E você sabe de alguma coisa?
Conrado: Não!. Ele dá a partida e começa a dirigir. Ele para em frente ao prédio de Beatriz.
Mai: Ei, esse prédio aqui é onde a Beatriz mora, o que estamos fazendo aqui?
Conrado: Você não sabe onde o Isac está, mas ela pode saber, sei lá, vai lá no AP dela, mas não faz barulho!
Mai: Já saquei o que você quis dizer com isso!. Ela sai do carro e ele vai atrás, mas são barrados pelo porteiro
Xx: Boa noite, a senhorita quer falar com a Beatriz?
Mai: Sim, não precisa dizer que vou entrar!. Ela sai andando em direção ao elevador, o porteiro pega o telefone para ligar, mas Conrado pega o telefone e coloca no gancho novamente.
Conrado: Você não avisar a ela que a Maiara está aqui, eu sei que você está sendo pago pelo Isac, o noivo da Maiara, pra avisar quando alguém conhecido chegar aqui, mas chegou a hora dela saber toda a verdade!
Xx: Eu não sei do que o senhor está falando, eu apenas cumpro com meu trabalho!
Conrado: Você não vai pegar esse telefone, ou então eu falo com o dono daqui e faço você ser demitido!
Xx: Você não tem nenhum direito de fazer isso!
Conrado: Ah não? Eu tenho fotos dele lhe entregando dinheiro, eu fiquei várias noites aqui fora escondido só vendo o que acontecia aqui!. Maiara chega no andar do AP de Beatriz, ela estava nervosa, seu passos ligeiros mais silenciosos, ela para em frente a porta da casa da mulher.
"Se eu bater na porta, ela vai desconfiar, mas eu não tenho a chave, o que eu faço então? E se ele não tiver aqui, e eu entrar assim ela não vai gostar"
Mas em seus pensamentos voltou o dia que ela foi experimentar o vestido de noiva, que a morena ficou contra os vestidos mais lindos, isso soaria inveja. Ela então girou a marceneta devagar e abriu a porta, na sala a tv estava ligada em um filme qualquer, tinha duas taças com resto de vinho. Ela anda mais um pouco e ver a porta do quarto aberta, em uma poltrona que ficava perto da porta tinha uma blusa masculina e ela percebeu por um pequeno detalhe que podia ser de Isac, seu coração ficou apertado, mas ela criou força e continuou, adentrando no quarto, onde Beatriz e Isac estavam deitados trocando beijos.
Mai: que bela reunião Isac!. Ela fala batendo palmas.
Isac: Maiara, o que você...
Mai: Cala a boca, quantas reuniões desse tipo você teve, e logo com ela...
Beatriz: Maiara olha...
Mai: FICA CALADA, SUA COBRA, SUA FALSA, EU CONFIEI EM VOCÊ TE COLOQUEI DENTRO DA MINHA CASA TE CONTRATEI E VOCÊ FAZ UMA COISA DESSA!. Maiara pula para cima dela mas Isac a segura. Conrado entra no quarto e segura Maiara.
Conrado: Você vai contar tudo pra ela, desde quando começou!
Isac: Tinha que ter dedo seu no meio disso tudo!
Conrado: Cala a boca que você não está no direito aqui de ter razão, vem Maiara, vamos pra sala enquanto eles se vestem!. Foi em questão de um minuto para os dois estarem vestidos na sala. Maiara estava de cabeça baixa, chorando, enquanto Conrado estava ao seu lado.
Mai: Quando foi que isso começou?
Isac: Na casa de campo, no chalé!
Mai: Desgraçado!. Ela começa a bater nele mas Conrado a segura
Conrado: Deixa ele contar tudo Maiara!
Isac: Eu lutei contra esse sentimento, eu juro, ela também lutou, mas o desejo foi maior que a nossa razão, a gente ficou uma vez e não...
Mai: Um mês que vocês me traem assim, vocês não tem vergonha mesmo não, eu odeio vocês, Beatriz você vai sofrer pelo que está me fazendo!
Isac: Maiara por favor, vamos pra sua casa e a gente conversa melhor...
Mai: NÃO, EU NAO QUERO TE VER, AMANHÃ SUAS ROUPAS VÃO ESTA NA SUA CASA E NÃO ME PROCURA MAIS, ACABOU TUDO!. Ela sai da casa e Conrado vai atrás dela.
Conrado: Maiara me espera!
Mai: Eu quero ficar sozinha, me deixa!
Conrado: Você não pode ficar sozinha agora, você precisa de alguém..
Ela para e olha pra ele.
Mai: Voce sabia de tudo?
Conrado: Digamos que sim, eu desconfiava desde o começo, mas eu não tinha provas, eu fiquei seguindo o Isac, ele vinha pra cá mas...
Mai: Mas você nunca percebeu? Claro que você percebeu, tava na cara isso pra você que tinha provas, você me escondeu isso Conrado, eu pensava que éramos melhores amigos...(ela volta a andar)
Conrado: Mas eu te trouxe aqui!
Mai: Ah é (ela para de novo) Obrigada por isso, e obrigada também por me deixar na angústia esse tempo todo!. Ela sai andando na rua
Conrado: Maiara deixa pelo menos eu te levar pra casa!
Mai: ME DEIXA EM PAZ, ME DEIXA EM PAZ!.  Um táxi estava passando na hora, Maiara sem pensar para o carro e entra.
Mai: Moço acelera aquele homem está me seguindo!. Assim o motorista faz, Conrado até pega seu carro e tenta segui-los, mas não conseguiu.

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