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Ruggero sabia muito bem como me deixar rendida, mas mesmo com o orgasmo delicioso e meu corpo mole mole a raiva ainda estava ali bem no fundo da minha mente, levanto rápido fazendo seu corpo cai para o lado.
- Não vou cair de novo, ainda estou furiosa. - Ele se encosta na cabeceira da cama e me puxa para sentar em seu colo.
Beija meu pescoço.
- Quer me contar o porque está tão furiosa?
- Porque tinha uma vadia passando a mão em você. - ele para de beijar meu pescoço e seus olhos focam em mim.
- Não estou entendendo amor.
- Está sim, porque as mãos dela estavam em você e não se faça de desentendido.
- Você está com ciúme.
- Ciúme o caralho, eu estou possessa, furiosa, com você principalmente.
- Comigo?
- De quem era o corpo que as mãos dela estavam?
- As mãos dela não estavam...
- Ah não estou cega agora.
- Garotinha..
- Não me venha com garotinha. - Falo já levantando do seu colo pegando minha roupa.
- Karol é só uma ex colega, precisamos do serviço dela.
- Quem precisa você, pelo jeito.
- Não seja dramática, não combina com você.
- Dramática eu, vá se foder Ruggero, corre lá quem sabe ela ainda está te esperando.
- Amor não faz assim, olha eu não tenho nada com ela, é só uma ex colega são anos que não nos víamos ela se empolgou só isso.
- Minha mão também está muito empolga.
- Você me disse que não sentia ciúmes.
- Eu não estou com ciúmes. - Grito.
- Tá certo você não está, imagina nem um pouco, mas como eu disse ela só me encontrou a pedido do Gaston e a trabalho.
Sabe quando você está super hiper mega irritada pois é sou eu, e para não fazer uma miséria você morde o dedão e bate o pé igual uma criança pois é sou eu também.
- Espere, você ouviu o que eu falei?
- Ouvi, e sei o que eu vi e não tem sexo no mundo que me faça ficar quieta. - Dou as costas e abro a porta.
- Ah merda Karol volta aqui, você está exagerando, vem aqui amor.  - Levanto o dedo do meio pra ele e caminho para o elevador.
Chego na entrada do hotel e vejo Rodolfo.
- Vamos, para o estúdio fotográfico.
- Senhorita onde está o Senhor Pasquarelli.
- Ele não vem, podemos ir Rodolfo por favor. - Ele faz que sim.
- Obrigado, estou de mal humor e não quero descontar em ninguém. - Respiro fundo umas dez vezes.

Faço as fotos para a campanha e volto para o hotel tenho uma entrevista, no bar.
Respondo tudo sobre a turnê o disco, minha vida pessoal, sobre Ruggero eles sempre perguntam, e pra quando é o casamento, não temos uma data ainda estamos os dois muito concentrados em nossos trabalhos.
Quando termina Valentina engancha seu braço no meu e caminhamos as duas.
- Temos que nos arrumar para conhecer a família do seu futuro marido. - Ela fala.
- Se ele sobreviver até lá será marido.
- Não seja tão dura. - paro no elevador apertando o botão e estreito os olhos.
- Ok ela estava passando a mão nele, mais vai ver ela só se empolgou não foi nada demais, escuta o que ele tem a dizer.
- Foi exatamente o que ele disse, mais isso não foi o suficiente para minha raiva passar.
- Não vai estragar seu momento por conta de uma que você não sabe nem de que buraco saiu.- Suspiro e encolho os ombros.
- Quando eu vi ela passando a mão nele hoje, minha vontade era de quebrar todos os dedinhos dela, oh céus eu estou com ciúmes. - Resmungo.
- Bem vinda ao clube, acha o que? Mike me da un trabalhão da vontade de furar os olhos de cada recepcionista toda vez que ele passa e estou ao lado dele o que é pior.
- Eu sei, olhar eu nem ligo sei que também tem muitos olhos em cima de mim, mas daí passar a mão em um jeito íntimo
- O que ele disse?
- Que é uma ex colega de trabalho.
- Então pronto se ele disse é porque é, não fica colocando coisa na cabeça não.
- Acho que tem razão, mais que ela tinha cara de puta isso tinha. - Valentina gargalha.
- Sua sorte é que estava vazio e ninguém filmou a mamãe ananzinha arrastando o filho gigante pelas orelhas, essa foi uma comédia ao lembrar não consigo tenho que rir. - Desculpa. - Ela continua rindo.
- Quando eu contei para o Mike pensei que ele teria um infarto de tanto rir. Kah você é a melhor sério. - Dou língua pra ela e o elevador chega em nosso andar, pego na bolsa o cartão-chave.
- Te vejo em algumas horas. - Valentina fala entrando no seu quarto e faço o mesmo, aperto o interruptor fechando a porta mais não acende, uma música começa a tocar, me viro e Ruggero esta sentado na poltrona mais o quarto está cheio de pétalas de rosas pelo chão e várias velas acesas, eu poderia continuar irritada e perguntar pra quem é a macumba que ele está fazendo, mais está tudo tão fofo que me desarma por inteira.
- Vem até aqui meu amor. - Ele me chama apontando para seu colo e largo a bolsa no chão correndo para os seus braços.
Ele cheira meu pescoço e beija meus lábios.
- Sinto muito pelo que aconteceu, só quero que saiba que para mim não existe mais ninguém só você Karol. - Faço que sim e volto a beija-lo, transamos mais foi diferente, foi amor e Ruggero ficava repetindo o quanto me amava.
Chegamos a casa do seu pai para jantar e uma senhora abre a porta e nos cumprimenta.
- Papa sono a casa. - Ruggero fala e seu pai responde.
- Filho estou aqui na cozinha. - Ele segura minha mão e indica a cozinha para Mike e Valentina, o seguimos.
- Hum, que cheiro bom. - Falo e Ruggero sorrir.
- Le tagliatelle non ci credo. - Ruggero fala assim que entra na cozinha.
- Tinha que ser o seu prato, não é todo dia que volta em casa. - O homem a minha frente é Ruggero mais velho idêntico até o sorriso, eles se abraçam e o olhar do meu sogro cai em mim.
- Chi è questa bella donna?
- Papà, minha noiva Karol, amor esse é o meu pai Bruno Pasquarelli.
- Muito prazer senhor Bruno.
- Estou encantado. - Ele beija minha mão.
- Mas sem o senhor.
- Tudo bem acho chato mesmo. - Dou de ombros e ele rir.
- Mike, vem aqui meu garoto. - Mike sorrindo vai até ele e o abraça.
- Pai essa é Valentina prima da Karol e namorada do Mike. - Depois das apresentações Bruno nos delícia com o jantar e histórias de um Ruggero criança.

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