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Chegamos cedo a mansão para tirar os garotos que ficaram a noite.
Analu a governanta chama eu e Mike para tomar café, e entramos na cozinha, ela estava nos contando algo engraçado quando escutamos barulho de saltos se aproximando olhamos para a porta e lá estava ela a baixinha em toda sua beleza, vejo Mike engasgar com café mas logo se recompõe ela deseja bom dia e a observamos, ao menos com Ana ela parece ser bastante afetuosa, e quando penso que ela vai dar piti, Valentina aparece chamando seu nome e ela baixa a guarda, o que me deixou curioso foi o fato dela ter um instrumento no carro.
Depois da piadinha dela com o telefone ela colocou os fones de ouvido e eu senti falta da sua voz, chegamos a faculdade e saimos eu e Mike juntos com ela.
Que pega só a bolsa e o tablet.
- Vocês não precisam entrar comigo.
- Isso não entra em discussão. - Ela respira fundo.
- Outra coisa preciso das suas atividades de hoje. - Falo enquanto caminhamos.
- Não quer saber a cor da minha calcinha também não?
- Se isso tiver alguma relevância com sua agenda?
- Será uma pena se tiver porque não estou usando uma. - Mike ao seu lado engasga e troca um olhar comigo.
Ela para em frente uma sala tira o celular da bolsa e me estende.
- O número gato. -Nego com a cabeça e seguro o celular colocando o número de telefone.
- Ela digita alguma coisa no telefone e o meu apita com uma imagem é uma foto de agenda com tudo que ela vai fazer hoje, foi mais fácil do que pensei.
- Bem não sintam minha falta vou pra aula, a sala é essa aqui. - Ela aponta.
- Você? - Ela aponta pra Mike.
- Eu o que?
- Seu nome fofo? Se me pegarem tenho que ter um nome pra gritar, o do marrentinho aí já sei.
- Michael.
- Ok, Michael combina com você. - Ela pisca um olho e entra na sala.
- Caralho Ruggero onde você nos meteu parceiro, eu preferia as bombas e os carros tanques a ter que ficar de olho em duas " garotas" algo me diz que essa aqui é encrenca e da pesada.
- Já percebi isso, mas vamos manter a calma, somos combatentes não posso desistir a Lete depende disso.
- Quem falou em desistir, meu nome do meio é desafio tá me tirando, vou fazer uma ronda do lugar.
Fico ao lado da porta esperando por ao menos uma hora, até que escutamos um sinal e quando ela sai é acompanhada de uma amiga.
- E ele? - A amiga pergunta com o cenho franzido.
- Minha babá, não sabia. - A garota rir e ela me encara.
- Também quero uma babá dessas.
- Pois é tirei a sorte grande, vamos estou varada de fome e só temos dez minutos até a próxima aula e a porra da lanchonete é do outro lado do campus.
Deixo que ela caminhe e sigo atrás observando o local e a multidão de alunos que vão e vem Mike está do outro lado indo na mesma direção e abre a porta da lanchonete para elas entrarem a amiga para olha pra Mike e depois pra mim cutuca ela que está distraídaq olhando o celular e elas riem de algo entrando no local.
Vejo pelo vidro quando um cara se aproxima delas e abro a porta, ela sorrir pra ele abraçando. 
- Namorado? - Mike pergunta.
- Não sei, só precisamos ficar com os olhos bem abertos.

Karol sai apressada da lanchonete com a bolsa na mão.
- Ei pra onde vai? - Ela não responde e apresso o passo para acompanhá-la.
- Precisa avisar onde vai? - Seguro seu braço e ela olha pra minha mão.
- Oh me desculpe papai vai querer trocar minha fralda também? - Solto um riso estranho.
- Eu só estou fazendo o meu trabalho, Karol custa ajudar é para o seu bem.
Ela parece relaxar e aponta pra cima, vejo que estamos na frente do banheiro, então ela tira da bolsa uma caixa de algo escrito O.B.
- Posso ou vou ter que trocar minhas calças.
- É- claro... Hum me desculpe. - Ela rir negando e entra no banheiro.
- Não fale nada. - Falo assim que Mike aparece rindo chega está vermelho.
- Eu tentei te avisar, mas você saiu como um foguete, eu vi quando a amiga passou pra ela a caixa.
- Eu também vi, mas não entendi o que era, por isso vim atrás.
- Você precisa de uma mulher irmão, não conhece nem uma caixa de absorvente.
- Vai se foder mané.
Olho o celular e aula dela já começou.
Bato na porta e falo.
- Karol sua aula já começou.
- Eu sei, quer vim enfiar isso em mim também. Mike rir e aperto o punho segurando um palavrão e a porta se abre.
- Brincadeira vocês homens não são portados a isso, vamos vou a biblioteca.
- E a aula? - Mike pergunta.
- Meu professor é um velho chato e odeia atrasos, não vai me deixar entrar mesmo, preciso de um livro e depois vou... - Ela para tentando lembrar da agenda.
- Auditório. - Falo porque acabei de ver no celular.
- Isso, marrentinho, acho que vou gostar de ter babás.
- Não somos suas babás. -.Falo.
- Não, porque babás trocam fraldas e você se recusou a trocar a minha. - Ela dar dois tapinhas no meu peito.
- Já volto. - Então entra na biblioteca.
- O que ela quis dizer, com você recusou, ela estava falando sério isso?
- Não sei Mike só quero que o dia termine logo. - Meu celular toca e pego vendo o nome de Lina na tela.
- É a Lina.
- Vai eu fico de olho. - Ele entra na biblioteca e me afasto para atender.
- Rugge..
- Oi Li como está indo?
- Chegamos bem, acabei de deixá-la no centro e vim tomar um café, estou assustada.
- Eu sei, vai ficar tudo bem, vou organizar meu turno e dou um pulo aí.
- Sei está ocupado com o novo trabalho, a propósito como está indo, a menina está te dando muito trabalho.
- Ah menina...
- Sim a filha do senhor Sevilla.
- Oh seria legal se fosse realmente uma menina.
- Como assim?
- Deixa pra lá está andando tudo bem, preciso voltar dar um beijo na Lete por mim.
- Se cuida primo nós te amamos.
- Eu mais. - Desligo e vejo uma mensagem de Valentina.
- Mike preciso voltar, aconteceu alguma coisa com Valentina.
- Tudo bem fico de olho na patricinha.
Assinto e saiu do campus, Sebastian já está ali me esperando entro no carro e ele arranca.

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