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Chegamos a mansão, e com Valentina no telefone da casa, nos diz exatamente como abrir o cofre e pegar as provas.
Saímos e assim que viramos a rua, cinco carros estão parados fechando a pista.
- Como vamos sair dessa rua.
- Deixa comigo. - Mike faz macha ré e continua andando assim, eles correm para o carro e seguem a gente ele para bruscamente e acelera com tudo passamos por eles trocando tiros, agora é despistar Mike entra em baixo de uma ponte dois dos carros nos segue, como não tem saída Mike faz um giro rápido e o um dos carros vai em cheio no muro e outro atrás dele, quando voltamos para a pista os outros três nos seguem e fazem de tudo para nos tirar da pista.
- Não adianta eles vão continuar. - Michel fala.
- Então vamos tirar eles. - Falo e troco o olhar com Mike que gira o volante e os carros freiam rapidamente, um dos carros capota e cai da ponte.
- No 3, preparem-se. - Aviso e destravo a arma. - Um, dois, três. - Abrimos a porta e atiramos, abaixo atrás da porta e continuamos a atirar, faço sinal para eles pararem e me aproximo do carro, um dos caras ainda está respirando.
- Quem mandou você?
- Vai se foder.
- Vai lá você e depois me conta como foi ou não. - Atiro na cabeça dele.

Encosto a cabeça na poltrona do jatinho que Agustin disponibilizou pra gente, e me permito chorar.
- Amor você tem que resistir, tem que ficar viva pra mim. - Suspiro.

Chegamos no México era já dia e um carro nos aguardava, o motorista nos leva até uma casa onde o coronel vai está.
Assim que descemos do carro e fomos para entrar na casa uma bomba explodi o carro fazendo nossos corpos voarem.

- Estão todos bem?
- Sim, mas onde está o Gaston?
Olhamos ao redor e um carro parte acelerado cantando pneu.
- Eles pegaram o Vietto. - A porta se abre e o coronel sai de lá.
- Vocês estão bem?
- Sim, mas pegaram o Vietto.
- Filhos da puta. - O Coronel xinga e nos faz entrar.
- Como vai ser, vamos entregar as provas e acabou, ou vamos dar um jeito nesses idiotas. Michel fala
- Não é muito arriscado. - O Coronel adverte.
- E vamos viver fugindo a vida inteira. Resmunga Sebastian.
- Não. Digo. - Preciso do seu telefone senhor.
- Ruggero sabe o que está fazendo?
- Não, mas não vou deixar que eles dêem as cartas, nós temos o que eles querem e eles tem o Gaston. - Pego o telefone procurando o número do coronel Alencar e coloco para chamar.

- Alô?
- Coronel.
- sim quem fala?
- Engraçado você perguntar, está me caçando.
- Pasquarelli.
- Então esta mesmo me caçando?
- Claro você matou um comandante do exército.
- Tem certeza que é por isso, achei que fosse porque seu nome consta na lista do tráfico de reservas de petróleo.
- Seu imbecil o que está falando?
- Sabe muito bem do que estou falando, o seguinte é esse, vocês pegaram o Vietto e eu o quero de volta.
- Seu amigo não está vivo para voltar Pasquarelli.
- Eu tenho certeza que está, ou deixa o Vietto ir ou uma ligação e seu nome e nome daqueles filhos da puta vão está na boca de todo o mundo.
- Me dê algumas horas.
- Você tem duas horas. - Falo.

- Ok pessoal, vamos nos preparar. - Abro a bolsa tirando o computador e ligo no sistema de Vietto o cara é fera.
- O que está pensando em fazer? - O coronel pergunta.
- Vê isso. - Aponto para a tela.
- Vietto projetou GPS dental para todos nós. - Falo e os garotos param.
- Merda tinha esquecido disso. - Mike fala arrumando o colete.
- E só funciona através do nosso cérebro então vamos seguir o sinal e encontrar Vietto, e tenho certeza que encontraremos os outros, dei a eles duas horas para poder chegar até eles.
- Ótimo, eu vou com vocês.
- Não coronel preciso que fique com isso, se algo der errado saberá o que fazer. - Ele assente e pega a pasta da minha mão.
- Vamos? - Pergunto e todos já estão prontos ligando os fones no ouvido.

Entramos no carro e seguimos o GPS dar em uma casa afastada da cidade, pegamos a planta da casa e montamos uma estratégia, Vietto está nos fundos e tem duas entradas.
- Mike e eu vamos pelos fundos, vocês dois a entrada, nos encontramos lá.
Sebas mastiga o chiclete e olha pra mim.
- Nos encontramos lá. - Assentimos todos.
Sigo o caminho a parte de fora e vejo uma câmera coloco o silenciador e atiro na câmera. Mike olha o muro e conseguimos pular.
Ele atira no primeiro segurança, e pego o próximo um cobrindo o outro até que chegamos em um galpão, a quantidade de homens aqui é enorme e somos em dois eles nos capturam.

Vietto está sentado no chão com a cara inchada, eu e Mike estamos amarrados com a mão em uma corda e dois filhos da puta espacando a gente.
Mike cospe sangue na cara dele que o xinga e bate novamente, Mike rir e o outro me dar um soco no estômago.
- Ruggero eles batem que nem menina, duas putinhas você não acha?
- Achar não, eu tenho certeza, batam como homem porra. - Grito e o cara fica furioso corta a corda e aponta a arma na minha cabeça, nesse momento a porta se abre, vejo o coronel e o senador passar por ela.
- Bem vejo que meus homens estão tratando meus hóspedes muito bem.
- Não, tenho uma reclamação a fazer. - Falo.
- E qual?
- Você é um coronel de bosta, só treina puta. - Ele arregala os olhos e o cara chuta minha costela, caiu rindo no chão. - Ei Mike a visão aqui está ótima. - falo e troco o olhar com ele.
- Quero os documentos Pasquarelli, onde estão?
- Em um lugar seguro e Coronel não adianta matando ou não eles vão a público. - Aviso e o senador sai irritado da sala, tenho que ser rápido esse senador não pode ir longe.
Puxo a faca da bota do idiota que estava me batendo e acerto a cabeça do coronel, Mike engancha as pernas no pescoço do cara que estava batendo nele e eu dou uma rasteira no outro e com meus braços aperto seu pescoço.
Vou até o coronel e tiro a faca da sua testa e corto a corda vou até Vietto e o solto ajudando a ficar de pé, solto Mike e quando vamos sair damos de cara com um batalhão. Mike estala os dedos.
- Diversão antes de ir embora.
Vejo Sebas e Michel chegando devagar abaixo Vietto que mal consegue andar atrás da porta. Pego a pistola dos homens no quartinho e entrego uma a Mike e a diversão começa, foram anos de treinamento e dedicação, minha equipe foi e é uma das melhores porque fomos treinados por um homem que sabia o que estava fazendo e se conseguimos nos manter vivos por tantos anos tem um motivo.
Mesmo com uma costela quebrada o olho roxo e um tiro de raspão no braço, estou inteiro. Mike e Michel também não estão muito diferente e Sebas levou um tiro de raspão na perna, pego o rádio no carro e ligo para o coronel Luis.
E a polícia não demora a chegar, fomos acompanhados para o comando base do exército, fomos medicados e chamados na sala da diretoria, entrego as provas e contamos tudo o que sabemos, e Sebastian informa que colocou no carro do senador um GPS, e entrega a eles.
- A arma utilizada para matar o comandante, achamos suas impressões digitais nela.
- Como acharia em todas as armas no batalhão inteiro, sou eu que controlo todas elas, monto e desmonto armas e ensino a milhares de soldados despreparados a atirar.
- Vou pedir que retirem as acusações, mais ainda estão sob investigação, até termos o resultado do legista.
- Sabe onde me encontrar. - Eles assente e somos dispensados.
- Acabou? - Vietto pergunta ainda meio groge.
- Acabou.

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