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O dia amanhece e passamos a noite de olho na casa, eu Michael, Sebastian e Michel, juntamente com o pessoal do Agustín.
- Bom dia pessoal. - Ele aparece na porta.
- Bom dia, entra aí. - falo.
Ele entra com uma bolsa em mãos.
- Tudo que conseguimos descobrir.
Infelizmente o senhor Roberto morreu e agora tenho que contar para as garotas porque vai está em todos os jornais em algumas horas, descobrimos que  aeronave foi sabotada mas alguém atirou nele antes ou já o colocou dentro do avião morto isso o legista vai nos dizer.
Pego a pasta que temos as fotos.
- Conhece esses homens? - Mostro as fotos.
Ele leva as mãos a cabeça anda de um lado para o outro.
- Onde conseguiu essas fotos?
- Ah alguns dias atrás entramos em confronto com eles, estão atrás da Karol.
- Não pode ser, o Roberto sempre a escondeu de tudo, e depois que a mãe da Karol morreu pensei que eles...
- Espere está me dizendo que foram eles que mataram a mãe da Karol, e atiraram na Valentina? - Ele arregala os olhos por eu saber e assente.
- Eles podem está achando que Valentina é Karol e que ela sobreviveu. - Mike fala pensativo.
- Pode ser.
- Agora quem são eles? - Pergunto.
- Eu te falei que Roberto se envolveu com pessoas erradas, eles são árabes, Roberto fechou com eles por petróleo, mas deu tudo errado, o combinado era ele investia para escavações e eles faziam o serviço.
- Então agora eles querem quebrar o Roberto por conta disso. - Falo
- Basicamente.
- O que não encaixa é a empresa, tem que ter alguém de olho nela. - Mike diz
- Claro que tem, são vários sócios só esperando ele cair para tomar conta, só que ele tem a Karol com a parte maior das ações e Valentina com o complemento, as duas juntas derrubam qualquer sócio, o único problema é que Karol não quer saber da empresa ela deixaria que eles tomassem conta.
- Só que agora sabemos que alguém lá dentro mandou matar o pai dela. - Digo.
- Não sei se essa informação vai fazer diferença pra ela, a Karol não tinha contato com o pai, e não o queria por perto desde que a mãe morreu.
- Entendo, mas é sempre o pai dela as vezes o sangue fala mais alto. - Ele dar de ombros.
- Bem vou ver se elas já acordaram preciso dar a notícia.
- Eu vou com você. - Falo e saiu com Agustin.
- Como foi esses dias? - Ele pergunta.
- Bem complicados.
- Karol... - Ele fala com um sorriso no rosto e faço que sim.
- Ela tem um gênio bem difícil, mais é dona de um coração gigante.
- Todos me dizem a mesma coisa, só que comigo não é bem assim.
- Ela não gosta de ser controlada, a garota viveu e ainda vive sob o comando do pai, que ela nem o nome usa, daí você imagina ter um guarda costas, é diferente de um segurança. - Ele aponta pra mim e depois para ele.
- Posso te fazer uma pergunta pessoal? - Ele sorrir mais ainda como se já soubesse o que eu iria perguntar.
- Como é seu relacionamento com elas?
- Imaginei que me perguntaria isso, eu tenho as duas como irmãs, claro que é difícil conheço as garotas a uns seis anos mais ou menos, nunca rolou nada entre a gente se é isso que queria saber com nenhuma das duas, claro que são duas mulheres lindas o que implica no nosso trabalho.
- Eu servi o exército Agustin, não trabalhava com mulheres ao meu redor e a única pessoa com quem me preocupo até hoje é minha prima e minha afilhada que está doente, inclusive eu só aceitei o trabalho para pagar o tratamento dela, então me envolver com qualquer uma delas está fora de cogitação.
- Sinto muito por sua afilhada, se puder ajudar com alguma coisa pode contar.
- Obrigado.
- Mais, você não é de ferro e muito menos imune ao furacão Karol ou até mesmo a doce Valentina, acontece. Nego.
- Agustín.
- Me chame de Agus somos amigos.
- Agus só perguntei porque realmente é complicado.
- Eu sei amigo, eu sei, não se preocupe.
Entramos na casa e encontramos as duas na mesa tomando café.
- Cadê as mulheres dessa casa? - Ele pergunta.
- Cale a boca, shiiiiii. - Fala Karol.
- Eita porra vocês exageraram a noite passada.
- Agus eu amo você mais fale baixo, tem uma bateria de escola de samba na minha cabeça.
- Elas encheram a cara? - Ele pergunta pra mim.
- Sim, tivemos que colocá-las na cama. - Ele rir.
- Shiiiiii.
- Ok Aninha trás aspirinas para as duas. - Agustín pede e entramos na cozinha, tomamos café e quando voltamos a mesa elas já estavam conversando.
- Vejo que estão melhor. - Ele beija a testa de Valentina e depois a de Karol.
- Você é um falso Agus deixou a gente aqui e sumiu. - Karol resmunga e fico observando a amizade que eles tem.
- Oh minha baixinha me perdoe, mas precisei, agora estou de volta. - Ele senta entre elas.
- Senta Ruggero. - Valentina fala.
- É senta Ruggero, eu não mordo só se você pedir. Valentina engasga com o suco.
- Era disso que estava falando amigo, comece a se acostumar essa é a Karol.
- Não tenho medo de mordida, Karol mas você deveria ter.
- Uhhhhh. - Agustín fala e Valentina cai na risada, Karol me encara surpresa por essa ela não esperava.
- Tenho algo pra contar. - Agustin chama atenção delas depois de um tempo em silêncio.
- Encontramos a aeronave, e seu pai. - Ela revira os olhos.
- Ele está morto Karol. - Ela para com o garfo e Valentina leva as mãos a boca, e as lágrimas rolam por sua bochecha, mas Karol não, ela continua seria parece está absorvendo as palavras e quando fica claro respira fundo e levanta.
- Me dão licença um instante. - Ela sai sem esperar uma resposta.
- Em algumas horas vão anunciar a morte dele Valentina e vocês precisavam saber, o problema agora é a empresa você sabe ou assumem as duas ou os sócios tomam de conta e achamos que um deles estejam envolvidos com o ataque a Carolina e Roberto e até mesmo...
- Eu sei Agustin mas tudo depende dela, e não acredito que esteja com cabeça pra isso.
- Eu posso tentar falar com ela. - Digo e Valentina me encara..
- Sei que sou a pessoa que ela odeia nesse momento por está no pé dela. - Valentina me interrompe.
- Ela não te odeia, de jeito nenhum.
- Ela também não me ama venhamos e convenhamos.
- Isso eu não posso dizer. - Ela rir
- Estou brincando Rugge...
Rugge ela me chamou mesmo pelo apelido, droga era por isso que eu não queria esse trabalho, me apegar a outras pessoas, ela percebe minha cara de espanto.
- Desculpe sei como é com nomes Ruggero.
- Não.. é.. está tudo bem. - Ela assente.
- Vou tentar falar com ela. - Digo e saiu da sala subo as escadas e escuto uma melodia e logo uma voz doce a porta está aberta e me escoro na soleira.

EntrelinhasOnde histórias criam vida. Descubra agora