Capítulo 87

256 33 8
                                    


Mara: O fato de eu ainda te amar ou não, não muda a mágoa que eu ainda tenho de você!

Alê: Mas já faz 7 meses do que passou, e eu estou aqui disposto a te mostrar que eu me arrependo e quero ficar com você!.
Maraísa não responde, apenas o encara, ele se aproxima dela mas ela recua para trás até encostar na parede, sem muitas delongas ele puxa ela pela cintura e lhe dá um beijo, com um braço envolvido da cintura da mulher e a outra mão na nuca dela, deixa Maraisa totalmente impossibilitada de conseguir se defender, mas de uma certa forma ela estava agradecida por não conseguir sair dos braços do seu homem. As línguas dançavam enquanto ela apertava a cintura dele, ela estava com um desejo enorme de tê-lo. O fogo novamente reascendeu, o amor estava falando mais alto até que alguém bate na porta e eles param o beijo, Maraisa olha pra ele ofegante, ele sorri satisfeito, ele abre a porta mas só uma brecha, conversa com alguém e volta a fecha-la.

Mara: Eu tenho que ir, Maiara e Rose já devem ter notado minha falta!

Alê: Ah mas elas podem saber que nós estamos juntos!

Mara: A verdade é que eu estou tão bem solteira, estou me sentindo muito bem assim!

Alê: Ok então, pode sair!

Mara: Obrigada!.
Ela caminha até a porta, abre e sai, volta para a sua sala.

Mai: Nossa que demora irmã!. Ela não fala nada apenas senta em sua cadeira e volta ao trabalho. A rotina de trabalho parecia voltar ao normal, Maraísa estava bem por voltar ao escritório, e estava bem por está solteira mas ainda amava Alessandro. Após um dia inteiro de trabalho, as gêmeas vão para casa, Maiara toma banho e troca de roupa.

Mara: Uai vai sair?

Mai: Vou comprar alguma coisa pra comer, vou no supermercado!

Mara: Tá bom, cuidado!. A ruiva pega a chave do carro, pega o carro e sai de casa indo para o supermercado. Estaciona o carro perto da entrada, ela sai do veículo e entra no supermercado.
Beatriz estava em casa e já estava alterada, ela já tinha insistido no celular de Isac mas ele não atendia suas ligações, ela já sabia que ele estava em um bar enchendo a cara de novo por Maiara. Ela precisava de alguns alimentos que estava faltando e mesmo grávida e esperando seu bebê a qualquer momento ela precisava comprar. Ela pega a chave do seu carro e sai de casa, com raiva por Isac deixar ela na mão. Ela dirige até o supermercado, pega seu carrinho de compras e começa a andar pelos corredores enormes. Por coincidência, Maiara e Beatriz param de frente uma para a outra, as duas se olham, a ruiva pega o que precisa e coloca em seu carrinho.

Beatriz: O que você queria está conseguindo!

Mai: Oi? O que eu queria? Do que está falando?

Beatriz: Você queria que eu pagasse com o que fiz com você, você queria que eu e o Isac sofresse e que a gente não fosse feliz, pois está conseguido, por sua culpa ele não para de beber, está se tornando um alcolatra...(ela estava chorando e nervosa)

Mai: Espera ai, eu não tenho nada haver com isso, eu não tenho culpa se o relacionamento de você não está dando certo, foram vocês que começaram errado, e eu não desejo mal a vocês, apesar do que fizeram, com licença!.
Ela passa pela morena e começa a caminhar, Beatriz sente um líquido escorrer por suas pernas, ela percebe que sua bolsa estourou e sente uma forte dor na barriga mas não grita, ela tenta ser forte e começa a caminhar em direção a saída do supermercado. Maiara faz seu pagamento e leva as sacolas para o carro, mas quando chega perto do seu carro, Beatriz estava caída no chão escorada no carro da ruiva com a mão na barriga.

Mai: Beatriz? O que você tem?

Beatriz: Meu bebê... Vai nascer!. Maiara fica paralisada com a situação

Mai: Tenho que chamar uma ambulância então...

Beatriz: Não vou conseguir esperar, a bolsa já estourou..

Mai: Não, essa criança tem que ter um parto descente, independente do que aconteceu!. Ela abre o carro e guarda suas compras e volta sua atenção para Beatriz

Mai: Consegue levantar?
A ruiva ajuda ela e com dificuldade consegue entrar no carro, Maiara entra e ela da a partida.

Mai: Quando começou as contrações?

Beatriz: Logo depois que você saiu!

Mai: E porque não me chamou?

Beatriz: Era a última coisa que eu queria, que você me ajudasse, mas estou vendo que não teve jeito!

Mai:. Quem era pra está com raiva era eu, pelo que vocês fizeram comigo, mas eu não tenho mais mágoas de vocês, eu aprendi que enquanto eu guardasse mágoa eu não seria feliz!

Beatriz: Desculpa por isso Maiara, eu juro que aiii!(ela volta a sentir fortes dores). Maiara acelera o carro e consegue chegar no hospital a tempo, levam Beatriz para a sala de parto, Maiara vai junto e ainda ajuda ela, segurando na mão da morena.

Mai: Coloca força Beatriz!

Beatriz: Cadê o Isac?

Mai: Não se importa com ele agora, pensa no seu filho!

Beatriz: Mas ele é o pai do meu filho!

Mai: É mas ele te deixou na mão na hora que você mais precisa, agora coloca força!. A morena coloca força e consegue ter seu bebê, a Enfermeira coloca em um lugar para limpa-lo, Maiara se aproxima dele, ela pega o recém nascido nos braços, um filme começou a passar por sua cabeça, quantos planos ela fez com Isac e agora estava segurando o filho dele com sua ex amiga. Ela caminha até Beatriz e mostra o bebê logo entrega a Enfermeira que leva para o berçário.

Beatriz: Maiara, por favor liga para o Isac!. Ela falava ainda fraca, Maiara sai da sala pegando o celular, ainda nervosa ela liga para ele.

Nosso AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora