Já pensou em namorar o badboy da universidade? Quem nunca. Ou talvez ser considerada a namorada do popular que todos invejam? Isso de fato seria bom, mas não foi bem assim que as coisas foram. Sua amizade com Jungkook é uma relação estranha, porém b...
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*Música tema: " Conan Gray - Astronomy".
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❛ Capítulo 12 ❜
" Turbilhão de sentimentos e o início de um novo ciclo "
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❨ J. Jungkook ❩
— Um… Dois… Três… — A contagem vai saindo de forma lenta enquanto meu subconsciente vai voltando ao normal. As mãos pequenas de Jimin balançam em frente ao meu rosto. Eu espero que ele esteja apenas me abanando, porque se uma dessas mãos me acertarem eu juro que esqueço absolutamente tudo que já vivi com esse idiota e pulo no seu pescoço.
A claridade da luz fica forte demais no momento que me senti completamente sã de novo, e me obrigo a cobrir meus olhos com as próprias mãos. Resmungo, minha cabeça dá certos indícios de dores fracas e minha boca está mais seca que o deserto. Nossa senhora, mas que porra aconteceu comigo?
— Até que fim, em. Pensei que tivesse morrido. — Escuto a voz debochada de Yoongi e, abrindo apenas um dos olhos, vejo sete corpos em volta de mim. Levanto com pressa, o que foi a pior escolha a ser feita, tudo apagou, pensei que estava morrendo. Será que eu estou morrendo mesmo?
— O que aconteceu? — Indago, esfregando minhas têmporas. Enxergo todos ali, em volta da cama onde estava deitado.
— Jungkook, você é burro? — Fico surpreso com o tom bravo de Namjoon-hyung. Misericórdia, eu devo ter feito alguma merda pra ele estar desse jeito. — Não tem amor à vida, não, moleque? Já consigo até ver você no futuro precisando de um transplante de fígado.
— Cara, você bebeu muito! — Taehyung interfere na conversa e me sinto mal, mesmo não sabendo e, nem lembrando, de coisa nenhuma.
Permaneço estático, ainda sentindo dor de cabeça. Vagando com o olhar pelo quarto, percebo que não é o meu, o qual divido com Loli. Inspiro e respiro devagar, de acordo com o estado do meu corpo precário. Sinto o quanto meus lábios estão secos e, mesmo que eu tenha feito apenas uma pergunta, consegui sentir o meu próprio hálito com álcool.
Ótimo. Me tornei aquilo que eu menos esperava, um Park Jimin. Traduzindo em outras palavras, um belo pinguço.
— Que horas são? — Pergunto.
— São 19h07. — Jin-hyung, que estava um pouco distante, sentado no estofado que ficava de frente à varanda do quarto com as pernas cruzadas, respondeu ao olhar para seu relógio de pulso prateado. Presto mais atenção no mais velho e percebo que o mesmo está bem arrumado, na verdade, desviando o olhar e pousando um por um naquele quarto consigo enxergar o quão todos estão bem apresentáveis.
