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Encerrei os shows na Alemanha e acabamos de chegar em Roma, confesso que essas semanas ao lado de Ruggero nos aproximou muito, ele acompanhou de pertinho todos os meus passos e não deixando de fazer seu papel de chefe dos seguranças e namorado ciumento, chegava ser cômico a cara que ele fazia quando estava ensaiando com meus bailarinos, ou quando estava em um meeting e algum fã bem desavisado perguntava se eu não queria casar com ele e me elogiavam, meu garotão marrento fechava a cara e os punhos eu via a hora ele pegar um deles pelo pescoço, mas nada que várias rapidinhas e uma longa noite de muito sexo não ajudasse a aliviar toda sua tensão.

Saiu de mais uma entrevista para uma revista iodonna.
- Ei loira me diz que teremos uma folguinha vai - Ela rir.
- Tem sessão fotografica agora e mais uma entrevista por hoje é só.
- Ufaa.
- Mas amanhã o dia vai ser cheio então se prepara, vou para o estádio ver como andam as coisas para o show. - Seguro seu braço e ela me encara.
- Obrigado, de verdade eu não sei se conseguiria sem você ao meu lado, não sei se abriu mão dos seus sonhos para seguir os meus e me perdoa por nunca questionar, mas quero que seja feliz.
- Está brincando, se eu tinha algo que desejava fazer desapareceu, amo administrar isso aqui, sou a dona da porra toda e estou amando organizar cada detalhe. - Sorrio.
- Eu sabia que tinha nascido para comandar, coitado do Mike.
- Já mandei ele fazer umas coisinhas também.- Gargalho.
- Te amo.
- Eu também amo você, e não se preocupe no dia que estiver infeliz será a primeira a saber, agora ao trabalho a noite podemos fazer algo conhecer a cidade sei lá.
- Vamos jantar hoje na casa do pai de Ruggero lembra? - Ela põe a mão na testa e abre o tablet.
- Sim está aqui, tinha esquecido.
- Ei calma é normal eu estou aqui para te lembrar, mas viu meu noivo por aí?
- Sim no café do hotel, ele foi encontrar um ex programador do exército acho que foi essa a definição que me deu.
- Ah certo, não entendi muito bem mais eles querem um novo sistema espero que consiga. - Paramos de frente ao café e Valentina esbarra em mim, como sempre controlando o celular.
- O que foi quer um café também?
- Não quero enfiar minha mão na cara daquela lacraia que está alisando o peito do meu Ruggero.
Valentina então tira os olhos do celular e foca na cena atrás das portas de vidro.
- hum, parece que é uma programadora, já não fui com a cara dela, é puta. - Valu rir.
- Não estou achando graça Valentina, se ela não tirar as mãos dele eu vou lá.
- Você está com ciúme?
- Que? Eu não.
- Você não tem ciúme, nunca teve o que está acontecendo? - Ela me questiona.
- Bebeu foi não estou com ciúme, não tenho isso.
- Sabia que com a " Doença chamada Amor" o sentimento de possessividade aparece e ciúmes vem junto.
- não tenho isso.
- Então tá, já que não tem, acho que não tem nada demais se eles estiverem se abraçando agora não é? - Me distrai um segundo com Valentina mas meus olhos correm até eles de novo e puta merda a respiração chega a faltar.
- Espera deixa eu abanar está saindo uma fumacinha aqui. - Rosno para Valentina e caminho a passos largos.
- Karol espere. - Ela está gargalhando.
Não escuto nesse momento estou furiosa, quero quebrar cada dedo dela por apalpar os braços dele, quero arrancar a cabeça dele por deixar urgh estou com tanta raiva, quando me aproximo a mulher nota minha presença mas meus olhos vão até Ruggero que se vira no momento que paro atrás dele, ele estava sorrindo e quando ver minha expressão seus olhos se arregalam, estou de tênis e adoraria está de salto alto agora porque Ruggero é gigante diante de mim e não consigo arrancar a cabeça dele agora, seguro na primeira coisa que consigo alcançar a orelha e arrasto ele lá de dentro.
- Porraaaa mulher quer soltar minha orelha. -  Não respondo e o cretino claro com a rapidez que tem me joga no ombro, escuto a risada de Valentina.
- O que houve com ela, quase arrancou minha orelha fora, que porra. - Ele fala com Valentina e eu xingo todos os palavrões que me vem na mente e bato em suas costas.
- É reação ao medicamento não sabe?
- Que medicamento Valentina? - Ele fala alterando.
- Para de rir sua maluca.
- Ei não me chame de maluca, você está carregando uma nas costas. -Ele bufa.
- Me põe no chão Ruggero Pasquarelli, ainda tenho forças para arrancar outras coisas suas.
- Karol quer ficar quieta, como posso colocar você no chão se está querendo arrancar minha cabeça.
- A intenção era essa, mas estou de tênis e não alcanço. - Ele rir.
- Você está rindo seu cachorro eu vou te matar Ruggero. - Grito.
- Vamos para o quarto já sei como te acalmar.
- Lembre que ela tem uma sessão fotográfica em duas horas. - Valentina fala ainda rindo, traidora.
- Não, pode voltar não quero ir para quarto nenhum.
As pessoas passam por nós e ficam olhando pra minha bunda no alto.
- O que? estou tentando mata-lo.
- Me põe no chão. - Grito de novo mais ele não liga só quando entra no quarto e me joga na cama prendendo meu corpo com o seu, e começo a me debater, ele segura minhas mãos acima da cabeça, e continuo me sacudindo.
- Você não vai fazer isso, Ruggeroooo. - Grito quando ele prende minhas mãos com algemas na cabeceira da cama.
Acaricia meu rosto e tenta me beijar mais viro o rosto.
- Amor que bicho te mordeu.
- Me solta ou vou arrancar seus olhos. - Falo furiosa e ele rir ainda alisando meu rosto.
- Tira suas mãos de mim agora.
- E se eu não quiser? - Ele então abre o zíper do meu moletom, e acaricia meu seio por cima da camiseta enfia a outra mão abaixando a mesma.
- Eu vou matar você, juro que vou.  - Ele sorrir e suga meu mamilo.

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