Já pensou em namorar o badboy da universidade? Quem nunca. Ou talvez ser considerada a namorada do popular que todos invejam? Isso de fato seria bom, mas não foi bem assim que as coisas foram. Sua amizade com Jungkook é uma relação estranha, porém b...
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*Música tema: " Gavin Haley - JetLag ".
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❛ Capítulo 8 ❜
" O cara que ela quer "
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❨ J. Jungkook ❩
As coisas estão se complicando de uma maneira que eu não sei lidar. Quando penso que estou dando um passo certo, vejo que fui golpeado por dois erros de uma vez só, uma catástrofe lamentável.
O destino está me dando as cartas do jogo e eu, como um mero iniciante, estou perdendo uma por uma, a cada partida que se inicia. Eu já procurei diversas vezes nos livros, blogs e até em sites bobos da internet o que é isso que eu sinto que me deixa tão à mercê dela, mas a cada palavra minúscula que li pela tela do notebook não batia com os sintomas que estava tendo.
É uma droga, algum tipo de substância viciante que invade minhas veias e circula por todo meu corpo. Me deixa fora de mim, me faz ser mais idiota do que sou, as mãos soam, meu estômago parece que está pegando fogo e até a respiração eu perco assim que vejo seu sorriso grandioso à minha frente. É mágico, é algo que eu quero guardar eternamente em minha mente. É uma coisa que me faz pensar milhares de vezes se, por acaso, sou digno disso.
Se anjos existem eu não sei, mas eu tenho um exclusivamente para mim. Ele é desajeitado e lento às vezes, mas é meu anjo.
Minha loucura, meu dia radiante, meu sol iluminador da escuridão, ou simplesmente a minha lua brilhante do céu escuro.
Devo estar parecendo um bobo agora, o que de fato sou. Desgraçada! Ela é a culpada de tudo isso e eu sempre irei voltar nessa mesma pauta, porque ela é a culpada de me deixar tão tonto, tão boboca e de me fazer criar cenas de casais idiotas que protagonizam nos filmes clichês, que ela mesma gosta e que me usa como cobaia para assistir junto. E eu gosto. Gosto quando programa esse tipo de coisa comigo, porque sei que é apenas um jeito de passar tempo ao lado de alguém, seja ele amigo ou namorado, e, no meu caso, continuo na primeira opção.
Não é que eu teria trago a garota que gosto para uma viagem da qual ela sempre sonhou e que tenha achado, misteriosamente, uma lista que ela fez na adolescência descrevendo o namorado perfeito, que isso seria a chave de ouro para ela perceber os meus reais sentimentos. Para ela, sempre serei um bom rapaz, aqueles bad boys maravilhosos dos anos 70 e que sempre deixam as garotas desabilitadas quando passa. Mas é aí que o eu verdadeiro ri horrores por dentro, porque na verdadeira história, a história que eu sou o personagem principal, é o contrário. Eu sou as garotas que ficam desabilitadas, assim que vejo-a caminhando para o meu lado, sorrindo e me tirando do chão.
